“O Bispo Macedo era o segundo maior ladrão do Brasil”
Influenciada por fake news, Thais Fonseca acreditava nisso
A analista contábil Thais Fonseca, de 35 anos, passou a ver a Universal com maus olhos quando o Bispo Edir Macedo foi preso. Ela era bem nova e, diante de tantas notícias sobre o acontecimento, principalmente de veículos de comunicação tendenciosos, ela e seus familiares passaram a nutrir grande revolta e até ódio contra a instituição. “À medida que eu crescia, o preconceito contra à Universal aumentava. Eu achava que era um lugar que explorava os pobres”, afirma.
Sua raiva era tão grande que ela não conseguia nem ouvir a voz do Bispo Edir Macedo e o rotulava de “o segundo maior ladrão do Brasil”, atrás apenas de um famoso político.
Longe de Deus
Aos 18 anos, ela passou a frequentar uma denominação cristã, mas, em vez de se apegar a Deus, disseminava seu ódio para outras pessoas: “eu sempre usava exemplos negativos da Universal e enfatizava que ela explorava os pobres, além de debochar da frase ‘Eu sou a Universal’”.
Contudo, mesmo se vendo como uma pessoa cristã e correta, Thais levava uma vida vazia e estava perdida, além de se ver consumida pelas lutas diárias. “Eu achava que tinha o Espírito Santo e ia à igreja, me emocionava, mas não absorvia nada da Palavra de Deus”, diz.
Com o passar do tempo, ela parou de frequentar essa igreja, o que piorou sua situação e o vazio que sentia. Ela desenvolveu depressão profunda e crise de ansiedade. “Passei a desejar a morte, nem que fosse por causa de um câncer. Eu era muito negativa e tratava as pessoas mal, pois achava que o problema era externo, mas, internamente, sabia que necessitava de Deus.”
Um dia, uma amiga de Thais pegou carona com ela e sintonizou na Rede Aleluia de rádio, que transmite os programas da Universal. Thais gostou e, a partir do dia seguinte, passou a ouvir a rádio com frequência. Depois, decidiu ir a uma reunião no Templo de Salomão, em São Paulo.
Ao chegar ali, Thais ainda tinha maus olhos e preconceito. Ela continuou frequentando algumas reuniões e acompanhando a programação da Universal e, ao ouvir falar do Espírito Santo, entendeu qual era sua real necessidade: “entendi qual era o caráter de um cristão e entendi que aquilo era para mim. Por isso, decidi me batizar nas águas e deixar de olhar somente para mim. Entreguei orgulho, achismos, prepotência, arrogância e a mudança foi instantânea”.
Hoje a vida e o interior dela estão totalmente transformados e ela tem paz e alegria verdadeiras. “Atualmente, sou voluntária e uso minha boca para falar a verdade e fazer o bem. Desafio todos a virem à Universal e tirarem suas próprias conclusões”, conclui.