O perigo da exposição de crianças e adolescentes a conteúdos violentos de séries e desenhos

Cenas, capazes de chocar até um adulto, podem acarretar danos à saúde mental dos mais jovens

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Séries e desenhos com conteúdos violentos transmitidos pela televisão e por meios digitais estão se tornando febre entre o público infanto-juvenil. E, este perigo iminente tem acendido cada vez mais os sinais de alertas entre pais, educadores e especialistas, principalmente, das áreas de psicologia e psicopedagogia.

No enredo destas produções há desde desafios baseados em brincadeiras conhecidas como bolinha de gude ou cabo de guerra, até mesmo um caderno semelhante a um diário no qual o protagonista da história escreve o nome dos seus desafetos.

No entanto, a questão é que o desfecho da narrativa é macabro, porque os personagens que perdem as brincadeiras, ou têm seus nomes expostos, morrem. A saber, são cenas capazes de chocar até um adulto, e que podem, sim, acarretar sérios danos à saúde mental de uma criança e de um adolescente.

Gravidade e consequências

Em entrevista ao programa ‘Domingo Espetacular’, exibido na Record TV, no domingo último (17), o educador e psicoterapeuta Leo Fraiman pontuou a gravidade desta situação e algumas das consequências comportamentais.

“Infelizmente, a nossa cultura vem abraçando a morte e a violência cada vez mais frequentemente. É o interesse de uma indústria que lucra bilhões com o estado do cérebro de angústia, medo, solidão e ansiedade (…) Isso é um lixo tóxico. A desumanização ali consagrada como algo legal. Existe vasta literatura científica mostrando que isso cria uma indiferença ao outro e a si mesmo. Isso é sério. Está tirando esperança, civilidade e, em muitos casos, a vida de crianças e adolescentes”, disse Fraiman.

Abaixo, assista ao vídeo com a reportagem na íntegra:

Como ser um jovem mais criterioso

É muito importante estar ciente sobre os problemas que podem afligir os jovens, incentivando-os a fazerem boas escolhas. Bem como, os protegendo dos perigos que o mundo oferece. Pais e educadores devem conversar com seus filhos e alunos. Mostrando a eles, portanto, os malefícios dos conteúdo permeados de violência e ajudando-os a terem autonomia para perceber qual tipo de entretenimento, muitas vezes vazio de valores, estão consumindo.

Além disso, os jovens também devem fazer sua parte, ao escutar e dialogar com seus pais e professores sobre este e outros assuntos pertinentes aos conflitos desta fase da vida. Portanto, quer saber como se tornar um jovem mais criterioso em relação ao tempo que gasta com a televisão/internet e ao conteúdo assistido/acessado? Dois grupos da Universal são voltados ao público jovem de diferente faixas etárias. Abaixo, saiba quais e como participar deles:

O grupo Força Teen Universal (FTU) que acolhe adolescentes entre 11 e 14 anos de idade — uma das fases de maiores mudanças na vida de uma pessoa — além de apresentar a Palavra de Deus a eles, também os ajuda a descobrir novos talentos e desenvolver habilidades. Clique aqui e conheça o grupo.

Por sua vez, o grupo Força Jovem Universal (FJU) é um espaço de encontro, recuperação e aprendizado, que não apenas leva o Evangelho para a vida das pessoas, como faz isso utilizando uma linguagem compartilhada por todos os jovens acima dos 14 anos. Acesse aqui e fique por dentro das novidades do grupo.

Ademais, encontre aqui o endereço de um templo da Universal perto de você.

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Colaborador

Redação / Fotos: Istock