Menina de 3 anos encontra amuleto de escaravelho de 3.800 anos em Israel
Objeto estará em exibição sobre a Páscoa judaica. Saiba mais
Uma menina de 3 anos, chamada Ziv, encontrou um selo, de 3.800 anos, em forma de escaravelho, durante uma viagem a Tel Azekah, perto de Beit Shemesh, no centro de Israel (imagem acima).
Besouro do antigo Egito:
- “Estávamos caminhando pela trilha quando Ziv se abaixou. De todas as pedras ao redor dela, ela pegou esta em particular. Quando ela esfregou e removeu a areia, notamos algo diferente nela. Chamei meus pais para ver a linda pedra. E foi aí que percebemos que tínhamos tropeçado em um achado arqueológico! Nós imediatamente relatamos isso à Autoridade de Antiguidades de Israel”, contou Omer, a irmã, ao All Israel News.
- A Autoridade de Antiguidades de Israel (IAA, na sigla em inglês) é a instituição responsável por estudar e guardar evidências históricas do país.
- O “Jay and Jeanie Schottenstein National Campus for the Archaeology of Israel” exibirá a descoberta em um evento de Páscoa. Haverá outros itens que remetem ao Egito, na exposição. A Páscoa judaica simboliza a saída dos hebreus da escravidão naquele lugar.
- O selo ou amuleto é um escaravelho cananeu da Idade do Bronze Médio. Sepulturas ou prédios do Estado, por exemplo, expunham o símbolo. Assim, geralmente, o status social do proprietário estava relacionado com eles.
- O escaravelho ou besouro era considerado sagrado no Egito antigo, porque simbolizava a geração de vida.
O significado da Páscoa (ou Pessach):
- O período da Páscoa é comum entre os judeus e os cristãos. Porém, os significados são diferentes.
- Para os cristãos, a Páscoa remete à ressurreição de Jesus Cristo. Já os judeus se recordam da Pessach, em referência à libertação do povo hebreu da escravidão no Egito.
- Além disso, vale observar que a Páscoa judaica guarda paralelos com o sacrifício de Jesus Cristo.
- Por exemplo, cada família deveria sacrificar um cordeiro macho sem mácula, no Egito (Êxodo 12). O sangue do cordeiro deveria ser aspergido nos batentes laterais e no alto das portas das casas. A morte não tocou nas casas que possuíam a marca do sangue do cordeiro sacrificado (Êxodo 12:23).
- Igualmente ocorre no cristianismo. A morte eterna não toca em quem tem a “marca” do sangue de Jesus Cristo (o Cordeiro de Deus) em sua vida.
- Semelhantemente, a libertação da escravidão do Egito pode guardar um paralelo com a libertação da escravidão do pecado, uma vida longe de Deus.
- Na postagem “O que os evangélicos pensam sobre a Sexta-feira Santa?” você encontra mais informações a respeito desse assunto.
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