“Meu café da manhã era a cocaína”

Os vícios estavam presentes na vida de Estevão Ferezin desde a infância, mas, depois de muito sofrimento, ele enfim encontrou Quem o completou

Imagem de capa - “Meu café da manhã era a cocaína”

Estevão Ferezin, empresário de 54 anos, cresceu em um lar em que o pai era viciado em bebida alcoólica e cigarro. Além disso, ele presenciava esse comportamento em outros lugares, inclusive nas festas familiares. Até seu primeiro emprego consistia em ser ajudante de garçom, abastecer os bares com bebidas e fazer a conferência delas.

“Comecei a beber com 16 anos e a praticar pequenos furtos na empresa. Aos 17, fui apresentado à cocaína”, lembra. Estevão largou os estudos e comprou uma moto. Ele passou a frequentar biqueiras para usar drogas, a virar noites fora de casa e a gastar todo o dinheiro para sustentar os vícios. A família vivia desesperada atrás dele.

A dor de um lar doente

Ele conheceu uma pessoa, eles construíram uma casa, se casaram e pareciam felizes. Nos primeiros seis anos de casamento, ele abandonou a cocaína, apesar de continuar com a bebida alcoólica, mas algo o frustrava: o casal não conseguia ter filhos.

Essa frustração aumentou quando a esposa foi diagnosticada com um câncer de mama que posteriormente progrediu para uma metástase e atingiu o pulmão e a cabeça dela. “Tentei levar uma vida normal, mas o sofrimento era grande por
vê-la sofrer e não conseguir resolver o problema. Foram seis anos de doença e voltei a usar cocaína aos finais de semana. O pior momento foi quando ela faleceu e me vi sozinho em uma casa grande, sem filhos e sem esposa. Perdi o controle e passei a usar drogas diariamente. Meu café da manhã era a cocaína e foi assim por um ano. Não perdi bens, porque não tinha nenhum, mas deixei de conquistar muita coisa porque gastei mais de R$ 200 mil com os vícios”, conta. Apesar disso, ele nunca contava a nenhum familiar sobre o problema e, como gerente na empresa, passava a imagem de bom funcionário.

Trinta dias

Estevão aceitou o convite de um amigo para ir à Universal e, com a frequência às reuniões, tudo mudou: “Em 30 dias, eu não bebia mais e não usava drogas.” Mas há um porém em sua história: seu foco passou a ser a vida amorosa. Depois de uma série de frustrações, ele permaneceu na fé e foi orientado por um pastor a focar no recebimento do Espírito Santo.

“Me batizei nas águas, busquei com todo o meu ser o Espírito Santo e O recebi. Daí em diante, tudo foi completamente transformado. Hoje sou feliz porque sou cheio do Espírito Santo e, apesar de ainda não ter conquistado a bênção na vida amorosa, sei que Deus tem algo especial para mim”, declara.

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Colaborador

Laís Klaiber / Foto: Cedida