Jornalista da TVI é investigada por suborno de entrevistado
Repórter ofereceu casa, carro, celular, trabalho e documentos em troca de mentiras contra a Universal
A Imprensa de Portugal divulgou nesta quinta-feira (19), a existência de uma investigação por tentativa de suborno, contra a repórter responsável pela série fraudulenta de reportagens que atacam a Igreja Universal do Reino de Deus daquele país.
De acordo com a queixa-crime aberta no Departamento de Investigação e Ação Penal de Lisboa, a jornalista Alexandra Borges ofereceu “uma casa, um carro, um novo celular e trabalho”, além de passagens aéreas para Lisboa, a um dos personagens retratados na série de reportagens da TVI, e sua família.
Em troca, a repórter exigia que o rapaz – que a TVI expôs como tendo sido “sequestrado pela Igreja Universal” quando criança – deveria conceder uma entrevista e mentir sobre sua história, confirmando a farsa criada pela emissora portuguesa.
Ainda segundo a denúncia, a jornalista afirmou que se utilizaria sua “amizade” junto a um antigo primeiro-ministro de Portugal, para “ajudar” a obter novos documentos para o jovem e sua família naquele país, sem esclarecer se tais papéis seriam obtidos de forma lícita.
Alexandra Borges também tentou convencer o entrevistado a trocar de advogado – passando a ser representado por uma profissional indicada pela jornalista – e que não fosse à Justiça para depor contra a TVI.
Mensagens de WhatsApp constam do processo como prova do assédio e da tentativa de aliciamento.
Credibilidade afundando
Há alguns dias, jornais portugueses já haviam revelado que autoridades judiciais concluíram que “não existem quaisquer indícios de uma rede de adoções ilegais, nem irregularidades na retirada das crianças ou na atuação dos tribunais”.
As mentiras criadas pela TVI para atacar a Universal vão desmoronando uma a uma, e consumirão o que resta de credibilidade de uma emissora de televisão que abandonou o Jornalismo para morrer abraçada ao sensacionalismo.
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