Leia a Bíblia em 1 ano – 52º dia

Êxodo 3, Lucas 8 e Jó 21

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“O meu povo está sendo destruído, porque lhe falta o conhecimento…” Oséias 4.6

Conhecer a Bíblia é muito importante para todos nós, especialmente nos momentos mais difíceis de nossas vidas, pois Deus fala conosco por meio de Sua Palavra. O Espírito Santo nos conduz, nos orienta, e quando passamos por tribulações, Ele nos faz lembrar do que está escrito na Bíblia, de uma Palavra de Deus que nos conforte. Mas só nos lembraremos se tivermos conhecimento Dela.

Por isso, elaboramos um plano para que você leia a Bíblia em 1 ano. Se você ainda não começou, comece agora, não deixe para amanhã. Você verá o quanto isso transformará a sua vida.

Se você já está nesse propósito, acompanhe a leitura de hoje:

Êxodo 3

1. E apascentava Moisés o rebanho de Jetro, seu sogro, sacerdote em Midiã; e levou o rebanho atrás do deserto, e chegou ao monte de Deus, a Horebe.

2. E apareceu-lhe o anjo do Senhor em uma chama de fogo do meio duma sarça; e olhou, e eis que a sarça ardia no fogo, e a sarça não se consumia.

3. E Moisés disse: Agora me virarei para lá, e verei esta grande visão, porque a sarça não se queima.

4. E vendo o Senhor que se virava para ver, bradou Deus a ele do meio da sarça, e disse: Moisés, Moisés. Respondeu ele: Eis-me aqui.

5. E disse: Não te chegues para cá; tira os sapatos de teus pés; porque o lugar em que tu estás é terra santa.

6. Disse mais: Eu sou o Deus de teu pai, o Deus de Abraão, o Deus de Isaque, e o Deus de Jacó. E Moisés encobriu o seu rosto, porque temeu olhar para Deus.

7. E disse o Senhor: Tenho visto atentamente a aflição do meu povo, que está no Egito, e tenho ouvido o seu clamor por causa dos seus exatores, porque conheci as suas dores.

8. Portanto desci para livrá-lo da mão dos egípcios, e para fazê-lo subir daquela terra, a uma terra boa e larga, a uma terra que mana leite e mel; ao lugar do cananeu, e do heteu, e do amorreu, e do perizeu, e do heveu, e do jebuseu.

9. E agora, eis que o clamor dos filhos de Israel é vindo a mim, e também tenho visto a opressão com que os egípcios os oprimem.

10. Vem agora, pois, e eu te enviarei a Faraó para que tires o meu povo (os filhos de Israel) do Egito.

11. Então Moisés disse a Deus: Quem sou eu, que vá a Faraó e tire do Egito os filhos de Israel?

12. E disse: Certamente eu serei contigo; e isto te será por sinal de que eu te enviei: Quando houveres tirado este povo do Egito, servireis a Deus neste monte.

13. Então disse Moisés a Deus: Eis que quando eu for aos filhos de Israel, e lhes disser: O Deus de vossos pais me enviou a vós; e eles me disserem: Qual é o seu nome? Que lhes direi?

14. E disse Deus a Moisés: EU SOU O QUE SOU. Disse mais: Assim dirás aos filhos de Israel: EU SOU me enviou a vós.

15. E Deus disse mais a Moisés: Assim dirás aos filhos de Israel: O Senhor Deus de vossos pais, o Deus de Abraão, o Deus de Isaque, e o Deus de Jacó, me enviou a vós; este é meu nome eternamente, e este é meu memorial de geração em geração.

16. Vai, e ajunta os anciãos de Israel e dize-lhes: O Senhor Deus de vossos pais, o Deus de Abraão, de Isaque e de Jacó, me apareceu, dizendo: Certamente vos tenho visitado e visto o que vos é feito no Egito.

17. Portanto eu disse: Far-vos-ei subir da aflição do Egito à terra do cananeu, do heteu, do amorreu, do perizeu, do heveu e do jebuseu, a uma terra que mana leite e mel.

