Mariana Gallindo estreia na TV em ‘Gênesis’: ‘Feliz e emocionada’

Atriz, que interpreta Zade na novela, falou da expectativa para se ver nas telinhas

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Depois de 15 anos no teatro musical e com mais de 20 espetáculos no currículo, Mariana Gallindo faz sua estreia na televisão na superprodução Gênesis. A atriz contou, em entrevista ao R7, que já estava em busca de desafios quando surgiu o convite para a novela.

“Há alguns anos, senti que precisava ampliar meu campo de atuação, trabalhar em diferentes meios, alcançar novos públicos e viver novas experiências. Sempre tive admiração por televisão e finalmente o momento de trabalhar neste novo universo chegou. Foi uma grata surpresa! Desde então mergulhei de cabeça no universo de Gênesis”, comemorou.

A expectativa de Mariana para se ver nas telinhas é grande: “Cada trailer que é divulgado me arrepia. Fico muito feliz e emocionada por fazer parte de uma produção tão cuidadosa e de tanta qualidade”.

Na trama bíblica, a atriz vive Zade, esposa de Elisá (Marcello Gonçalves) e mãe de Liba (Pâmela Tomé). Uma mulher confiante e cúmplice de sua família, retratada na fase Torre de Babel. Mariana comentou sobre a preparação para a personsagem e o que trouxe de experiência na bagagem para as telinhas.

“Trouxe do teatro disciplina, disponibilidade, ousadia, controle emocional e, para mim o fundamental, senso de coletividade, para saber que todos estamos juntos para contar a história”, declarou.

Confira, a seguir, a entrevista completa:

R7 – A novela ‘Gênesis’ marca sua estreia na televisão. Esse novo universo já era algo que você buscava, além dos espetáculos e musicais no teatro?
Mariana Gallindo – Trabalho com teatro musical há 15 anos, já fiz 20 espetáculos e há alguns anos comecei a buscar mais desafios. Senti que precisava ampliar meu campo de atuação, trabalhar em diferentes meios, alcançar novos públicos e viver novas experiências. Sempre tive admiração por televisão e finalmente o momento de trabalhar neste novo universo chegou. Acho que tudo tem seu momento e um propósito, se demoraram 15 anos para eu entrar numa novela é porque eu precisava de maturidade e experiência para entregar o meu melhor para o público e para os profissionais deste meio.

R7 – Como surgiu o convite para a novela?
Mariana – Em outubro de 2018 surgiu o teste para a novela, fiz, gostei muito do meu teste, mas não obtive resposta. Achei que não tinha passado e já estava me preparando para ensaiar uma nova peça em São Paulo quando, em dezembro de 2018, me ligaram para dizer que eu viveria Zade. Foi uma grata surpresa! Desde então mergulhei de cabeça no universo de Gênesis.

R7 – Qual a expectativa para se ver nas telinhas?
Mariana – Cada trailer que é divulgado me arrepia. Fico muito feliz e emocionada por fazer parte de uma produção tão cuidadosa e de tanta qualidade. Estou super ansiosa não apenas para ver minha personagem, mas para ver a história que estamos contando.

R7 – Como o trabalho nos palcos te ajudou para esta estreia na TV? O que você trouxe na bagagem?
Mariana – Trouxe do teatro disciplina, disponibilidade, ousadia, controle emocional e, para mim o fundamental, senso de coletividade, para saber que todos estamos juntos para contar a história. Em relação a diferença entre teatro e televisão na composição de um personagem, penso que não importa o meio, para mim o personagem precisa existir não importa se é no teatro, na televisão, no cinema ou no instagram; o importante é o que ele tem a dizer.

R7 – Como foi o processo de criação da personagem? Participou de workshops e treinamentos, leu livros para se aprofundar na história?
Mariana – Para criar a Zade foi importante estudar a época e a região em que a novela se passa, entender os costumes, a cultura, o lugar da mulher naquela sociedade e as relações sociais. Para isso tivemos alguns workshops com historiadores, fizemos oficinas de afazeres domésticos, além disso usei como referência alguns filmes e séries, livros sobre comportamento e sociedade e é claro a Bíblia. Após adquirir toda essa bagagem, comecei a estudar como eu faria essa mulher de milhares de anos atrás existir hoje e mais ainda, como uma mãe de hoje se enxergaria nessa mulher. A resposta veio através dos sentimentos, que são universais, inerentes dos seres humanos não importa a época ou o lugar. A personagem começou a aparecer logo na primeira leitura de cenas com o Marcello Gonçalves (Elisá, marido de Zade) e a Pâmela Tomé (Liba, filha de Zade), as relações simplesmente começaram a existir. Estávamos muito abertos, conectados e pronto, nossa família já existia. Foi amor à primeira vista! Depois continuamos a estudar juntos e a Zade foi chegando de maneira orgânica, sem compor nada artificial, sem pensar demais, simplesmente ela apareceu da relação com os outros personagens.

R7 – Como você definiria a Zade?
Mariana – A característica mais forte da Zade é sua confiança e cumplicidade com sua família. Ela tem diálogo aberto com seu marido Elisá (Marcello Gonçalves) e sua filha Liba (Pâmela Tomé). Com Elisá, a relação é tão íntima que eles se entendem e se resolvem sem dizer uma palavra, apenas com o olhar. E com Liba, o que acho mais bonito é sua capacidade de, mesmo discordando ou com medo, deixar sua filha tomar a atitude que quiser, pois confia não apenas em Liba, mas nos ensinamentos que ela transmitiu à sua filha.

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Colaborador

R7 / Foto: KAREN GADRET/DIVULGAÇÃO