Em Reis – O Pecado, Joabe (Mário Bregieira), comandante do exército de Israel, cresceu num lar desestruturado, cercado de traições e violência. Sua mãe, Zeruia, era uma mulher machucada pela vida e por conta das bagagens que carregava, se transformou numa esposa infiel e, posteriormente, numa prostituta.

Quadro geral:

A mãe era a única referência de mulher e esposa que Joabe e os irmãos tinham e, obviamente, isso se refletiu na vida adulta deles, na forma como eles passaram a enxergar as mulheres e o casamento.

Autossabotagem:

Isso explica o porquê de Joabe ter tanta aversão a casamento. Se hoje ele é casado, é porque foi forçado a fazê-lo, mas a verdade é que nunca teve a intenção de se casar com a Mizpá, embora goste dela. Tudo que ele fazia era usá-la, assim como ele via sua mãe fazer com os homens com quem se relacionava.

Agora, depois de casado, não é diferente. Segue tendo as mesmas atitudes que condenava na mãe. E assim, vive se sabotando e arruinando a própria vida e o próprio casamento.

Lavagem cerebral:

Recentemente, numa conversa dele com o irmão pudemos confirmar o que já sabíamos: que a raiz da sua má conduta como marido está nos traumas que ele carrega por causa do exemplo da mãe.

“Você não lembra da nossa mãe? Mulher é tudo igual, eu é que não vou ser bobo de ser fiel a uma só…”, confessou.

“Essa lavagem cerebral que muitos homens já passaram tem arruinado não só casamentos, mas famílias inteiras. E pior, tem sempre uma ou mais mulheres que os ajudam com isso”, avalia Cristiane Cardoso.

O que dizem os professores da Escola do Amor:

Aliás, pensamentos como esse de Joabe, em relação às mulheres, os professores da Escola do Amor chamam de “falhos”.

Renato Cardoso destaca que o pensamento está tão atrelado aos resultados de todas as áreas da vida de uma pessoa, porque são eles que geram comportamentos, que por sua vez, geram os resultados na vida da pessoa.

• “[Tudo] o que eu faço é porque primeiro eu pensei, senti, cri; então, tudo começa na minha cabeça e manifesta-se no meu comportamento, e aquele comportamento vai gerar o resultado – bom ou ruim – na minha vida. Então, se eu quero mudar a minha vida, eu tenho que começar na raiz, que são os meus pensamentos”, destaca o apresentador.

O que diz o especialista:

Segundo o neurocientista Igor Duarte, a mente humana tende a absorver e tomar como verdade absoluta informações passadas por pessoas que possuem algum tipo de autoridade, a exemplo dos pais, professores, médicos, etc. Mas, com ajuda especializada, é possível se livrar de um histórico ruim deixado no nosso cérebro. Ou seja, é possível eliminar a semente ruim e acrescentar outras sementes (boas) para suprimi-las.

Pensamentos falhos:

Assim como Joabe, muitas pessoas alimentam em suas mentes pensamentos falhos que as impedem de serem felizes na vida amorosa. Tais como:

• “Não vou mudar, esse é o meu jeito” – Na verdade, o que essa frase esconde é um orgulho. Uma dificuldade de admitir que o seu jeito, talvez, não seja tão bom assim.
• Estamos em momentos diferentes – A realidade é que não existe momento igual, pois todos os dias trazem momentos diferentes para nós. É um grande erro esperar que estejam no mesmo momento a vida toda. Então, em um relacionamento, é preciso aprender a se adaptar aos momentos diferentes do outro.
• “É melhor separar” – O melhor na verdade é consertar, se separar do seu jeito, das suas crenças erradas e dos problemas que estavam destruindo o relacionamento.
•  Homem/Mulher é tudo igual  – Não existe ninguém igual, cada pessoa é única, singular. Por isso, você tem que lidar com as pessoas como elas são, com suas diferenças, assim como você também é diferente.

Como desconstruir esses pensamentos falhos:

Participando das palestras da Terapia do Amor, assim, esses pensamentos ruins serão descontruídos e substituídos por pensamentos bons, que serão absorvidos pela sua mente e irão mudar a sua vida amorosa.

A Terapia do Amor acontece todas as quintas-feiras, no Templo de Salomão e em outras localidades. Para saber os horários e endereços, clique aqui.