18. E ouvirão a tua voz; e irás, tu com os anciãos de Israel, ao rei do Egito, e dirlhe-eis: O Senhor Deus dos hebreus nos encontrou. Agora, pois, deixa-nos ir caminho de três dias para o deserto, para que sacrifiquemos ao Senhor nosso Deus.

19. Eu sei, porém, que o rei do Egito não vos deixará ir, nem ainda por uma mão forte.

20. Porque eu estenderei a minha mão, e ferirei ao Egito com todas as minhas maravilhas que farei no meio dele; depois vos deixará ir.

21. E eu darei graça a este povo aos olhos dos egípcios; e acontecerá que, quando sairdes, não saireis vazios,

22. P or que cada mulher pedirá à sua vizinha e à sua hóspeda jóias de prata, e jóias de ouro, e vestes, as quais poreis sobre vossos filhos e sobre vossas filhas; e despojareis os egípcios.

Lucas 8

1. E aconteceu, depois disto, que andava de cidade em cidade, e de aldeia em aldeia, pregando e anunciando o evangelho do reino de Deus; e os doze iam com ele,

2. E algumas mulheres que haviam sido curadas de espíritos malignos e de enfermidades: Maria, chamada Madalena, da qual saíram sete demônios;

3. E Joana, mulher de Cuza, procurador de Herodes, e Suzana, e muitas outras que o serviam com seus bens.

4. E, ajuntando-se uma grande multidão, e vindo de todas as cidades ter com ele, disse por parábola:

5. Um semeador saiu a semear a sua semente e, quando semeava, caiu alguma junto do caminho, e foi pisada, e as aves do céu a comeram;

6. E outra caiu sobre pedra e, nascida, secou-se, pois que não tinha umidade;

7. E outra caiu entre espinhos e crescendo com ela os espinhos, a sufocaram;

8. E outra caiu em boa terra, e, nascida, produziu fruto, a cento por um. Dizendo ele estas coisas, clamava: Quem tem ouvidos para ouvir, ouça.

9. E os seus discípulos o interrogaram, dizendo: Que parábola é esta?

10. E ele disse: A vós vos é dado conhecer os mistérios do reino de Deus, mas aos outros por parábolas, para que vendo, não vejam, e ouvindo, não entendam.

11. Esta é, pois, a parábola: A semente é a palavra de Deus;

12. E os que estão junto do caminho, estes são os que ouvem; depois vem o diabo, e tira-lhes do coração a palavra, para que não se salvem, crendo;

13. E os que estão sobre pedra, estes são os que, ouvindo a palavra, a recebem com alegria, mas, como não têm raiz, apenas crêem por algum tempo, e no tempo da tentação se desviam;

14. E a que caiu entre espinhos, esses são os que ouviram e, indo por diante, são sufocados com os cuidados e riquezas e deleites da vida, e não dão fruto com perfeição;

15. E a que caiu em boa terra, esses são os que, ouvindo a palavra, a conservam num coração honesto e bom, e dão fruto com perseverança.

16. E ninguém, acendendo uma candeia, a cobre com algum vaso, ou a põe debaixo da cama; mas põe-na no velador, para que os que entram vejam a luz.

17. Porque não há coisa oculta que não haja de manifestar-se, nem escondida que não haja de saber-se e vir à luz.

18. Vede, pois, como ouvis; porque a qualquer que tiver lhe será dado, e a qualquer que não tiver até o que parece ter lhe será tirado.

19. E foram ter com ele sua mãe e seus irmãos, e não podiam aproximar-se dele, por causa da multidão.

20. E foi-lhe dito: Estão fora tua mãe e teus irmãos, que querem ver-te.

21. Mas, respondendo ele, disse-lhes: Minha mãe e meus irmãos são aqueles que ouvem a palavra de Deus e a executam.

22. E aconteceu que, num daqueles dias, entrou num barco com seus discípulos, e disse-lhes: Passemos para o outro lado do lago. E partiram.

