No “Roda Viva”, deputado federal Marcos Pereira fala sobre a relação com a Universal e a visão do partido sobre a política atual

A entrevista foi ao ar no dia 25 de setembro, pela TV Cultura

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Na programação “Roda Viva“, do dia 25 de setembro, o deputado federal Marcos Pereira falou sobre a relação do partido Republicanos com a Igreja Universal e a visão do partido sobre a política brasileira atual. Ele também é presidente nacional do Republicanos, 1º Vice-Presidente da Câmara e possui formação acadêmica em Direito.

Republicanos e Universal:

“Os números (e contra números, contra fatos não há argumentos). O partido, hoje, conforme o Rodrigo [Piscitelli, que apresentou o Roda Viva] mencionou na abertura do programa, tem 4 senadores (nenhum dos 4 são da Igreja Universal). Tem 2 governadores (os 2 governadores são católicos). O partido tem 41 deputados federais (11 são ligados à Igreja Universal, 30 não são). Dos 211 prefeitos eleitos em 2020, nenhum era ligado à Igreja Universal. Hoje, o número de prefeitos é maior, porque você sabe que prefeitos mudam. E nós só temos um prefeito que é ligado à Igreja, que nem foi eleito (ele era vice, que acabou assumindo por conta do falecimento do ex-prefeito de Goiânia). É o único prefeito que tem vínculo, que é pastor licenciado da Igreja Universal. Então, não há um rechaçamento de que a Igreja nega e que o partido nega. É que, na verdade, é a realidade. A Igreja não interfere no partido, como o partido também não serve, necessariamente, à Igreja”, disse o deputado.

Republicanos e governo Lula:

“Nós já viemos, ao longo desses meses, atuando de forma pragmática e programática. O programa do nosso partido político, como você mencionou [referindo-se ao jornalista Ricardo Corrêa, que fez a pergunta], já no preâmbulo manifesta que ‘é um partido conservador nos costumes e liberal na economia’. A pauta de costumes, eu acho que o governo não vai nem trabalhar, não vai avançar, não foi o perfil do Lula no primeiro e no segundo mandato. A pauta econômica, nós vamos analisar caso a caso. Então, como eu mencionei agora a pouco, na resposta anterior: ‘autonomia do Banco Central’, nós não temos condições de avançar. Eu já deixei registrado para o ministro Silvio Costa Filho e para alguns agentes do governo, atores importantes dentro do governo federal. Por exemplo: ‘a volta do imposto sindical’ é um tema que o partido não tem condições de apoiar. Mas pautas que forem importantes e que não forem conflitantes com aquilo que é defendido no manifesto político do partido por óbvio que nós apoiaremos”, apontou.

Outros temas:

Marcos Pereira também falou sobre o governador do Estado de São Paulo Tarcísio de Freitas, o ex-presidente do Brasil Jair Bolsonaro, o presidencialismo de coalizão (a cooperação para a governabilidade envolvendo os partidos), o papel do chamado “centrão” (partidos que se posicionam no meio entre a direita e a esquerda política), a atuação das mulheres na política e a atuação da bancada evangélica.

Confira, no vídeo abaixo, a programação na íntegra:

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Colaborador

Da Redação / Foto: Reprodução