Nos Estados Unidos, um menino de apenas 12 anos sofreu queimaduras de segundo e terceiro grau após atear fogo no próprio corpo. Corey Roper foi parar no hospital após tentar realizar um desafio, chamado Fire Challenge, viralizado por meio de uma rede social.

• O menino ficou na UTI e precisará de diversas cirurgias, enxertos de pele e fisioterapia.
• Ele teve uma grande queimadura que cobre quase todas as costas, além de outras nos braços, pescoço, queixo e barriga.
• O caso, registrado no dia 27 de agosto último, aconteceu em Tucson, no estado norte-americano do Arizona.

O que mais você precisa saber:

O Fire Challenge (desafio do fogo, em tradução para o português) se tornou popular e consiste em borrifar álcool isopropílico em alguma parte do corpo e depois atear fogo, mas sem deixar que o corpo seja atingido, e depois postar na rede social. Há registros de vídeos publicados na internet (em diferentes redes sociais), com jovens realizando este desafio, desde 2012.

• Não é a primeira vez que um caso trágico como este acontece. Em maio deste ano, também nos Estados Unidos, um menino de 13 anos do Alabama ficou com 45% do corpo queimado após fazer o desafio divulgado por meio de uma rede social.
• Muito antes disso, em 2018, no estado norte-americano de Michigan, uma mãe publicou um alerta chocante após a filha de 12 anos queimar 49% do corpo fazendo o desafio do fogo, enquanto filmava a ação, incentivada por vídeos publicados na internet. À época, ela pediu que os jovens parassem com estes desafios e que os pais orientassem os filhos para que não fizessem o que os vídeos mostravam.
• No Brasil, casos semelhantes também já foram registrados anos atrás. Em 2017, no Ceará, um menino de 11 anos teve 40% do corpo queimado após tentar este mesmo desafio que já circulava nas redes sociais, alcançando jovens pelo mundo todo.

O papel dos pais e responsáveis:

Geralmente, crianças e adolescentes são os mais atingidos por esse tipo de modismo da internet.

• Os jovens gostam de tomar decisões sozinhos para mostrar independência. Mas, é aí que correm o risco de fazer uma má escolha e acabam sendo influenciados por essas ciladas, virtuais ou reais, que podem prejudicá-los pelo resto da vida, com algum dano até mesmo à própria saúde.

É muito importante que os pais estejam vigilantes ao que as crianças e os adolescentes acessam na internet.

• Os pais precisam saber o que está acontecendo com os filhos, acompanhar e se atualizar sobre qual conteúdo estão acessando, com quem conversam mas, sobretudo, orientá-los sobre os riscos do uso excessivo e a qualidade dos conteúdos e do tempo gasto em frente às telas.

“A responsabilidade primordial sempre será dos pais. Você que cuida de uma criança não a deixe com o celular sem supervisão (…) Muitas mortes já aconteceram ao redor do mundo com crianças que seguem esses desafios de internet”, pontuou o Bispo Renato Cardoso em ocasião da morte do garoto de 10 anos, em Minas Gerais, vítima de desafio divulgado por meio de uma rede social.

Saiba onde encontrar apoio:

A Universal tem grupos que realizam ações e projetos em todo o Brasil para conscientizar e ajudar a juventude a fazer as melhores escolhas: a Força Teen Universal (FTU) e a Força Jovem Universal (FJU).

Ademais, participe também da reunião aos domingos. Em São Paulo, você e sua família podem participar no Templo de Salomão, às 9h30. Ou clique aqui e busque uma Universal mais próxima de você.