O Clamor da Concordância no Rio Jordão
A oração foi realizada pelo Bispo Edir Macedo e por outros Bispos representantes de diversas parte do mundo. Juntos, eles determinaram que ocorra uma mudança na vida dos que participaram da última campanha da Fogueira Santa
O Rio Jordão pode ser considerado um símbolo de arrependimento e mudança. Citado cerca de 190 vezes no decorrer dos 66 livros das Escrituras Sagradas, ele sempre foi cenário de momentos de transformação.
Para citar alguns exemplos, foi nesse lugar que Ló fez sua escolha na partilha de terras com Abraão (Gênesis 13.10-11) e, em outra ocasião, suas águas se abriram, como ocorreu no Mar Vermelho, o que contribuiu para a conquista da Terra Prometida (Josué 3.15-17). À beira do Rio Jaboque, um afluente do Jordão, Jacó lutou com um anjo e obteve uma transformação de vida, quando passou a se chamar Israel (Gênesis 32 e Oséias 12).
Naamã, um homem muito respeitado por sua posição de comandante do Exército da Síria, precisou descer às águas do Rio Jordão sete vezes para ser curado da lepra (2 Reis 5.14). O Rio Jordão também é citado no batismo do Senhor Jesus, quando Ele foi imerso nas águas por João Batista (Mateus 3.13).
Contudo, mais do que fazer parte apenas de relatos do passado, o Rio Jordão continua a marcar a história de muitas pessoas que decidem construir uma nova vida. É por isso que durante o mês de dezembro de 2024 aconteceu a Fogueira Santa da Nova Vida no Rio Jordão, que ofereceu uma chance para os que, arrependidos de seus atos do passado, desejavam construir uma nova história descendo, de maneira simbólica, às águas do Rio Jordão.
Nova vida
No dia 12 de janeiro, encerrando o propósito iniciado em dezembro, o Clamor da Concordância foi transmitido em todos os Templo da Universal no Brasil. A oração foi realizada no Rio Jordão, em Israel, pelo Bispo Edir Macedo com o Bispo Renato Cardoso, que é responsável pelo trabalho da Universal no Brasil, e outros Bispos que representaram os países e continentes onde o trabalho evangelístico da Universal acontece.
Durante o Clamor, o Bispo Macedo comentou que, para que exista uma nova vida, é preciso que ocorra “a morte do velho homem” e que a orientação sobre o batismo deixada por Jesus está relacionada ao nascimento de novas criaturas. “Quando alguém morre, o defunto precisa ser sepultado e o batismo nas águas representa esse sepultamento. Quando o arrependido ‘morre para o mundo’, ele se torna um ‘defunto’ e, em um ato de fé, precisa ser ‘enterrado pelas águas do batismo’”, disse.
Ele mencionou que, ao ser batizado, Jesus viu o Céu se abrir e a Voz de Deus ecoou dizendo: “Este é o Meu Filho amado em quem Me comprazo” (Mateus 3.17). Segundo o Bispo Macedo, o mesmo acontece com quem decide abandonar a velha vida e se entregar ao Altíssimo: “quem desce às águas também ouve essa voz dentro de si. E somente a pessoa que se arrependeu e morreu para o mundo é uma nova criatura e pode ouvir a Voz de Deus”.
Na ocasião, em oração, o Bispo Macedo clamou: “Pai nosso, que estás no Céu, santificado seja o Seu Nome. Pai, O Seu Nome só pode ser santificado por aqueles que foram santificados por Ti. Nós fomos separados do mundo para então santificar o Seu nome e uma vez santificado o Seu nome, a Sua palavra e o Seu reino se estendem por toda a Terra”.
Assim, ele determinou que a Vontade do Altíssimo passasse a ser feita na vida de todas as pessoas que estavam sendo representadas por pedidos e nomes levados ao Rio Jordão pelos Bispos que participaram do Clamor. “Que o Espírito Santo desça sobre a sua vida e você ouça o mesmo que Deus disse para Jesus onde você estiver. A todos os que creem, recebam o selo de Deus”, concluiu.
Em um símbolo de fé, os pedidos de todos os que participaram da campanha da Fogueira Santa da Nova Vida no Rio Jordão nos cinco continentes foram mergulhados na água e, depois, ‘enterrados’ pelos Bispos Júlio Freitas, Domingos Siqueira, Clodomir Santos, Marcelo Pires, Bira Fonseca, Honorilton Gonçalves, Randal Brito e Franklin Sanches, que determinaram que todos os que creram e se arrependeram tivessem a vida velha enterrada e passassem a viver uma nova história.
(*) Colaborou: Flavia Francellino
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