Menina Rayssa dá um nó na cabeça da imprensa militante, em Tóquio

"A realidade é o melhor argumento contra o ativismo cego". Entenda o caso

Imagem de capa - Menina Rayssa dá um nó na cabeça da imprensa militante, em Tóquio

Nos últimos dias, o Brasil inteiro tem falado de uma garotinha skatista, de apenas 13 anos, que conquistou a medalha de prata nos Jogos Olímpicos de Tóquio, no Japão. Rayssa Leal ganhou o País com seu carisma, sua dedicação e força de vontade.

O que os noticiários não falaram, no entanto, é que a atleta maranhense, além de fera no skate, também tem uma fé em Deus. Em seu post de comemoração, nas redes sociais, Rayssa fez questão de agradecer a Ele.

“Fizemos história. Eu não sei explicar tudo que estou vivendo. Só sei agradecer. Obrigada Deus. Obrigada Família, amigos, @cbskskate e a todos vcs [sic] que torceram muitoo [sic].”

Antes de seguir para Tóquio, a skatista recebeu uma oração na Igreja em que frequenta com a família, a fim de que Deus a abençoasse, guiasse e protegesse nos jogos.

E não somente isso, a família de Rayssa também possui uma fé em Deus. Sua mãe, Lilian Mendes, publicou uma foto da filha e usou um versículo para glorificar a Deus pela vitória.

“‘Eu não te dei espírito de temor, mas de ousadia. Onde Eu te mandar, tu irás. Onde Eu te colocar, tu brilharás’ 2 Timóteo 1:7. Gratidão a Deus por tudo que vivemos. Orgulho da história que vc [sic] tá [sic] escrevendo. Parabéns minha gigante.”

Contudo, a fé de Rayssa e sua família vem de muito antes das Olimpíadas de Tóquio. Constantemente a pequena skatista faz questão de direcionar os reconhecimentos a Deus. Em 2019, quando competiu no Street League Skateboarding Championship, em Londres, na Inglaterra, Rayssa ficou em terceiro lugar, mas não se esqueceu do Altíssimo.

“É preciso saber que tudo tem um tempo certo para acontecer. E que Deus sabe e está no controle de tudo”, disse a pequena.

Contudo, a mídia brasileira não só ignorou como tentou abafar a sua fé. Preferiu focar na narrativa de que se trata de uma garota em um esporte majoritariamente masculino.

Para o colunista Will Filho, isso acontece porque não interessa à imprensa divulgar esse lado da fé de Rayssa e sua família.

“Acontece que esse perfil, para a imprensa, não cola com a imagem de uma menina skatista, entende? Isso porque, para a imprensa progressista, o perfil ideal seria uma menina também progressista, ‘rebelde’, sem referências familiares, que não pregasse nada sobre Deus, nem sobre pai, mãe e a importância da família em sua vida”.

A pedagoga e estudiosa Cris Corrêa, que há mais de 10 anos estuda os movimentos coletivistas, especialmente, o feminismo, destacou em sua rede social que “a realidade é melhor argumento contra o ativismo cego. Um esporte majoritariamente masculino se tornou notícia no País por conta de uma garotinha que confiou a Deus os seus sonhos”.

Além disso, a especialista ainda pontuou que o feito de Rayssa não se deve graças aos movimentos políticos e coletivistas. “Não foi o coletivo político, não foi uma ideologia feminista, foi o Soberano Deus, a família e um coração quebrantado.”

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Redação / Fotos: Reprodução