Caso Baby do Brasil: o perdão não significa impunidade
Uma perspectiva bíblica sobre a declaração de Baby do Brasil. Leia e reflita
Nos últimos dias, a declaração polêmica de Baby do Brasil – “Se teve abuso sexual, perdoa” – gerou grande repercussão na internet. Muitos interpretaram essa fala como um incentivo à impunidade ou uma minimização da gravidade do abuso. No entanto, é fundamental esclarecer: perdoar não significa ignorar o crime ou deixar de buscar justiça.
O verdadeiro significado do perdão:
Na perspectiva bíblica, o perdão é um ato de libertação pessoal. Jesus ensinou:
“Pois se perdoarem as ofensas uns dos outros, o Pai celestial também lhes perdoará. Mas se não perdoarem uns aos outros, o Pai também não lhes perdoará as ofensas.” (Mateus 6:14-15)
Assim, isso significa que perdoar não é um favor ao ofensor, mas um ato que beneficia aquele que perdoa, evitando que o ressentimento envenene sua alma.
Perdão não anula a justiça:
Um dos maiores equívocos sobre o perdão é a ideia de que ele é sinônimo de impunidade. No entanto, a própria Bíblia enfatiza que a justiça deve ser aplicada. Como ensina Romanos 13:4:
“Pois os governantes não devem ser temidos, a não ser pelos que fazem o mal. […] Mas, se você praticar o mal, tenha medo, pois ela não porta a espada sem motivo.”
Isso significa que os criminosos devem ser responsabilizados, e denunciar um abusador é um ato de justiça e proteção para outras vítimas. Entretanto, o coração da vítima não precisa ser prisioneiro do ódio.
O perdão como caminho para a cura:
O ressentimento pode ser um fardo emocional devastador. Jesus, mesmo sendo crucificado injustamente, clamou:
“Pai, perdoa-lhes, pois não sabem o que fazem” (Lucas 23:34).
Ou seja, isso mostra que perdoar é uma escolha que liberta a vítima da amargura, sem invalidar a gravidade do que aconteceu.
Perdão e justiça caminham juntos:
Nenhum tipo de abuso deve ser tolerado, e a justiça precisa ser feita. No entanto, perdoar é essencial para a cura emocional e espiritual. A verdadeira mensagem bíblica sobre o perdão não é impunidade, mas libertação da dor.
“Senhor, até quantas vezes pecará meu irmão contra mim, e eu lhe perdoarei? Até sete? Jesus lhe disse: Não te digo que até sete, mas até setenta vezes sete.” (Mateus 18:21-22)
O Bispo Renato Cardoso reforça:
“Quando você perdoa, você se livra das amarras do mal e sai da prisão emocional. O perdão é a forma mais eficaz de lidar com os males que as pessoas fazem contra nós.”
O Perdão como autolibertação:
Logo, o perdão é um ato poderoso de autolibertação, mas jamais deve ser um obstáculo à busca por justiça.
Portanto, se você busca cura interior e deseja se libertar de traumas do passado, participe, aos domingos, da reunião do “Encontro com Deus” destinada a todos aqueles que querem se aproximar do Criador. Procure a Igreja mais próxima de você, clicando aqui, e inicie sua jornada de transformação!