A liberdade de fé é um direito fundamental, mas em algumas partes do mundo, viver de acordo com a própria fé é um ato de coragem. Na Colômbia, cristãos indígenas – como Martha – enfrentam intensa oposição por buscarem oferecer uma educação baseada em seus valores. Sua história é um exemplo de resiliência e esperança em meio a desafios implacáveis.

O que você precisa saber:

De acordo com o Portas Abertas, Martha, uma cristã indígena, já foi interrogada oito vezes por um grupo armado devido à escola que abriu para crianças filhas de cristãos perseguidos. Fundada em 2008, a instituição atende 84 alunos de zero a quatro anos, oferecendo um ambiente livre de discriminação.

Nas escolas tradicionais indígenas, as crianças são obrigadas a seguir práticas religiosas da comunidade, enfrentando ameaças e punições caso não obedeçam. Pais cristãos também sofrem represálias, como a perda de benefícios governamentais, se recusarem a enviar seus filhos para essas escolas.

Apesar de pressões e da falta de recursos, Martha e outros cristãos continuam firmes em seu propósito, mantendo a escola sem apoio financeiro ou infraestrutura adequada. O sonho de Martha é adquirir um terreno próprio e garantir que seus alunos tenham acesso ao ensino superior.

Por que é importante:

A história de Martha reflete um problema maior enfrentado por cristãos indígenas na Colômbia: a perseguição sistemática em várias áreas da vida.

Além das dificuldades educacionais, muitos enfrentam negação de assistência médica e apoio governamental. Jovens são impedidos de ingressar na universidade, pois os líderes indígenas frequentemente retêm documentos necessários para bolsas de estudo.

A organização Portas Abertas registrou 66 incidentes recentes envolvendo discriminação, ameaças, deslocamento forçado e até fechamento de igrejas, afetando 484 cristãos indígenas. Isso revela a magnitude da luta pela liberdade religiosa nessa região.

O que analisar:

A situação enfrentada pelos cristãos indígenas na Colômbia desafia a refletir sobre questões profundas.

Assim, Martha ensina que, mesmo em meio às adversidades, a fé pode ser uma fonte de força e inspiração. Sua história mostra que a vida espiritual não é apenas um refúgio, mas também uma força motriz para a superação e a construção de um futuro melhor. Em tempos de sofrimento, a presença de Deus traz paz, propósito e cura para a mente e o coração.

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