“Nasce” uma igreja mais forte
Diante do cenário atual do mundo, os valores espirituais se fortaleceram
Há muitas situações vividas pela Humanidade, principalmente pelos cristãos, que são difíceis de compreender. Contudo devemos entender que em tudo há um propósito de Deus, como está escrito em 1 Coríntios 1.25: “Porque a loucura de Deus é mais sábia do que os homens.”
No início de 2020, fomos surpreendidos pela pandemia do novo coronavírus. Em seguida, vimos comércios serem fechados, empresas falirem, a perda de empregos e até igrejas ficarem fechadas. Mas, diante de tudo o que está acontecendo, percebemos que os valores espirituais estão sendo resgatados.
É perceptível pelos sinais dados pela Bíblia que o fim e a volta do Senhor Jesus estão ainda mais próximos. E a pandemia faz parte de mais uma demonstração do que está para acontecer. Em razão dela, muitas pessoas perceberam o quanto precisam estar fortalecidas espiritualmente, atentas com a sua Salvação e praticando intensamente o amor ao próximo.
Sendo assim, uma igreja mais forte “nasce” em meio a tudo isso. Não só a igreja física, que tem recebido muitas pessoas decididas a se batizarem, mas também a do interior de cada pessoa, como as que já frequentavam a Igreja mas estavam afastadas da presença de Deus.
Uma “igreja” reconstruída
Esse foi o caso de Nathalia Rezende, (foto abaixo) de 19 anos, que estava longe da presença de Deus depois de um ano servindo a Ele em Sua obra.
“Cheguei na Igreja, me libertei, recebi o Espírito Santo e servi como colaboradora por um ano, mas deixei de servir a Deus para servir aos homens com a intenção de alguma recompensa. Aí foi o início da minha queda”, diz.
Ela se envolveu com um rapaz e se relacionou com ele. Desde então, começou sua queda espiritual. Pouco tempo depois, ela se deparou com sentimentos como angústia, tristeza e carência. Também acabou se envolvendo com os vícios. “Vivi assim por seis meses e minha vida ficou pior do que quando tinha chegado na Igreja. A cada dia e a cada atitude, minha vida foi afundando ainda mais.”
Nathalia não tinha mais interesse de buscar sua Salvação, mas, quando começou a pandemia da Covid-19, ela percebeu que precisava tomar uma atitude. “Por causa da pandemia, começaram as reuniões on-line. Um dia, minha mãe ligou a televisão e colocou na Vigília do Resgate, feita pelo Bispo Sergio Corrêa, e comecei a ouvir. Tudo o que era falado era a minha vida. Quando a reunião acabou, decidi me batizar urgentemente, ainda com a igreja fechada. Então, caminhei por uma vida nova com Deus” , conta.
Agora, Nathalia está com seu interior reconstruído. “Recebi o Espírito Santo. Sou feliz e tenho paz. Agora tenho o próprio Deus morando dentro de mim. Sei o quanto preciso dEle e de estar atenta a minha Salvação”, afirma.
Renovação
Há aqueles que nunca saíram da Igreja ou deixaram seus títulos, como pastores e obreiros, mas estavam com seus valores espirituais se apagando, ou seja, em uma zona de conforto espiritual. Outros já se encontravam fracos na Fé por causa dos problemas do dia a dia e já não O serviam com dedicação e prazer como antes.
Mas, com a paralisação das reuniões presenciais, muitos servos compreenderam o alerta Divino e tiveram o temor a Deus e a necessidade de buscar a Salvação despertados.
Estes voltaram a colocar Deus em primeiro lugar em suas vidas e passaram a ficar mais vigilantes contra os inimigos da alma. Foi o caso da obreira Viviane de Oliveira, (foto abaixo) de 28 anos, que fez uma autoanálise de sua vida e viu a necessidade de mudar seu comportamento. “Com tudo isso, percebi que minha comunhão íntima com Deus já não era mais a mesma. Ele não estava sendo mais minha prioridade. Então, decidi voltar a fazer tudo como antes e a viver novamente o primeiro amor”, relata.
Amor ao próximo
As ações sociais também se intensificaram. Paulo Werbert, de 25 anos, é um dos voluntários que passaram a se dedicar mais a ajudar o próximo. “Todos conhecemos o atual cenário, mas só quem vive de perto sabe realmente a luta que cada pessoa está passando. Nós vemos a alegria no rosto de cada família ao doarmos algo para elas, mas o principal é a palavra de Fé e a ajuda espiritual que levamos”, conta.
Ele enfatiza que é gratificante poder colaborar com esse trabalho. “Nenhum valor em dinheiro pode comprar a alegria e a paz na alma que sentimos. É mais do que uma questão monetária, se trata de uma questão moral. Depois de cada evento, deitarmos na cama e sabermos que naquele dia ajudamos 100, 200 ou 500 famílias não tem preço. A alegria e o brilho nos olhos de cada pessoa que não tinha o que comer são nítidos. Fazer parte disso é um privilégio enorme”, conclui.