“Nossa filha poderia sair do hospital inválida ou pior ainda: não sair”
Com apenas três anos de idade, Stephany Moura esteve bem perto da morte
A pequena Stephany Cristina Assis Moura, de nove anos, moradora de Montes Claros (MG), enfrentou uma luta contra a encefalite autoimune. Quando estava com três anos, ela começou a ter convulsões severas, o que desencadeou um quadro de saúde crítico que a levou ficar às portas da morte.
Thiara Cristina Dias Guimarães, empreendedora de 33 anos, mãe de Stephany, relembra como o pesadelo teve início: “ela começou a ter convulsões intensas e persistentes. Tivemos que correr para o hospital quando sua febre atingiu 40 graus. Ela foi diagnosticada com encefalite autoimune tipo amigdalite. Foi um diagnóstico devastador para nós”.
Esse resultado foi obtido depois da realização de exames detalhados do líquido da coluna, que revelaram que a doença era autoimune. Stephany foi imediatamente internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), onde lutou pela vida por um mês, pois estava em estado gravíssimo. “Os doutores nos deram um prognóstico sombrio. Os médicos nos disseram que a nossa filha poderia sair do hospital inválida ou, pior ainda, não sair”, diz Thiara.
O pai de Stephany, Albino Luciano Assis Moura, de 44 anos, servidor público municipal, recorda dos momentos de desespero que viveram: “foi um período terrível. Ver nossa filha tão pequena em uma situação tão grave foi angustiante, mas nunca perdemos a fé.”
Apesar das previsões médicas desanimadoras, a família seguiu crendo que a menina seria salva e buscou apoio espiritual na Universal. “Nós conhecíamos o caminho da fé e nunca pensamos em desistir. Sabíamos que a cura dela viria por meio da nossa fé”, comenta Thiara.
Durante o tratamento convencional com antibióticos e imunossupressores, Stephany não apresentou melhoras significativas. A família, então, decidiu participar da campanha Fogueira Santa. “Foi assim que, por meio da intervenção de Deus, vimos o milagre acontecer”, afirma Albino.
Stephany, que perdera os movimentos do corpo e a capacidade de falar, começou a mostrar sinais de recuperação dez dias depois que a família recorreu à Fogueira Santa. “A Stephany começou a se mover, a falar e a lembrar de tudo, como se nada tivesse acontecido. Os médicos estavam perplexos com a rapidez e a extensão da recuperação da minha filha”, relata Thiara.
Hoje com nove anos, Stephany é uma criança cheia de vida, está na escola e desfruta de uma infância cheia de felicidade. Orgulhosa pela situação atual da filha, Thiara ressalta: “a Stephany voltou a correr, a brincar e é como se nada daquilo tivesse acontecido. É um verdadeiro milagre”. Ela ainda acrescenta que a passagem bíblica descrita em Mateus 28.20 (“… Eu estou convosco todos os dias”) nunca fez tanto sentido para a família como agora: “Deus esteve ao nosso lado em cada passo dessa caminhada”.
Enquanto a Medicina continua a estudar os casos raros e inexplicáveis de recuperação, como o de Stephany, sua família celebra o milagre que desafiou todas as expectativas. “Somos eternamente gratos pela cura dela. É um lembrete do poder da fé e do amor incondicional de Deus para com a nossa família”, conclui Albino.
ENCEFALITE AUTOIMUNE
A encefalite é uma condição rara que pode afetar pessoas de todas as idades, caracterizada pelo ataque do sistema imunológico às células cerebrais, resultando em inflamação e infecção cerebral. As causas da encefalite ainda não são completamente conhecidas, mas acredita-se que seja provocada por uma resposta imunológica anormal, quando o sistema de defesa do corpo ataca erroneamente células saudáveis.
Os sintomas da encefalite podem incluir dor de cabeça intensa, dificuldade para falar, febre, alterações no paladar, insônia e outros sintomas neurológicos variados. Em casos mais graves, a condição pode progredir para o coma.
O diagnóstico de encefalite, geralmente, envolve exames como eletroencefalograma, ressonância magnética e análise do líquido cefalorraquidiano, que é o fluido que contorna o cérebro e a medula espinhal.
Atualmente, não existe um tratamento padrão definido para a enfermidade, mas frequentemente é realizada a supressão imunológica para reduzir a resposta inflamatória e proteger o tecido cerebral.
FONTE: MINISTÉRIO DA SAÚDE
Cura pela fé
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