Temos visto um affair prestes a ser consumado entre Ruben, primogênito de Jacó/Israel e Bila, concubina do pai. Todos sabemos que affairs não acontecem da noite para o dia, eles normalmente começam com uma amizade, que aos poucos se dá certas liberdades, que com o tempo, se tornam intimidades. De repente, o errado não aparenta mais tão errado assim, afinal, é gostoso, faz “bem”, e ninguém precisa saber.

Mas pense bem. Se fosse bom, por que se esconde tanto? Se só se esconde o que não convém mostrar para ninguém, que tipo de amor é esse que não convém que todos saibam a respeito?

É o famoso amor fajuto, que só foca no físico, ou seja, no sexo. Nele não vale fidelidade, durabilidade, verdade, compromisso nem sacrifício. Será que vale investir tempo em um amor assim, que vai acabar em breve e todos ficarão sabendo do que ele foi capaz de destruir?

Mas, Ruben e Bila não querem nem saber o que esse affair poderá lhes causar no futuro, e sabe por quê? Porque o amor fajuto é assim, é de agora, não é para amanhã, nem muito menos para sempre.