23. E, navegando eles, adormeceu; e sobreveio uma tempestade de vento no lago, e enchiam-se de água, estando em perigo.

24. E, chegando-se a ele, o despertaram, dizendo: Mestre, Mestre, perecemos. E ele, levantando-se, repreendeu o vento e a fúria da água; e cessaram, e fez-se bonança.

25. E disse-lhes: Onde está a vossa fé? E eles, temendo, maravilharam-se, dizendo uns aos outros: Quem é este, que até aos ventos e à água manda, e lhe obedecem?

26. E navegaram para a terra dos gadarenos, que está defronte da Galiléia.

27. E, quando desceu para terra, saiu-lhe ao encontro, vindo da cidade, um homem que desde muito tempo estava possesso de demônios, e não andava vestido, nem habitava em qualquer casa, mas nos sepulcros.

28. E, quando viu a Jesus, prostrou-se diante dele, exclamando, e dizendo com grande voz: Que tenho eu contigo, Jesus, Filho do Deus Altíssimo? Peço-te que não me atormentes.

29. Porque tinha ordenado ao espírito imundo que saísse daquele homem; pois já havia muito tempo que o arrebatava. E guardavam-no preso, com grilhões e cadeias; mas, quebrando as prisões, era impelido pelo demônio para os desertos.

30. E perguntou-lhe Jesus, dizendo: Qual é o teu nome? E ele disse: Legião; porque tinham entrado nele muitos demônios.

31. E rogavam-lhe que os não mandasse para o abismo.

32. E andava ali pastando no monte uma vara de muitos porcos; e rogaram-lhe que lhes concedesse entrar neles; e concedeu-lho.

33. E, tendo saído os demônios do homem, entraram nos porcos, e a manada precipitou-se de um despenhadeiro no lago, e afogou-se.

34. E aqueles que os guardavam, vendo o que acontecera, fugiram, e foram anunciá-lo na cidade e nos campos.

35. E saíram a ver o que tinha acontecido, e vieram ter com Jesus. Acharam então o homem, de quem haviam saído os demônios, vestido, e em seu juízo, assentado aos pés de Jesus; e temeram.

36. E os que tinham visto contaram-lhes também como fora salvo aquele endemoninhado.

37. E toda a multidão da terra dos gadarenos ao redor lhe rogou que se retirasse deles; porque estavam possuídos de grande temor. E entrando ele no barco, voltou.

38. E aquele homem, de quem haviam saído os demônios, rogou-lhe que o deixasse estar com ele; mas Jesus o despediu, dizendo:

39. Torna para tua casa, e conta quão grandes coisas te fez Deus. E ele foi apregoando por toda a cidade quão grandes coisas Jesus lhe tinha feito.

40. E aconteceu que, quando voltou Jesus, a multidão o recebeu, porque todos o estavam esperando.

41. E eis que chegou um homem de nome Jairo, que era príncipe da sinagoga; e, prostrando-se aos pés de Jesus, rogava-lhe que entrasse em sua casa;

42. Porque tinha uma filha única, quase de doze anos, que estava à morte. E indo ele, apertava-o a multidão.

43. E uma mulher, que tinha um fluxo de sangue, havia doze anos, e gastara com os médicos todos os seus haveres, e por nenhum pudera ser curada,

44. Chegando por detrás dele, tocou na orla do seu vestido, e logo estancou o fluxo do seu sangue.

45. E disse Jesus: Quem é que me tocou? E, negando todos, disse Pedro e os que estavam com ele: Mestre, a multidão te aperta e te oprime, e dizes: Quem é que me tocou?

46. E disse Jesus: Alguém me tocou, porque bem conheci que de mim saiu virtude.

47. Então, vendo a mulher que não podia ocultar-se, aproximou-se tremendo e, prostrando-se ante ele, declarou-lhe diante de todo o povo a causa por que lhe havia tocado, e como logo sarara.

48. E ele lhe disse: Tem bom ânimo, filha, a tua fé te salvou; vai em paz.

49. Estando ele ainda falando, chegou um dos do príncipe da sinagoga, dizendo: A tua filha está morta, não incomodes o Mestre.

