“O médico sentenciou a minha morte”

Jurandir Oliveira enfrentou um câncer que quase tirou sua vida, mas nunca pensou em desistir da sua Fé

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Descobrir um câncer aos 55 anos foi um dos momentos mais difíceis pelos quais o padeiro e confeiteiro Jurandir Oliveira de Jesus, de 61 anos, passou. A doença foi descoberta depois que ele apresentou fortes dores no pescoço durante alguns dias. Ele percebeu um inchaço na região, se dirigiu ao hospital e foi detectado um caroço na garganta. No início, ele imaginou que fosse caxumba, mas logo percebeu que era algo mais sério: “eu tive febre, não conseguia me alimentar e fiquei muito debilitado. Voltei ao hospital para realizar mais exames e, depois de fazer uma biópsia, o diagnóstico médico foi de linfoma não Hodgkin”.

Jurandir foi internado em um hospital não especializado para o tratamento e ficou lá apenas para tomar medicação e tentar aliviar um pouco a dor que sentia. Todos os dias ele recebia altas doses de morfina. O médico explicou a ele que o câncer era tão agressivo que já tinha afetado o tórax, os pulmões e o coração. “Eu estava muito exposto no hospital. Os médicos me alertaram para o risco sério de eu contrair alguma bactéria ou uma infecção hospitalar e, então, me mandaram para casa. Contudo eu não suportava a dor, minha esposa me levou novamente ao hospital e me internaram por três meses”, lembra.

Ele estava internado, era submetido à quimioterapia e ingeria medicamentos fortes, mas não deixou que sua fé fosse abalada. “Eu estava ali, dependendo dos médicos, mas sabia que o meu milagre viria de Deus. Em meio a tantas dificuldades e dores, permaneci firme na Rocha. Achei que já tinha passado pelo pior, até que o médico sentenciou a minha morte e me deu dez dias de vida”.

LINFOMA NÃO HODGKIN

O QUE É:

É um tipo de câncer do sangue que surge no sistema linfático, o principal sistema de defesa do organismo. Ele atinge as vias linfáticas e a rede de gânglios linfáticos, que é parte do sistema circulatório, e se espalha de maneira não ordenada. As causas ainda são desconhecidas, mas fatores genéticos podem ter influência no aparecimento.

SINTOMAS:

Suores noturnos (com ou sem febre), erupções cutâneas avermelhadas, náuseas, vômitos, cansaço, coceira aparentemente inexplicável, tosse ou dificuldade respiratória, dores de cabeça, inchaço indolor dos gânglios linfáticos da virilha, axilas e/ou pescoço.

DIAGNÓSTICO:

É feito por meio de biópsia excisional do gânglio linfático, sendo realizada a remoção do nódulo comprometido para avaliação. Dependendo do caso, é feita uma biópsia da medula. Podem ser necessário testes de amostras, para verificar se há alteração nos cromossomos. São realizados exames de imagem como tomografia, radiografia e ressonância magnética.

TRATAMENTO:

O tratamento é feito com quimioterapia e, em casos em que o paciente sofre muito com dor, a radioterapia pode ser indicada. A depender do tipo, o transplante de medula também pode ser um recurso.

Fé inabalável
Durante todo o tempo que Jurandir lutou contra o câncer, sua esposa, Elisa Pereira de Jesus, de 58 anos, esteve ao seu lado e lhe deu todo apoio emocional e espiritual. Ela descreve como se comportou: “nós estávamos na mesma Fé, orando, buscando e pedindo a Deus por um milagre. Quando chegou a Fogueira Santa de Israel, vi ali a oportunidade para mover os céus”.

Ambos são obreiros da Universal desde 1990 e sabiam exatamente como agir. Elisa clamava a Deus pela vida de Jurandir nas madrugadas frias naquele hospital e fazia propósitos pela vida dele. Quando chegou a Fogueira Santa, os dois agiram a Fé. “Eu disse à minha esposa: ‘nos entregaremos por completo no Altar e serei curado!’ Em nenhum momento pensei que morreria e não quis desistir nem durante poucos segundos, uma vez que tenho certeza na ação do Deus Vivo a Quem sirvo a minha vida toda. Não importava o que eu tivesse que fazer. Eu estava disposto a sacrificar”, diz.

Jurandir afirma que viu pessoas que tinham a mesma doença que ele morrendo a seu lado no hospital. Muitas situações e circunstâncias que ocorriam mostravam que não era possível vencer, mas ele tinha certeza de que Deus tinha aceitado o seu sacrifício. “Minha esposa subiu no Altar no dia 28 de dezembro de 2016 e, no mesmo dia, Deus colocou dentro de mim a certeza que eu seria curado. Eu sabia que Ele jamais me desampararia”, ressalta.

Uma semana depois de sua entrega no Altar, ele foi transferido para um hospital de referência para receber um tratamento mais adequado e os cuidados que eram necessários. “Quando fui transferido para esse hospital, vi o primeiro sinal de que Deus estava cuidando de mim em cada detalhe”, destaca.

Dois dias depois, novos exames constataram sua cura, pois não havia mais vestígios de câncer no seu organismo. “Os médicos não acreditaram e realizaram vários exames para ter certeza de que poderiam me dar alta. Eu exclamei: ‘O Senhor me curou!’ O médico ficou sem palavras, porque o sacrifício falou por mim”, diz.

Apesar de saudável, Jurandir ficou mais um mês no hospital em observação. Hoje, ele segue com a vida abençoada. “Deus não só me curou, Ele me deu uma padaria e uniu ainda mais a mim e minha esposa. As lutas nos aproximaram e hoje sou mais saudável do que já fui a vida toda. Hoje sei que o Altar de Deus não deve nada a ninguém.”

Se você também busca a cura, às terças-feiras, participe da Corrente da Cura. No Templo de Salomão, em São Paulo, acontece a Corrente dos 70. Os horários são às 10h, 15h e 20h. Você também pode participar em uma Universal mais próxima.

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Colaborador

Kaline Tascin / Fotos: Demétrio Koch e arquivo pessoal