“O coração da minha filha parou de bater”
Os médicos não sabiam como salvar Beatriz Cezar, então sua mãe foi para o Altar
A professora Samara de Almeida Cezar, de 28 anos, natural de São Paulo, relata que sua filha Beatriz Alcântara Cezar, hoje com 6 anos, nasceu com sopro no coração. Inicialmente, os médicos asseguraram que o problema se resolveria por si mesmo, mas, quando Beatriz tinha três meses, Samara descobriu que a bebê enfrentava uma séria cardiopatia congênita, resultante de uma drenagem anômala das veias pulmonares. Isso levou à imediata internação e ao encaminhamento urgente da criança ao centro cirúrgico. “Em 4 de outubro de 2017 ocorreu a primeira cirurgia destinada a corrigir a inversão das veias do coração da minha filha”, lembra Samara.
Surgiram complicações nessa intervenção, o que levou Beatriz a ser colocada em coma induzido, pois ela estava em estado crítico. Dois dias depois, durante a segunda cirurgia, o coração dela parou de bater. “De acordo com os médicos, o coração da minha filha parou de bater e ela estava morta. Eles tentaram todas as formas de ressuscitação, mas não viam saída para trazer minha filha à vida outra vez”, conta.
Sem hesitar, Samara foi imediatamente à Universal que já frequentava há dois anos. Acompanhada pelo pastor, ela subiu ao Altar para clamar pela vida da menina. “Eu tinha plena convicção de que somente o Senhor dos Exércitos poderia agir em favor da minha filha. Embora respeite a medicina, há situações em que apenas o Altar pode nos trazer a solução”.
Ainda durante os esforços para salvar Beatriz, os médicos a submeteram à oxigenação por membrana extracorpórea (Ecmo), um dispositivo que funciona como um coração e um pulmão artificiais. Esse sistema envolve um circuito de tubos, oxigenador, bombas e aquecedor e opera fora do corpo. Infelizmente, a iniciativa, destinada a auxiliar, teve efeitos adversos ao longo dos 15 dias em que Beatriz esteve conectada ao aparelho. Um dos efeitos dele foi o aumento do sangue na cabeça dela, o que comprometeu suas habilidades de fala e locomoção, pois afetou a parte do cérebro responsável por essas funções. “Ela teve que passar pela diálise peritoneal, um procedimento de purificação do sangue para remover o excesso de líquidos. Eu apenas chorava, pois era incapaz de suportar ver minha filha naquela condição”, diz.
Beatriz enfrentou mais uma cirurgia e, durante os três meses em que permaneceu em coma, seu rim também parou de funcionar. Apesar da crescente fragilidade da filha, Samara, inabalável em sua Fé, continuou buscando a cura dela no Altar. Samara dedicou-se aos propósitos, jejuns, às orações e à corrente de cura, que acontece às terças-feiras.
O propósito da Fogueira Santa de Israel surgiu como a última esperança de Samara e o pastor a alertou que “era tudo ou nada”.
Apesar de ter recursos financeiros, Samara reconheceu que o dinheiro não poderia trazer sua filha de volta. Intensamente comprometida com a salvação da menina, ela depositou toda sua esperança no Altar e ao descer de lá teve a certeza da vitória e de que Deus tinha escutado suas orações. Além de estar convicta da cura de sua filha, Samara foi selada com o Espírito Santo, o que fortaleceu ainda mais sua determinação para perseverar na luta pela vida de Beatriz.
Depois de 18 dias da entrega do sacrifício no Altar, Beatriz foi extubada, despertou e submeteu-se a mais duas cirurgias de reparação, incluindo a instalação de um marca-passo. A cada dia que passava, a força de Beatriz se intensificava e, após seis meses de internação, ela foi liberada, o que desafiou as previsões dos médicos, pois eles acreditavam que ela nunca mais andaria nem falaria. Samara se diz grata e afirma que a vida de sua filha é um verdadeiro milagre.
“Minha filha enfrentou seis meses de hospitalização e seis cirurgias. Os médicos expressavam dúvidas sobre a possibilidade dela voltar a andar ou falar, mas eu mantive a certeza de sua recuperação. Hoje, ela não tem nenhuma sequela. Agradeço a Deus pela saúde da minha filha e por me sustentar no momento que mais precisei. O Altar não deve nada a ninguém, Ele faz muito mais do que pedimos ou pensamos. A Palavra que me amparou ao longo desse período é a que está em 2 Coríntios 5.7: ‘Porque andamos por fé, e não por vista’. Até hoje a Fé me sustenta em todos os dias da minha vida”, conclui Samara.
Cardiopatia congênita
Definida como uma anomalia na estrutura do coração que se desenvolve durante o período fetal, as más formações cardíacas indicam que o feto não está com o desenvolvimento cardíaco adequado. Essa condição pode levar à morte da criança durante a infância ou no período neonatal. Tratamentos medicamentosos, exposição à radiação, infecção por rubéola e influências genéticas e maternas, como casos de diabetes, são fatores que podem impactar o desenvolvimento fetal.
A detecção do problema ocorre por meio do ultrassom morfológico, um procedimento que é habitual durante os exames gestacionais, utilizado para rastrear possíveis malformações cardíacas.
Os bebês apresentam os seguintes sintomas: cansaço entre as mamadas, irritação, redução do apetite, baixo peso, respiração acelerada e suor excessivo durante a amamentação, entre outros.
O tratamento é realizado com medicamentos, intervenções cirúrgicas e, em alguns casos, procedimentos de cateterismo. Embora o transplante seja uma opção para alguns pacientes, a viabilidade dessa cirurgia é mais desafiadora em bebês.
FONTES: MINISTÉRIO DA SAÚDE e HCOR – ASSOCIAÇÃO BENEFICENTE SÍRIA
Cura total pela fé
Você também pode usar a fé e obter a cura para si mesmo, ou para um familiar. Participe da Corrente dos 70, que ocorre todas as terças-feiras na Universal.
No Templo de Salomão, em São Paulo, os horários são às 10h, 15h e 20h. Você ainda pode participar em uma Universal mais próxima.