50. Jesus, porém, ouvindo-o, respondeulhe, dizendo: Não temas; crê somente, e será salva.

51. E, entrando em casa, a ninguém deixou entrar, senão a Pedro, e a Tiago, e a João, e ao pai e a mãe da menina.

52. E todos choravam, e a pranteavam; e ele disse: Não choreis; não está morta, mas dorme.

53. E riam-se dele, sabendo que estava morta.

54. Mas ele, pondo-os todos fora, e pegando-lhe na mão, clamou, dizendo: Levanta-te, menina.

55. E o seu espírito voltou, e ela logo se levantou; e Jesus mandou que lhe dessem de comer.

56. E seus pais ficaram maravilhados; e ele lhes mandou que a ninguém dissessem o que havia sucedido.

Jó 21

1. Respondeu, porém, Jó, dizendo:

2. Ouvi atentamente as minhas razões; e isto vos sirva de consolação.

3. Sofrei-me, e eu falarei; e havendo eu falado, zombai.

4. Porventura eu me queixo de algum homem? Porém, ainda que assim fosse, por que não se angustiaria o meu espírito?

5. Olhai para mim, e pasmai; e ponde a mão sobre a boca.

6. Porque, quando me lembro disto me perturbo, e a minha carne é sobressaltada de horror.

7. Por que razão vivem os ímpios, envelhecem, e ainda se robustecem em poder?

8. A sua descendência se estabelece com eles perante a sua face; e os seus renovos perante os seus olhos.

9. As suas casas têm paz, sem temor; e a vara de Deus não está sobre eles.

10. O seu touro gera, e não falha; pare a sua vaca, e não aborta.

11. Fazem sair as suas crianças, como a um rebanho, e seus filhos andam saltando.

12. Levantam a voz, ao som do tamboril e da harpa, e alegram-se ao som do órgão.

13. Na prosperidade gastam os seus dias, e num momento descem à sepultura.

14. E, todavia, dizem a Deus: Retira-te de nós; porque não desejamos ter conhecimento dos teus caminhos.

15. Quem é o Todo-Poderoso, para que nós o sirvamos? E que nos aproveitará que lhe façamos orações?

16. Vede, porém, que a prosperidade não está nas mãos deles; esteja longe de mim o conselho dos ímpios!

17. Quantas vezes sucede que se apaga a lâmpada dos ímpios, e lhes sobrevém a sua destruição? E Deus na sua ira lhes reparte dores!

18. Porque são como a palha diante do vento, e como a pragana, que arrebata o redemoinho.

19. Deus guarda a sua violência para seus filhos, e dá-lhe o pago, para que o conheça.

20. Seus olhos verão a sua ruína, e ele beberá do furor do Todo-Poderoso.

21. Por que, que prazer teria na sua casa, depois de morto, cortando-se-lhe o número dos seus meses?

22. Porventura a Deus se ensinaria ciência, a ele que julga os excelsos?

23. Um morre na força da sua plenitude, estando inteiramente sossegado e tranqüilo.

24. Com seus baldes cheios de leite, e a medula dos seus ossos umedecida.

25. E outro, ao contrário, morre na amargura do seu coração, não havendo provado do bem.

26. Juntamente jazem no pó, e os vermes os cobrem.

27. Eis que conheço bem os vossos pensamentos; e os maus intentos com que injustamente me fazeis violência.

28. Porque direis: Onde está a casa do príncipe, e onde a tenda em que moravam os ímpios?

29. Porventura não perguntastes aos que passam pelo caminho, e não conheceis os seus sinais,

30. Que o mau é preservado para o dia da destruição; e arrebatado no dia do furor?

31. Quem acusará diante dele o seu caminho, e quem lhe dará o pago do que faz?

32. Finalmente é levado à sepultura, e vigiam-lhe o túmulo.

33. Os torrões do vale lhe são doces, e o seguirão todos os homens; e adiante dele foram inumeráveis.

34. Como, pois, me consolais com vaidade? Pois nas vossas respostas ainda resta a transgressão.

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Colaborador

Da Redação