A pedagoga Daniela Bezerra Rezende, de 41 anos, começou a sentir aversão pela Universal depois de assistir notícias que falavam contra a instituição e o Bispo Edir Macedo. “Quando vi o Bispo sendo preso, eu vibrava, xingava e falava muitas coisas contra ele. Eu não suportava vê-lo, passava na frente da igreja falando mal dela, a insultava e dizia que eu nunca entraria lá”, lembra.

Daniela vivia com diversos problemas em sua casa, incluindo dificuldades financeiras, falta de afeto e constantes brigas, que pioraram com a separação de seus pais. “O sofrimento se refletia em minha casa, nossa família se desestruturou e cada um seguiu seu caminho. Eu desenvolvi depressão, mas ninguém tinha paz em meu lar”, conta.

Até que um dia Daniela foi a uma festa de aniversário e encontrou alguém que despertou seu interesse por irradiar um brilho diferente. “Eu disse a mim mesma que queria ter o que aquela mulher tinha. Eu não sabia que ela era da Universal, até que nos aproximamos e ela me convidou para ir a uma vigília. Não foi uma decisão fácil e ela teve que insistir por um tempo para me convencer. Eu tinha tanto preconceito que, quando fui para a vigília, até deixei minha bolsa no carro, pois estava com medo”, afirma.

Todo o receio e julgamento ficaram para trás naquela noite. Ela se surpreendeu e desfrutou de um momento que a encheu de paz, que ela nunca tinha encontrado antes. “A partir dali, fui me desarmando, passei a conhecer mais e a frequentar as reuniões. À medida que aquela amiga me convidava, eu buscava compreender mais a Palavra de Deus e entender o que o homem de Deus falava no Altar. Percebi que todas as outras pessoas ali também irradiavam aquele brilho, que era o Espírito Santo”, esclarece.

Ela conta que passou a obedecer a tudo que era ensinado e, finalmente, teve seu encontro com Deus. “Hoje, superei as dores do passado e tenho paz, algo que sempre busquei e nunca tive. Hoje as minhas maiores preocupações são ajudar as pessoas e agradar a Deus.”