O advogado Raynni Bertolazo, de 50 anos, nutriu preconceito contra a Universal por cerca de 30 anos, em virtude das notícias veiculadas entre o final dos anos 1980 e início dos anos 1990. “Na época, eu era de uma denominação evangélica, mas nunca procurei conhecer a Universal, afinal, como essas informações eram anunciadas pela mídia, eu as via como verdade”, afirma.

Raynni diz que se deixou manipular por essas notícias. “Quando o Bispo Macedo foi preso, a sensação que tive foi de que a justiça estava sendo feita, afinal, para nós, ele era um ladrão. Eu não aguentava nem ouvir a voz de algum pastor da Igreja, de tanto repúdio que eu sentia”, alega.

Contudo, ao mesmo tempo que o preconceito preenchia seu interior, sua vida estava estagnada. “Eu estava em um momento muito difícil em minha vida e com a sensação de nunca conquistar nada. Com isso, passei a carregar uma grande tristeza”, conta. Certo dia, já não suportando mais a dor na alma, Raynni ligou a televisão e ouviu um pastor da Universal falando de uma reunião. “Naquele dia, o pastor fez uma chamada para que as pessoas conhecessem o Templo de Salomão e eu fui, ainda que com preconceito e cismado”, recorda.

Mas foi nessa ocasião que ele percebeu que o que ele ouvia era diferente do que estava vendo, inclusive em relação ao Bispo Macedo. Então, ele decidiu voltar outras vezes ao Templo, até que recebeu uma Palavra que o impactou. Ele constatou que o ensinamento era para viver uma fé forte e inteligente. “Foi por meio dessa fé que Deus ajustou a minha vida e a minha família. Ele fez além do que eu imaginava”, finaliza.