Novos Colaboradores são apresentados no Templo de Salomão
Confira como foi a cerimônia, transmitida diretamente da Esplanada
No dia 17 de outubro aconteceu nas Igrejas Universal, em todo o Brasil, a cerimônia de formatura dos novos colaboradores. O evento foi conduzido e transmitido diretamente da Esplanada do Templo de Salomão, em São Paulo. Ao todo, foram 9.705 novos colaboradores que se formaram em todo o País.
Depois de um ano no Curso Preparatório para Obreiros (CPO), os voluntários foram aprovados para colaboradores e, pelos próximos 12 meses, seguem sob avaliação. Se aprovados novamente, serão consagrados a obreiros.
Essas pessoas, um dia, foram resgatadas das trevas pelo Senhor Jesus. Depois de se libertarem de toda a opressão espiritual e terem se entregado inteiramente a Deus, receberam a maior dádiva que uma pessoa pode ter: o Espírito Santo. Agora, Deus os chamou e os colocou na linha de frente da batalha pelo Seu Reino.
O Bispo Júlio Freitas, responsável pelos obreiros em todo o Brasil, realizou a cerimônia e ressaltou que a condição principal para que alguém sirva ao Altíssimo é o batismo com o Espírito Santo. Além disso, fazer parte desta Obra maravilhosa requer sacrifício constante, pois não há facilidades nela. Ele reiterou que servir a Deus não é uma “profissão”, mas uma unção. “O servo de Deus vive para agradá-Lo. Por isso, ele vive na contramão do mundo e, consequentemente, é odiado pelos maus”, salientou.
O Bispo Irlan Trindade, responsável pelo CPO, explicou como esses voluntários estão agora autorizados a auxiliar o Reino de Deus: “eles viram fogo e terremoto, para que pudessem receber hoje essa credencial, essa autorização. É algo tão forte que não acontece só no plano físico, na Terra, porque a Bíblia diz que tudo que for ligado na Terra será ligado no céu. Então, diante de Deus, no plano espiritual, eles também estão sendo autorizados, recebendo autoridade para exercer a Obra de Deus, e o inferno sabe disso e reconhece o que está acontecendo hoje.”
“Eis-me aqui, Senhor”
Alinhados na Esplanada do Templo, os voluntários receberam dos Pastores o certificado de formatura. Com a mão sobre a Palavra de Deus, fizeram o juramento de servir em favor da própria Salvação e daqueles que ainda se encontram distantes do Salvador.
Monica Cristina Franco Godoi, de 53 anos, estava entre os que fizeram o juramento. Há 25 anos, ela chegou à Universal, assim como muitos, com a vida completamente destruída pelo mal. Ela se libertou e, depois do batismo com o Espírito Santo, durante seis anos serviu a Deus como obreira, mas, por causa de problemas envolvendo a família e o trabalho, decidiu sair da Obra e passou a frequentar a Igreja apenas como membro. Contudo ela se recorda de quanto o Espírito Santo a fazia se lembrar de onde Ele a havia tirado e que esperava mais dela.
Hoje, ela admite que o melhor a fazer, mesmo diante das lutas, é permanecer onde Deus nos coloca, pois se excluir do chamado por conta dos problemas não é a melhor opção. “Basta nos lembrarmos de onde Ele nos tirou e o que Ele nos deu. Afinal, é uma honra servi-Lo, lutando e perseverando.”
Esse privilégio também foi reconhecido por Filipe Afonso, de 28 anos. Quando ele chegou à Universal, há quatro anos, a vida dele se resumia aos vícios. Sua mãe e sua avó já intercediam por ele na Fé. Até o batismo com o Espírito Santo, Filipe destaca que enfrentou inúmeras dificuldades, mas todas elas foram superadas quando ele tomou a decisão de só ouvir e obedecer à Voz de Deus. “Aí, tudo mudou. Passei a viver uma vida de sacrifício por entender que só Deus poderia me fazer feliz como eu queria ser”, relata.
O desejo de servir foi despertado nele assim que ele entrou no Grupo de Evangelização (EVG). Ele diz que percebeu que tudo que as pessoas enfrentavam era o mesmo que ele já tinha passado e que, por meio do Espírito Santo, poderia ajudá-las.