Joe Biden assina ordem executiva para transgêneros
Até mesmo crianças entraram na discussão, no documento que foi assinado no primeiro dia de mandato
Joe Biden assinou 17 ordens executivas, logo no primeiro dia de mandato. Uma delas visa proteger gays e transgêneros contra a discriminação nas escolas, saúde, no local de trabalho e em demais esferas da vida americana.
O documento, no entanto, tem gerado bastante polêmica, pois inclui crianças no hall dos gays e transgêneros. “As crianças devem ser capazes de aprender sem se preocupar se não terão acesso ao banheiro, vestiário ou esportes escolares”, diz o documento.
Com essa ordem executiva, mulheres trans também devem ter acesso a jogos e campeonatos femininos, assim como homens trans também poderão competir em jogos masculinos.
Ryan Anderson, conservador e membro da Heritage Foundation, afirmou que a ordem executiva de Biden ameaça a “igualdade e justiça nos esportes para pessoas do mesmo sexo” e que a boa medicina deve ser baseada na “realidade de que homens e mulheres são biologicamente diferentes”.
Para o pesquisador Sênior em Princípios Americanos e Políticas Públicas, Ryan T. Anderson, a ordem executiva de Biden é “o fim dos esportes femininos como os conhecemos”.
Segundo ele, “os meninos que se identificam como meninas devem ter permissão para competir nas competições esportivas femininas, os homens que se identificam como mulheres devem ser permitidos em espaços exclusivos para mulheres, os planos de saúde devem pagar pelos procedimentos de transição de gênero e os médicos e hospitais devem realizá-los.”
Agora, segundo a ordem de Biden, as agências de todo o governo norte-americano devem revisar os regulamentos e políticas existentes que proíbem a discriminação sexual e revisem conforme necessário para esclarecer que “sexo” inclui orientação sexual e identidade de gênero.
Transgêneros nas Forças Armadas
Na última segunda-feira (25), Joe Biden assinou outra ordem executiva em favor dos transgêneros. Em seu sexto dia de mandato, o presidente norte-americano suspendeu a proibição de transgêneros ingressarem nas Forças Armadas do país.
“O presidente Biden acredita que a identidade de gênero não deve ser uma barreira para o serviço militar e que a força da América está em sua diversidade”, disse a Casa Branca em comunicado.
A derrubada do impedimento, que foi instituído pelo ex-presidente Donald Trump em 2017, era uma promessa de campanha.