Jesus: o Pão da Vida
No fim da tarde do Dia de Natal, no encontro Partir do Pão, o Bispo Edir Macedo exortou todos a refletir sobre o amor ao próximo e abençoou todas as famílias
No fim da tarde do Dia de Natal, 25 de dezembro, foi transmitida uma mensagem especial por videoconferência a todos os templos da Universal pelo Bispo Edir Macedo e sua esposa, Ester Bezerra, durante o encontro Partir do Pão. Em todo o País, os participantes levaram um pão à igreja para ser abençoado durante a reunião. “Jesus explicou que Ele era o pão da vida (João 6.35), mas muitos hoje se recusam a ter essa Vida”, disse o Bispo no início.
Ele contou que a expressão “o partir do pão” sempre o faz se lembrar da passagem de Mateus 25.31-45, em que Jesus enfatizou a importância de servir e ajudar aqueles que precisam: “Então lhes responderá, dizendo: Em verdade vos digo que, quando a um destes pequeninos o não fizestes, não o fizestes a mim” (Mateus 25.45). “Jesus se preocupa com todos, incluindo você, e ainda que você não seja de denominação nenhuma, Ele é tão misericordioso que não está separando, mas focando nas pessoas aflitas, deprimidas, doentes e naquelas que estão passando necessidade”, salientou o Bispo.
Muitas pessoas responsabilizam Deus pela situação crítica em que o mundo se encontra, mas, na verdade, o problema está em quem olha apenas para si mesmo e se preocupa apenas com as suas necessidades, como Jesus destacou: “Porque tive fome, e não me destes de comer; tive sede, e não me destes de beber; Sendo estrangeiro, não me recolhestes; estando nu, não me vestistes; e enfermo, e na prisão, não me visitastes” (Mateus 25.42-43). “Há muitos que olham apenas para o seu próprio umbigo, mas isso não é justo diante de Deus. Deus é bom e quem é de Deus é bondoso. Quem é dEle, ainda que não tenha religião, mas tenha e pratique a bondade, se torna um mensageiro da bondade que provém do Criador”, revelou o Bispo.
Dirigindo-se a quem se encontra como Jesus detalhou na passagem bíblica citada acima, o Bispo disse: “eu não posso estar aí com o pão para lhe dar, mas creio que Deus vai providenciar pessoas caridosas e bondosas que vão chegar até você. Deus cuida e se faz notório na vida daqueles que confiam nEle”.
Após a mensagem, em oração para a consagração do pão, o Bispo clamou pelas pessoas que estavam aflitas, feridas, doentes, deprimidas e até mesmo aprisionadas: “ó Poderoso de Israel, o Senhor é um Deus Vivo e se movimenta por toda a Terra, sendo capaz de visitar as pessoas por meio dos seus servos que levam a bondade e a misericórdia. Então eu peço, Senhor, que venha guiar essas pessoas e que aquelas que não O conheceram passem a conhecê-Lo”.
Na oportunidade, Ester Bezerra também determinou em oração: “abençoamos esse pão e que o pão espiritual, que é Jesus, chegue às casas de todos os que estão acompanhando [essa mensagem]. Amém”.
O difícil começo que traz o melhor
No Templo de Salomão, em São Paulo, o encontro foi conduzido pelo Bispo Renato Cardoso, que, em concordância com a fala do Bispo Macedo, fez uma oração por aqueles que estavam em situação de necessidade e não tinham o pão naquele momento, mas o receberam de outras pessoas. Ele afirmou que aquela seria a última vez que estenderiam a mão para pedir, pois, a partir daquele momento, Deus lhes daria condição para também servir a outros.
Na ocasião, o Bispo Renato, que estava acompanhado da esposa, Cristiane Cardoso, também fez uma reflexão sobre a passagem bíblica de Eclesiastes 7.8, que diz: “Melhor é o fim das coisas do que o princípio delas”. Ele explicou que, quando Salomão disse isso, ele queria destacar que o começo de qualquer coisa é difícil, seja um emprego, seja um empreendimento ou um relacionamento. “No início você passa por processos difíceis, mas depois tudo vai se encaixando e se desenvolvendo. Até mesmo a vida com Deus, no início, é mais difícil. E você tem que entender que para mudar de vida precisa passar pelo começo difícil”, esclareceu.
Ele ainda lembrou que há pessoas que afirmam que buscam uma mudança, mas não querem enfrentar as dificuldades ou desafios que isso exige, principalmente no começo e, por isso, passam a aceitar e a conviver com os problemas. “Muitas pessoas preferem viver com o problema porque ele já se tornou algo confortável, elas se acostumaram com o problema. E essa é a pior coisa que pode acontecer”, afirmou o Bispo.
Por fim, ele acrescentou que quem quer uma nova vida e deseja alcançar o que é bom precisa fazer o “trabalho duro” que as situações exigem, inclusive a transformação que o Altar de Deus proporciona. “O Altar também envolve o desconforto inicial de deixar a antiga vida, mudar os comportamentos e fazer o que o Espírito Santo quer que seja feito. E a Salvação, que é o melhor fim, é algo somente para quem persevera em carregar a cruz todos os dias, negando a si mesmo”, concluiu o Bispo.