Juventude sem limites

Muitos jovens não medem as consequências dos seus atos. Por que será?

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“Evento para curtir de boa, novas pessoas, tira foto, e beijar muito, volta com a boca doendo kkk, vem todo mundo.”

Essa é a descrição de um evento no Facebook que chamou atenção do Brasil no último dia 5, um domingo. É o chamado “Rolezinho do Beijo”, que acontece, geralmente, no primeiro domingo de cada mês, no Parque do Ibirapuera, na capital paulista. Mas no encontro rolam muito mais do que beijos inocentes. O uso de álcool e drogas acontece livremente no local. Os vigilantes do local afirmam que é quase impossível controlar milhares de pessoas ao mesmo tempo.

Do lado de fora do parque, ambulantes vendem bebida sem serem incomodados por qualquer fiscalização. Outro choque: a idade dos participantes do evento varia de 11 a 28 anos, segundo reportagem da Folha de S.Paulo. Um prato cheio para casos de estupro e pedofilia.

O flagrante foi revelado também pela Record TV, durante o programa “SP no Ar”. Uma câmera escondida mostra jovens abusando das drogas e nem sequer conseguindo andar, além de registro de coma alcoólico. Assista abaixo:

Fora do Brasil

Outro caso, dessa vez em Melbourne, na Austrália, também mostra a falta de limites de alguns jovens. Aos 13 anos, Cassidy Trevan sofria bullying de colegas que chegaram ao extremo de atraí-la para um local para que fosse abusada sexualmente por dois meninos. Após a violência, a jovem sofreu com crises de ansiedade, pesadelos e, mesmo mudando de escola, continuou sendo perseguida nas redes sociais e até nas ruas. Ela se matou 2 anos depois, aos 15 anos.

A mãe, de Cassidy, Linda Trevan, descobriu o ocorrido em uma carta no computador da estudante, após a morte dela. Ela divulgou o conteúdo ao jornal The Sun, como parte de sua luta pela punição dos agressores.

Onde está o problema?

Esses casos chamam atenção para o atual comportamento da juventude. Seria o núcleo familiar a raiz desse problema?

Dados de uma pesquisa realizada pela PUC/RS em 2015, sobre ideias e aspirações do jovem brasileiro, apontam que 37,2% deles têm os seus valores vindos, principalmente, da criação em casa. Os pais também são os principais influenciadores na tomada de decisões para 31,3%. Para finalizar, eles consideram como atributos fundamentais para a família o amor (74,7%), o respeito (72,7%) e o diálogo (52,4%).

Parece que para as estatísticas tudo corre bem. Sendo assim, das duas uma: ou os ensinamentos aprendidos em casa são ruins ou, se não, eles não têm dado ouvidos às coisas boas que os pais orientam.

Mas outro fator é extremamente relevante: a ausência de Deus.

A mesma pesquisa também mostra que os que se declararam ateus, agnósticos e que têm fé sem religião somaram 32,14%. Além disso, grande parte relatou encontrar aceitação e liberdade no paganismo, agnosticismo e ateísmo, grupos que não têm nada a ver com Deus. Ao se distanciar do Criador, as pessoas podem até pensar que são livres e podem fazer o que quiserem, mas se tornam escravas de seus desejos. Trazem prejuízos para si mesmas e aos outros ao redor.

O homem mais sábio da Terra, Salomão, afirma, no livro bíblico de Eclesiastes, capítulo 12, versículo 13: “De tudo o que se tem ouvido, o fim é: Teme a Deus, e guarda os Seus mandamentos; porque isto é o dever de todo o homem.

Deus não nos impede de nos divertirmos, de aproveitar a vida. Ele, como qualquer bom pai, só quer que o façamos de forma saudável. Mais do que problemas sociais ou familiares, as notícias que têm chocado a população começam na falta de obediência à voz de Deus. Enquanto a juventude não se voltar para Ele, casos como esses relatados nessa matéria só tendem a crescer.

Força Jovem Universal (FJU)

A Força Jovem Universal (FJU) realiza um trabalho intenso voltado para a juventude. Projetos sociais, culturais e esportivos são usados para resgatar jovens do crime, dos vícios e de uma vida triste e vazia. Acesse aqui o blog oficial do grupo e veja as ações realizadas. Participe.

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Colaborador

Por Rafaella Rizzo / Fotos: Thinkstock