“Neuromodulação e políticas públicas”: um tipo de tratamento que pode ajudar muitos brasileiros

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Você sabia que existe um procedimento médico capaz de tratar vários tipos de doenças neurológicas e distúrbios psiquiátricos? A área de estudo é conhecida como Neuromodulação e poderia beneficiar pacientes no Sistema Único de Saúde (SUS). Entretanto, a Neuromodulação ainda precisa vencer algumas barreiras burocráticas para se tornar uma política pública.

Por que é importante:

Pensando nisso, no sábado (27), o evento “Neuromodulação e políticas públicas” trouxe o tema para a Câmara Municipal de São Paulo, na região central da capital paulista. O intuito do encontro foi abordar a possível disponibilidade da Neuromodulação para a população geral. Por meio dela, é possível tratar doenças como Alzheimer e Parkinson, sequelas de AVC, dores crônicas, entre outros quadros clínicos relacionados.

  • “Como a Neuromodulação não invasiva pode potencializar as respostas da reabilitação neurológica? O que observamos de forma geral? O encurtamento do tempo dos tratamentos. Então, tratamentos que durariam anos ou meses para serem realizados têm a capacidade, pela Neuromodulação, de potencializar essa resposta”, explicou a dra. Carolina Souza (USP/UNIFESP), na palestra “Neuromodulação não invasiva em Neurologia: potencializando as respostas da reabilitação”.

Ciclo de palestras:

O encontro, que teve como mestre de cerimônias o ator Raphael Montagner, contou também com outras palestras:

  • Dra. Vanessa Milanese (Mayo Clinic), que falou sobre “Perspectivas em Neuromodulação: diferenças entre as abordagens invasiva e não invasiva”.
  • Dra. Sara Casagrande (USP), com o tema “Neuromodulação invasiva no SUS: experiência do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP”.
  • Dr. Andre Brunoni (USP), em “Psiquiatria intervencionista: um avanço científico que já é uma realidade no Instituto de Psiquiatria da USP”.
  • Dra. Ellen Ishigaki (UNIFESP), com “O uso da Neuromodulação não invasiva na reabilitação fonológica”.
  • Dra. Luanda Collange (UNIFESP), abordando “Segurança e Efetividade da Neuromodulação não invasiva em crianças”.
  • Dr. Abrahão Baptista (UFABC), em “Neuromodulação não invasiva no tratamento de pacientes com dor crônica”.
  • Dra. Kátia Monte-Silva (UFPE), sobre “Neuromodulação não invasiva no Brasil: um panorama dos serviços públicos e privados”.

Caminhos políticos:

O Projeto de Lei 5376/2023, de autoria da deputada federal Maria Rosas, traz em seu texto a implementação da Neuromodulação no SUS. Contudo, ele ainda precisa passar por aprovação na Câmara dos Deputados, no Senado e no Executivo.

  • “É uma honra estar aqui, hoje, tratando sobre um assunto que eu vivenciei na minha família, na minha casa, com a minha mãe. Minha mãe tinha Parkinson e foi feito um tratamento com a dra. Carol. Minha mãe já não andava, não se levantava sozinha. E, por meio da Neuromodulação, ela começou a andar”, compartilhou Maria Rosas.
  • “Pela primeira vez, nós vamos falar desse assunto tão importante. Nós tivemos a experiência de acompanhar pessoas que estavam com muitos problemas crônicos de saúde e que conseguiram, por meio desse tratamento, receber ajuda. E nós queremos trabalhar para que aqui, na cidade de São Paulo, outras pessoas tenham acesso a esse tipo de tratamento também”, disse, no encontro, o vereador André Santos, presidente da Comissão de Saúde da Câmara Municipal de São Paulo.

Como ajudar:

O seu voto faz toda a diferença. Clique aqui e acesse a enquete. Assim, você apoiará aqueles que precisam desse tipo de tratamento.

Confira, no vídeo abaixo, duas histórias de pessoas que foram ajudadas por meio da Neuromodulação:

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Colaborador

Da Redação / Foto: Reprodução @Phmontagneroficial/Facebook