De acordo com dados do Ministério da Saúde, no Brasil, cerca de 1,4% da população doa sangue assiduamente, o que representa 14 pessoas a cada mil habitantes e totalizou cerca de três milhões de doações de sangue no Sistema Único de Saúde (SUS) em 2023.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) sugere que de 1% a 3% da população do país seja doadora regular, mas, apesar de o Brasil estar em conformidade com o quadro estipulado pela entidade, é importante que o número de doadores aumente para que os bancos de sangue de todo o País permaneçam abastecidos. Por aqui, nos últimos quatro anos, a quantidade de bolsas coletadas caiu 2,5%, ao mesmo tempo que as transfusões de sangue aumentaram 4,8% no mesmo período.

Eduardo Fróes, presidente da Associação Brasileira de Talassemia (Abrasta), comenta que essa queda de doações ocorre principalmente por falta de informação. O desconhecimento sobre o assunto resulta em medos e preconceitos infundados sobre o processo, mas, segundo Fróes, doar sangue realmente salva vidas: “as transfusões sanguíneas são parte crucial do tratamento de muitas pessoas, sejam estes pacientes oncológicos, de talassemia (tipo de anemia hereditária), acidentados, pessoas com indicação para cirurgias ou até mesmo aquelas que passam por situações de tragédias ambientais. Doar sangue é um gesto de amor ao próximo”.

As pessoas que desejam se tornar doadoras de sangue não precisam se preocupar, pois trata-se de um procedimento totalmente seguro, como reforça Fróes: “os materiais usados são todos esterilizados e descartáveis. Além disso, o doador passará por uma avaliação prévia, para garantir que esteja em condições adequadas para fazer a doação, e também será monitorado pelos profissionais durante todo o processo. As bolsas doadas também são seguras e seu conteúdo passa por testes específicos, que garantem a qualidade do sangue que será utilizado posteriormente na transfusão”.

Com o intuito de conscientizar sobre o assunto é que ocorre a Campanha Junho Vermelho, com ações que levam informação e lembram que qualquer pessoa pode um dia precisar receber uma transfusão e não somente quem tem problemas de saúde, como câncer e talassemia.

Durante este mês, inclusive, a Abrasta e a Associação Brasileira de Linfoma e Leucemia (Abrale) realizam a campanha intitulada Doe sangue e salve vidas! Um dia, você também pode precisar. Sua atitude reflete em todos. Ela, diz Frões, “é realizada com o objetivo de mostrar que qualquer pessoa pode precisar de uma doação e que, por isso, é fundamental que o brasileiro seja um doador de sangue voluntário e salve mais vidas”.

Grupo da Saúde Universal

O Grupo da Saúde Universal (GSU) abraça essa causa e neste mês intensifica suas ações em prol da doação de sangue, com iniciativas nos templos da Universal e em hemocentros. Para colaborar, procure um agente do GSU na Universal mais próxima ou acompanhe as campanhas pelo Instagram @gsubrasil.

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