Maconha: usuários têm 20 vezes mais chances de usarem outras drogas ilícitas
Independentemente da idade de ingresso ao consumo, a droga é prejudicial
Usuários de maconha têm 20 vezes mais probabilidade de utilizar outras drogas ilícitas. A informação vem de um estudo realizado pela Universidade de Queensland (Austrália).
De acordo com o estudo, os usuários de maconha também têm, pelo menos, três vezes mais chances de utilizar bebidas alcoólicas com alto nível de risco e sete vezes mais probabilidade de consumir cigarro de nicotina.
Para chegar a essa conclusão, os pesquisadores acompanharam 1.792 alunos de ensino médio durante 15 anos. Entre eles houve três grupos de pessoas: os que não fumam maconha, os que iniciaram o uso na adolescência e os que iniciaram por volta dos 20 anos de idade.
Confira, no gráfico abaixo, a porcentagem de aumento do uso de outras substâncias por quem inicia o consumo de maconha na adolescência e na vida adulta:
Além disso, quem fuma maconha tem mais chances de desenvolver depressão e menos chances de conseguir um trabalho remunerado. O autor principal do estudo, Dr. Gary Chan, ainda revela:
“Em comparação com os não usuários, os usuários regulares de cannabis são mais propensos a se envolver no consumo de álcool de alto risco, fumar tabaco, usar outras drogas ilícitas e não estar em um relacionamento aos 35 anos.”
Mude os hábitos
Conforme o estudo australiano indica, a maior parte das pessoas utiliza a maconha de maneira “recreativa”, como um hábito para relaxar ou esvaziar a mente. Entretanto, esse hábito, mesmo que não seja rotineiro, é capaz de causar enormes prejuízos.
Em seu blog, o Bispo Renato Cardoso reitera que “maus hábitos podem destruir sua vida aos poucos, sem você perceber”.
É exatamente o que acontece com os usuários de maconha. Aparentemente, estão apenas “curtindo”. Em uma visão mais ampla, porém, até a capacidade de manter um relacionamento é afetada pelo mau hábito.
“Se você deseja acabar com um hábito, uma maneira é criar um ambiente que de alguma forma lhe impossibilite de praticá-lo”, prossegue o Bispo Renato. “As pessoas pagam uma fortuna para quê? Para se internarem em tais centros de reabilitação onde o ambiente as impossibilita de continuar praticando seus hábitos. E por que a maioria das pessoas que saem de lá até melhor, logo voltam a cair no antigo vício? É por que a maioria das pessoas deixa a reabilitação e voltam para o antigo ambiente e as circunstâncias que as levam direto para o antigo hábito!”
Todavia, contar com a própria força para mudar um hábito tão grave quanto o vício em maconha é um erro. O dependente precisa buscar ajuda o mais rápido possível, antes que sua vida seja totalmente destruída.
A Universal realiza o Tratamento Para a Cura dos Vícios justamente com o objetivo de auxiliar as pessoas que querem se libertar da dependência. Clique aqui e descubra como o Tratamento funciona; e quando e onde participar.