Desde que passou a ser considerado apenas como parte do fim de semana, o lugar que o domingo ocupa na vida de muitos é de um dia comum e que apenas antecede a segunda-feira. Por causa disso, o significado do domingo está se perdendo.

Muitas pessoas recorrem a Deus quando as urgências aparecem, mas negligenciam a necessidade de colocá-Lo à frente antes que os desafios do cotidiano surjam. É para isso que o domingo existe: para ouvir a Voz de Deus antes de qualquer outra; para se reunir com aqueles que também se importam em dar a Ele o primeiro lugar, assim como as primícias de si mesmo e de seus  pensamentos; e para honrá-Lo e buscá-Lo.

Domingo é um dia para fortalecer a Fé Salvadora e, também, a fé para construir e estabelecer conquistas. Nesse sentido, há todas as razões para considerar que Deus esteja presente nesse dia e, sobretudo, para encontrá-Lo em Sua Casa. Assim, quando o domingo passa a ser o Dia do Senhor, na verdade, ele passa a ser o “dia dos dias”, porque Deus está ali. É um dia santo para santificar todos os outros.

O dia do Senhor

À luz da Palavra de Deus, podemos entender a magnitude espiritual desse dia. Recentemente, durante o programa Inteligência e Fé, o Bispo Renato Cardoso explicou o que a Bíblia fala a respeito de dois dias do Senhor: o primeiro e o mais importante deles se relaciona ao segundo. “A Bíblia fala do dia do Senhor como o Dia da volta do Senhor Jesus, o Dia do Juízo que virá sobre essa terra. Atualmente, por enquanto, estamos vivendo dias em que o mundo jaz do maligno (leia em 1 João 5.19), dias do senhor das trevas. Quando você olha para esse mundo, vê muitas injustiças acontecendo e, aparentemente, o mal prevalece sobre o bem. Só que o que hoje parece ser a vitória do mal se transformará em uma derrota retumbante para o mal e para todos aqueles que optaram pelo mal”, esclareceu o Bispo, que ainda acrescentou que tanto o Velho Testamento como os profetas, o Senhor Jesus e Seus apóstolos falaram desse dia.

Quanto ao segundo dia do Senhor na Bíblia, ele surge “a partir da ressurreição do Senhor Jesus”, declarou o Bispo. “Aliás, muitos acreditam que foi exatamente na ressurreição que o primeiro dia da semana passou a ser conhecido como o Dia do Senhor. Foi como se uma nova era começasse, como se o calendário tivesse sido reiniciado. Você vê isso no livro de Atos (20.7), por exemplo, quando os discípulos buscavam se reunir para partir o pão no primeiro dia da semana e também em Apocalipse 1.10: o Senhor Jesus escolheu aparecer para o apóstolo João na ilha de Patmos no Dia do Senhor. João estava em espírito de oração, mantendo o costume que nasceu com a Igreja Primitiva; então, Jesus apareceu para ele e trouxe a maior revelação de todos os tempos, conhecida por nós como o Apocalipse”, disse. “Aí é que entra o sacrifício do Senhor Jesus, pois somente aqueles que viveram uma vida na Terra e creram nEle, em obediência à Sua Palavra, terão, nesse momento do Juízo Final, a defesa do Advogado, que é Filho do Juiz.”

Quando uma pessoa dedica o primeiro dia da semana para buscar a Deus, continuou o Bispo, ela “está honrando a Deus. O entendimento dos primeiros discípulos foi esse: vamos dar o primeiro dia da semana em alusão à ressurreição do nosso Senhor e também em honra a Ele, tal como Ele nos ensinou que devemos, em primeiro lugar, buscar o Reino de Deus e, assim, todas as coisas nos serão acrescentadas (leia em Mateus 6.33). Comece a sua semana na Presença de Deus, trate o primeiro dia da semana e as primeiras horas desse dia como um momento do Senhor”, aconselhou.

Portas abertas

As reuniões do Encontro com Deus acontecem aos domingos, em todas as Universal. Elas são marcadas por orações pela saúde do corpo, da mente e da alma, além de ensinamentos para a família e os casais. Para encontrar a Universal mais próxima de você, consulte os endereços em universal.org/localizar ou veja os disponíveis na página 32 (do jornal impresso).

Vamos?

Segundo a Bíblia, o rei Davi afirmou certa vez: “Alegrei-me quando me disseram: Vamos à casa do Senhor” (Salmos 122.1). Na Bíblia Sagrada com Anotações de Fé do Bispo Edir Macedo, o Bispo menciona que “a alegria que o rei e os peregrinos sentiam ao irem ao Santuário revelava o amor que nutriam pelo Altíssimo”. Ele lembra que, naquela época, muitos tinham dificuldades para chegar ao Templo. “Da mesma forma que peregrinar a Jerusalém resultava em gozo e crescimento espiritual, ir à igreja proporciona experiências com o Altíssimo.

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