Qualquer jejum é, basicamente, neutralizar as vontades da carne e privilegiar o espírito, ou seja, privar-se de alimentos, de passatempos ou de informação.

É esta a proposta do Jejum do Espírito Santo, que acontecerá a partir do próximo dia 19. Ele não se resume a ficar sem consumir conteúdos da mídia (TV, cinema, teatro, leitura, internet, etc.), mas a selecioná-los melhor para poder apreciar somente o que for edificante espiritualmente.

É uma espécie de “detox” de informação, deixando de fora o que não acrescenta nada e absorvendo o que é benéfico ao nosso espírito – que, por sua vez, influencia todos os outros aspectos da vida (saúde, vida amorosa e familiar, finanças e desenvolvimento pessoal), principalmente se os benefícios vierem do próprio Espírito Santo.

O exemplo da bíblia
A Palavra de Deus mostra o efeito de focar a atenção no Espírito Santo com a história de pessoas que recebiam diretamente dEle o direcionamento – e só podiam entendê-lo se O ouvissem sem interferências. “Porque a profecia nunca foi produzida por vontade de homem algum, mas os homens santos de Deus falaram inspirados pelo Espírito Santo.” (2 Pedro 1.21).

Assim como aconteceu com Pedro e os outros apóstolos que também foram capacitados a escrever as Epístolas do Novo Testamento, que nos orientam até os dias atuais. Eles fariam isso sem a inspiração direta divina? Deixariam esse legado se cedessem aos apelos da carne e perdessem tempo com coisas irrelevantes?

Atualmente, as coisas que mais nos distraem da comunhão com Deus nos bombardeiam o tempo todo – redes sociais, e-mails, WhatsApp, Skype, novelas, filmes, músicas, podcasts, livros, revistas etc., todas cheias de conteúdo secular sem utilidade.

O Jejum do Espírito Santo não se resume a parar de consumir informação secular, mas inclui substituir o tempo gasto com o que é supérfluo pela meditação na Palavra, orações e conteúdo midiático edificante.

Confira, ao lado, algumas dicas do que fazer neste período para manter-se focado na busca do Espírito Santo.