Uma série de tremores aconteceu nesta segunda-feira, 20 de maio, nos arredores da cidade de Nápoles, no sul da Itália. Foram dezenas de terremotos que começaram às 19h51 (14h51 em Brasília) na região dos Campos Flégreos, maior caldeira vulcânica ativa da Europa, e causaram fissuras e quedas de molduras externas em alguns edifícios.

De acordo com o Instituto Nacional de Geofísica e Vulcanologia (INGV) do país, o terremoto mais forte registrado foi de magnitude 4,4 graus na escala Richter. Embora não tenha provocado grandes danos, o tremor foi o mais potente dos últimos 40 anos e resultou em pânico entre a população. Muitos moradores saíram às ruas com medo de voltar para as suas casas.

No dia seguinte aos terremotos, o município de Pozzuoli decretou o fechamento de escolas e habilitou centros de acolhimento e tendas de campanha para quem estivesse receoso de ficar em casa. Moradores da região e cientistas se preocupam com a retomada de atividade da caldeira vulcânica devido aos gases emitidos pelo magma que fazem pressão na superfície.

Entenda o cenário da região:

Em menos de um ano, essa é a terceira vez que terremotos preocupam a população e as autoridades. No mês de março deste ano, alguns bairros de Nápoles já haviam passado por dois dias de tremores, alguns de menor intensidade e outro de magnitude 3,4 graus. Em setembro e outubro do ano passado, terremotos de magnitude 4,2 e 4 graus abalaram a região — e foram sentidos até em Roma.

A última grande erupção dos Campos Flégreos foi em 1538, criando uma nova montanha na baía. Vale destacar que durante o episódio de bradisseísmo (quando a superfície eleva ou rebaixa) entre 1983 e 1984, o solo subiu 3,5 metros. À época, muitos moradores das áreas mais próximas da zona vulcânica foram evacuados. Em 2023, o nível do solo subiu a uma taxa de 1,5 cm por mês.

Estima-se que, hoje, 800 mil pessoas vivam na “zona amarela” e 500 mil na “zona vermelha”, a área de maior risco nas proximidades da região sísmica. A última vez que testaram um plano de evacuação foi em 2019. Ano passado, autoridades começaram a discutir planos de emergência e operações preventivas, e um decreto-lei com intervenções do governo foi anunciado.

Vale ressaltar que diante deste cenário e sobre toda essa situação, está previsto para quarta-feira (22) uma cúpula interministerial na sede do governo italiano, liderado pela primeira-ministra da Itália, Giorgia Meloni.

O que podemos analisar:

O Senhor Jesus alertou em Sua Palavra sobre a necessidade de observar os sinais do fim dos tempos. Ele destacou sobre os terremotos, que aconteceriam em diversas regiões da terra. Uma das passagens bíblicas mais importantes sobre o assunto está no famoso “Sermão do Monte das Oliveiras”.

“Porquanto se levantará nação contra nação, e reino contra reino, e haverá fomes, e pestes, e terremotos, em vários lugares” (Mateus 24: 7).

Se deseja saber como será o fim do mundo que conhecemos segundo a Bíblia, confira o livro “A Terra vai pegar fogo“ de autoria do Bispo Renato Cardoso.

Cuide da sua alma: