Larissa Gomes de Oliveira tem 23 anos e mora em Salvador, na Bahia. Ela conheceu o trabalho da Universal quando era criança, mas acabou se afastando, pois a mãe dela parou de frequentar a Igreja. “Com 14 anos comecei a namorar e logo decidimos morar juntos com a minha mãe. Como a família dele era envolvida com o tráfico de drogas, minha mãe não me deixou ir morar na casa dele. Eu e ele tínhamos um relacionamento muito conturbado, com diferenças de opinião e cheio de agressões, que durou três anos”, diz.

Nessa época, Larissa já bebia. “Eu tinha amigos, porém, ao mesmo tempo, não tinha. Eu ficava sozinha e comecei a me viciar em pornografia e a me automutilar. Eu arrancava meu cabelo, machucava o couro cabeludo e machucava a minha boca para sentir o gosto de sangue. Eu tinha crises de ansiedade. Meu coração acelerava e eu não conseguia me mexer. Tentei o suicídio, separei meus documentos e fiquei arrumadinha para que quem me encontrasse morta não tivesse dificuldade para me vestir, mas não deu certo”, lembra.

Desafio aceito

Ela conta que até se envolveu com venda de armas para não se sentir sozinha. “Eu precisava ter amigos que me deixassem segura e então comecei a me envolver com esses homens, ter amizade mesmo, ter uma boa convivência, entre aspas, na comunidade, para ser respeitada. Continuei seguindo nessa vida até que um rapaz que conheci me desafiou a ir à Universal. Acordei depois de uma festa de São João e fui, mesmo bêbada”, detalha.

Na Igreja, ela tomou a água consagrada e já não sentia mais ressaca da noite anterior. “Quando eu vi, eu já estava lá na frente da igreja, entregando minha vida para Jesus, porque já não queria mais viver daquela forma. E ali comecei a investir na minha vida espiritual. Abandonei tudo: bebida, amizades, vendi o meu celular, que era como eu tinha contato com as pessoas, e sacrifiquei para não ter, de fato, contato com ninguém que viesse a atrapalhar minha vida com Deus”, explica.

Larissa se batizou nas águas duas vezes, até que alcançou o entendimento para receber o Espírito Santo e se libertar totalmente da vida que levava anteriormente. “Já tinha passado dois anos e, então, eu fiz um voto com Deus para que Ele me desse forças para continuar. Eu me humilhei, falei com Deus que eu precisava ser diferente, que eu era orgulhosa, me abri, me rasguei, coloquei tudo que eu tinha para fora e decidi ser uma pessoa melhor e me transformei. Hoje estou casada com um homem de Deus e vivemos para ganhar almas e servir”, conclui.