Musk revela Optimus: robô que conversa com humanos e até serve bebidas
No evento “We, Robot”, a Tesla apresentou a novidade como “o maior produto de todos os tempos”
Parece até um daqueles filmes futuristas, mas é vida real. Você olha para a tela e vê robôs que andam, falam e, de repente, tomam o lugar de seres humanos. Aí vem aquela risada nervosa: “Imagina se isso acontece de verdade!”
Bom, o que parecia distante tem chegado cada vez mais rápido do que esperávamos. Ontem, no evento tecnológico “We, Robot”, que aconteceu na Califórnia, o empresário Elon Musk apresentou oficialmente ao mundo o robô humanoide Optimus.
O projeto evoluiu rapidamente desde que foi anunciado pela primeira vez em 2021 e deverá custar entre 20 mil e 30 mil dólares (R$111,6 mil e R$ 167,4 mil). O dono da Tesla frizou que ele “será capaz de fazer qualquer coisa”, como passear com animais de estimação, cuidar de crianças, servir bebidas, fazer papel de amigo, etc.
Foi mais do que uma simples apresentação tecnológica. O Optimus andou pelo palco, levantou objetos, serviu drinks, dançou de forma coreografada e até jogou pedra-papel-tesoura com os participantes.
Não é ficção científica, é a realidade batendo à porta, e o que antes era apenas ficção nos filmes agora se materializa diante de nossos olhos. O mais impactante? Musk afirmou que o objetivo é que esse robô seja acessível em curto prazo, ao ponto de se tornar um item comum em fábricas, empresas e até em nossas casas.
Evolução ou destruição?
É claro que, à primeira vista, a tecnologia é fascinante. Imagine ter um robô que faz tarefas chatas, pesadas ou perigosas por você. Parece ótimo, afinal, o ser humano já utiliza a tecnologia a seu favor. No entanto, ao mesmo tempo, a apresentação de ontem assusta, e muito. Afinal, se o Optimus pode executar todas as funções mencionadas, onde entra o ser humano nessa equação?
Uma nova máquina, capaz de realizar tarefas humanas com uma precisão assustadora traz reflexões importantes. E não estamos falando apenas de empregos perdidos; estamos falando de algo maior. Se uma máquina pode replicar o que fazemos — talvez até melhor —, o que isso diz sobre a nossa existência?
Cada vez mais, robôs, inteligência artificial e outras tecnologias estão ganhando espaço. É ingenuidade pensar que isso não trará modificações sociais.
Normalmente, nos filmes, torcemos para que os humanos vençam e para que a tecnologia não se volte contra nós. Mas, e agora, na vida real? O roteiro pode ser mais sombrio do que imaginamos.
Será que conseguiremos nos adaptar ou seremos apenas espectadores de uma era em que a tecnologia nos engolirá completamente?
O futuro chegou mais cedo do que esperávamos, e a grande pergunta que fica é: estamos preparados para ele? São questões sérias sobre a nossa essência que não podem passar despercebidas.
Uma reflexão que termina com mais questionamentos do que respostas.