Não se deixe levar pela lascívia

O desejo descomedido e guiado pela carne gera péssimas consequências para a mulher e prejudica seu relacionamento com o Altíssimo

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Diante da natureza humana, o desejo sexual é algo normal, porém, ele pode ser desvirtuado e se tornar pecado. Nesse caso, a sexualidade vira luxúria, o que tem levado muitas mulheres a uma busca desenfreada pelo prazer e à irracionalidade, causando vários prejuízos para a área espiritual e à vida prática delas.

Em meditação sobre o assunto em seu blog, a colunista Viviane Freitas comentou que “a lascívia é um sexo desmedido, sem fronteiras, não tem o masculino, o feminino, não tem pudor, não tem vergonha, não tem regras, ou seja, as pessoas que vivem escravizadas por isso estão sofrendo”.

Na Bíblia, em Gálatas 5.19, a lascívia é identificada como uma das obras da carne que passa a ter força diante das cobiças de uma pessoa. Segundo a colunista, é exatamente a cobiça que leva uma pessoa a desejar algo que ela não precisa e que lhe fará mal. A luxúria tem início, em um primeiro momento, no interior da mulher que, ao ceder a seus desejos, passa a tomar ações inconsequentes.

A lascívia pode levar a mulher a erros como a busca por ser desejada por muitos homens, ao sexo antes do casamento, ao consumo de pornografia, ao flerte com homens comprometidos e a outras práticas que depois causam arrependimento e deixam traumas.

Dentro de casamentos, é a inclinação para a carne que ajuda a explicar o que leva tantas pessoas, até mesmo as cristãs, ao adultério, resultando em uma vida amorosa arruinada. “A lascívia é algo diabólico que escraviza a pessoa e ela nunca se sente realizada, por mais que ‘realize’ os seus desejos, as suas vontades, as suas concupiscências, ainda assim falta algo, existe um buraco na alma dela, porque não é aquilo que ela precisa”, acrescentou Viviane.

Por consequência, quando a mente de uma mulher se volta apenas ao prazer sexual, ela corre o risco de deixar de lado os estudos, o trabalho, os bons momentos com familiares e amigos e até seu caráter. Ela também passa a negociar seus valores e perde o parâmetro do que é bom ou não para ela. Mais do que isso, uma mulher imersa na luxúria abre mão das coisas mais importantes de sua vida, como o temor e o relacionamento com Deus. Com isso, passa a ter uma vida desregrada e infeliz. “Quando não se tem temor a Deus, existe uma bagunça. Não tem como essa pessoa formar uma família, pois ela, que ainda não é de Deus, não é uma pessoa confiável nem para si mesma”, explicou.

Viviane ainda acrescentou que as regras deixadas por Deus servem para que haja organização na vida das pessoas. Nesse sentido, é preciso que a mulher viva e respeite a disciplina colocada pelo Altíssimo. “A mulher que é de Deus é disciplinada. Ela não é inclinada ao sexo. Ela vive dentro das normas e não fica inventando coisas como esse mundo vive e prega”, concluiu Viviane.

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Colaborador

Camila Teodoro / Foto: nico_blue/getty images