O livro bíblico de Ester conta a história de uma jovem judia que se tornou rainha ao se casar com o rei persa Assuero (Xerxes 1º, no grego), que governou entre 486 a 465 antes de Cristo (a.C.). O nome hebraico de Ester era Hadassa e ela foi adotada pelo primo Mordecai. A Bíblia não esclarece o que aconteceu com os pais dela, sabemos apenas que ela era órfã.

Ester teve um papel importante na história do povo separado por Deus. Porque, por meio dela, os judeus, da época, foram poupados de um terrível extermínio arquitetado por um persa chamado Hamã. Ela ficou sabendo da trama por meio de Mordecai. Então, ela precisou intervir, pedindo ajuda para o rei Assuero.

Entretanto, quem se apresentasse diante do rei poderia ser condenado à morte. Muito provavelmente, ele era difícil de lidar, porque o historiador grego Heródoto o caracteriza como uma pessoal cruel e excêntrica. Por isso, Ester pediu que todo o povo judeu jejuasse por três dias para que ela pudesse falar com Assuero e ser atendida. Assim, durante um banquete, Ester expôs a sua preocupação diante do rei, que mandou executar Hamã.

Em memória a esse livramento foi instituída uma celebração anual chamada “Festa de Purim” em que o livro de Ester era lido e o episódio era relembrado.

Manuscrito de Ester

E, recentemente, uma família doou para a Biblioteca Nacional de Israel, em Jerusalém, um dos manuscritos mais antigos do mundo do livro de Ester. Ele é datado de 1465, período anterior à expulsão dos judeus da Península Ibérica (Portugal e Espanha). Possivelmente, esse rolo de couro foi lido em celebrações de Purim, daquele período. As informações são do canal televisivo i24NEWS.

Você pode conferir a digitalização do pergaminho aqui.

Na plataforma Univer Vídeo, você também encontra a produção “A história de Ester“, que ilustra esta narrativa.