Jovem é detida por incentivar o suicídio do namorado

Ela pode pegar até 20 anos de prisão pelo homicídio

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O juiz Lawrence Moniz, da cidade de Taunton, em Massachusetts (Estados Unidos), está julgando Michelle Carter pelo crime de “homicídio involuntário”. Isso porque a jovem, em julho de 2014, quando tinha apenas 17 anos de idade, teria incentivado seu namorado a se matar.

De acordo com a promotora Maryclare Flynn, Michelle enviou várias mensagens de voz e de texto para Conrad Roy, que tinha 18 anos e sofria com depressão. Nessas mensagens, a jovem insistia que Conrad deveria morrer, pois somente assim se livraria de seus problemas.

“Você finalmente vai ser feliz no paraíso. Sem mais dor. Sem mais pensamentos ruins e preocupações. Você será livre”, afirmou Michelle.

Conrad, então, trancou-se em sua caminhonete a fim de se matar por inalação de monóxido de carbono. Durante o processo, com medo, ele saiu do carro e ouviu de sua namorada frases como “Então, parece que você não vai fazer, tudo isso para nada. Eu só estou confusa, porque você estava tão pronto e determinado” e “Você está apenas tornando as coisas mais difíceis para você mesmo adiando, você simplesmente tem que fazer isso”. Conrad acabou voltando para o carro e se matando.

Maryclare Flynn afirmou que, de acordo com os amigos, Michelle queria chamar atenção no papel de “namorada de luto”. Após a morte do rapaz, ela chegou a angariar doações em dinheiro para conscientizar as pessoas sobre saúde mental.

Michelle e Conrad namoraram por dois anos antes da tragédia. Como moravam em cidades diferentes, encontraram-se poucas vezes. Mesmo assim, a promotoria acredita que o incentivo da jovem foi fundamental no suicídio. Afinal, Michelle permaneceu ao telefone com Conrad durante os 40 minutos em que ele tentava se matar na caminhonete e, ao em vez de ligar para a polícia ou familiares, ela instigou o rapaz a dar cabo da própria vida.

Se for condenada, Michelle pode pegar até 20 anos de prisão.

Para que servem os companheiros

“Está bem claro na história de como tudo começou, que Deus criou o homem e a mulher para servir um ao outro. O homem foi chamado de marido, que quer dizer ‘cuidador’. […] A mulher, por sua vez, foi chamada por Deus de ‘auxiliadora’ de seu marido”, explica o escritor Renato Cardoso, autor do livro “Namoro Blindado.

De acordo com ele, os cônjuges existem para se doarem um ao outro, demonstrando o amor da maneira como Deus o concebeu. Já os namoros servem para descobrir se ambos têm os mesmos objetivos e estão dispostos a viver conforme Deus orienta: em uma competição sadia para descobrir quem faz bem ao outro, onde os dois são sempre vencedores.

“Não há como errar na interpretação. A ideia de Deus para o casamento foi que o homem servisse a mulher e vice-versa”, afirma Renato. “Isso é amor de verdade”.

Infelizmente, porém, em vez de iniciarem relacionamentos pensando em servir ao, as pessoas têm entrado em namoros e casamentos para se servirem do outro. E, dessa maneira, é preciso muita dedicação para verdadeiramente descobrir se o companheiro é o parceiro ideal para compartilhar a vida ou apenas uma porta por onde o mal pode entrar. Esse trabalho dedicado é necessário porque, de acordo com o bispo Edir Macedo, “não só o Espírito de Deus, mas também o espírito de Satanás tem disputado cada coração humano”.

Ele explica que as batalhas pelos corações “têm sido travadas na Terra. As armas usadas são as suas respectivas palavras. Como Deus, os espíritos imundos têm feito uso da palavra”.

Um desses espíritos, por exemplo, ocasionou o suicídio de Conrad Roy. Com suas palavras, influenciou as atitudes do casal que perdeu a vida – ele pelo suicídio, ela pela provável prisão.

De acordo com o bispo Edir Macedo, “a Palavra de Deus produz fé, segurança e vida eterna; mas a palavra do diabo produz dúvidas, dívidas, insegurança, medo, ansiedade, preocupação, desequilíbrio e morte eterna”. E os dois possuem servos trabalhando nesse exato momento.

Portanto, antes de iniciar um namoro, procure conhecer bem a outra pessoa. Se você precisa de aconselhamento para descobrir como fazer isso, participe da Terapia do Amor, que acontece todas as quintas-feiras, na Universal, e receba as orientações necessárias.

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Colaborador

Por Andre Batista / Imagem: Reprodução Facebook