Mulher fica com o nariz deformado após passar por cirurgia
Entenda por que o ser humano quase nunca está satisfeito com a aparência
Em junho de 2020, a esteticista Elielma Carvalho Braga realizou uma cirurgia para afinar o nariz (alectomia) com um dentista. Como consequência, ela teria desenvolvido complicações que a levaram a fazer mais de dez cirurgias reparadoras. A mulher de 37 anos só registrou boletim de ocorrência na última quinta-feira (7), contando que ficou com cicatrizes que abalaram sua autoestima. A mulher processou o dentista em R$ 42 mil, pedindo danos morais, materiais e estéticos.
Detalhes do caso:
Em sua defesa, o profissional Igor Leonardo disse que o problema da paciente não foi decorrente da cirurgia, mas uma Síndrome de Nicolau, desenvolvida após uso de medicamentos, o que causou a necrose. Além disso, Igor disse que deu total suporte e apoio nos tratamentos seguintes feitos por Elielma.
O maior problema é que qualquer profissional que não seja médico é proibido de realizar cirurgias no nariz. Dentistas podem fazer alguns procedimentos na face, mas o Conselho Federal de Odontologia proibiu expressamente a realização de alectomias por dentistas.
A Polícia Civil começou a investigar a denúncia realizada em Aparecida de Goiânia. De acordo com os agentes, o caso foi registrado como lesão corporal culposa.
O que isso nos faz refletir:
- A sociedade busca incansavelmente a “aparência perfeita” baseada no que a mídia mostra e diz ser bonito. Dessa forma, o natural é deixado de lado e as pessoas querem constantemente mudar seu corpo.
- “Uma sociedade que promove uma perfeição ridícula e impossível de alcançar”, comenta a escritora Cristiane Cardoso.
Efeitos negativos:
- Os estereótipos de beleza atingem a todos, mas especialmente as mulheres.
- Assim, elas são incentivadas a viver e a ser julgadas pela sua aparência. Como consequência, podem dar mais importância para o exterior do que para o interior.
- Dessa forma, o interior fica de lado. O que aparece é que importa e se tornam escravas, investindo muito em mostrar e pouco em ser.
- Para piorar, acabam fazendo o mesmo com os outros: julgando pelo que veem. Este é o ciclo vicioso em que o mundo está inserido.
Entenda:
- A preocupação com as expectativas dos outros é o motivo de uma vida escrava para muitas mulheres. Mas é possível encontrar equilíbrio para vencer o tempo e nos treinar a não se importar tanto com o que os outros pensam de nós. Ou seja, viver além das aparências na prática.
- Com a Palavra de Deus aprendemos isso. Para começar ele é Espírito, invisível, então não tem aparência. Além disso, não repara no exterior, mas no interior do ser humano.
- “… o Senhor disse a Samuel: Não atentes para a sua aparência, nem para a grandeza da sua estatura, porque o tenho rejeitado; porque o Senhor não vê como vê o homem, pois o homem vê o que está diante dos olhos, porém o Senhor olha para o coração.”
- 1 Samuel 16:7
- “Ele nos vê por dentro, está no nível espiritual, além de qualquer aparência. Da mesma forma, nós só conseguiremos sair da escravidão das aparências se estivermos nesse plano espiritual. Aí está a importância de receber o Espírito Santo. Ele dá um outro olhar sobre a vida, nos liberta do que o mundo é escravo”, explicou Cristiane durante encontro do Godllywood Autoajuda.
O que fazer:
Ao investir diariamente neste relacionamento com o Altíssimo você terá a liberdade para ser você mesma, deixando de se preocupar com o que os outros pensam ao seu respeito.
“Só assim olhará para as pessoas e o mundo com outros olhos, além da cor da pele, cultura, passado, religião, educação, classe. Só assim começariam a cair preconceitos e julgamentos. Não nos enganaríamos mais com tantas publicidades feitas para atingir nossa autoestima e envelheceríamos com dignidade. Não nos sentiríamos inferior aos outros e, finalmente, seríamos livres”, acrescenta Cristiane.
No Univer Vídeo você assiste essa palestra do Godllywood Autoajuda e outras que ensinam como ter a verdadeira autoestima e beleza que não somem com o tempo.