O combate do Grupo Depressão tem Cura em meio à pandemia
Conheça pessoas curadas do problema que agora ajudam outras
Mais de 322 milhões de pessoas sofrem de depressão no mundo. O Brasil segue a mesma sina e é o primeiro país na América Latina em número de doentes, com mais de 12 milhões, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS). Para piorar, um levantamento realizado pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), entre março e abril deste ano, aponta que os casos de depressão quase dobraram em meio à pandemia de Covid-19: de 4,2% foram para 8%, sendo que o porcentual médio esperado pela OMS é de 3,9%.
A Universal sabe que a depressão é uma doença séria. Desde sua fundação tem ajudado milhares de pessoas a se livrarem deste mal. Para auxiliá-las mais ainda, criou, em janeiro de 2019, o grupo Depressão Tem Cura (DTC), que faz o acompanhamento das pessoas que sofrem com a doença, levando a elas auxílio espiritual e esperança até que fiquem livres da enfermidade completamente.
Segundo o Pastor Jefferson Garcia, responsável nacional por este trabalho, o grupo já atendeu mais de 35 mil pessoas em todo o Brasil.
“Durante a pandemia, os atendimentos aumentaram 100%. São mais de 6,5 mil voluntários distribuídos em templos de todo o País. Dentro do DTC existem projetos (veja quadro na página ao lado) que atuam em vários segmentos da sociedade e ajudam milhões de pessoas. Todos são gratuitos e o objetivo é mostrar que existe uma luz nessa escuridão que os depressivos vivem”, diz.
Voluntários curados
O representante comercial Carlos Breda, (foto abaixo) de 61 anos, e a esposa dele, a perita judicial Rosemeire Breda, de 55 anos, estão entre os voluntários do DTC. Eles tiveram depressão em diferentes momentos de suas vidas. “Meu pai era alcoólatra e batia na minha mãe. Por causa do vício, ele morreu aos 42 anos. Na adolescência, isso fez algum efeito em mim. Eu me sentia totalmente deslocada do mundo e tentei me matar. Tomei uma caixa de comprimidos usados para ansiedade, que pertenciam à minha mãe, com vinho e cortei os pulsos. Minha mãe me socorreu”, lembra Rosemeire.
Ela foi buscar auxílio em diferentes religiões, mas, um dia, assistindo a um programa da Universal, entendeu o que era realmente a Fé.
“Antes eu só tinha fé emocional. Na Universal, vi que tudo era pregado de forma direta. Foi aí que me libertei da depressão e entendi em que eu estava errando”, revela.
Quando conheceu Carlos, ela percebeu que ele tinha uma carência muito grande. “Na realidade, eu já tinha depressão e não sabia. Quando saí da empresa em que trabalhava o gatilho da doença disparou e enfartei. Fiquei três meses sem querer sair do quarto. Quando o médico quis aumentar minha medicação, não aceitei. Fui para a Universal, mas só quando cumpri à risca o que o homem de Deus dizia consegui me libertar da doença”, lembra.
Outra voluntária do grupo que também obteve a cura é a administradora Polyana Cavalheiro, (foto abaixo) de 38 anos. “Eu larguei a carreira pública para me casar. Minha família e a do meu marido não aceitavam nosso casamento. Mudei de Estado e ficava em casa cuidando da minha filha enquanto ele viajava muito. Eu sentia um temor muito grande de que algo ruim acontecesse com os dois e me sentia sozinha, meu coração acelerava e a pressão baixava”, conta.
O marido de Polyana achava que ela inventava a doença até que ela foi parar na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI). “Quando saí, minha irmã me chamou para conhecer o Templo de Salomão, em São Paulo. Acompanhamos uma reunião com o Bispo Macedo. Ele disse que o único que podia me dar a paz era o Senhor Jesus. Eu acreditei e me livrei da depressão”, recorda ela.
Já o representante comercial David Denuci, (foto abaixo) de 39 anos, começou a sentir os sintomas da doença quando um parente a quem era muito ligado faleceu. “Não conseguia atender os clientes. Fui afastado do trabalho e a empresa recomendou que eu procurasse ajuda. Fiquei quatro anos tomando medicamentos fortíssimos. Um dia, passando em frente a uma Universal, resolvi entrar. O pastor que me atendeu falou: ‘você não nasceu tomando esses remédios’. Na mesma noite, eu consegui dormir sem tomá-los. Comecei a frequentar as reuniões e alcancei a minha cura. Faz nove anos que me libertei e hoje sou voluntário do grupo”, comemora.