O problema da mulher de Potifar
Cobiça é uma palavra pouco usada nos dias atuais, mas é tão antiga quanto o próprio Lúcifer, quando cobiçou o trono de Deus
“E José era formoso de porte, e de semblante.…a mulher do seu senhor pôs os seus olhos em José, e disse: Deita-te comigo.” Gênesis 39:6,7
Cobiça é uma palavra pouco usada nos dias atuais, mas é tão antiga quanto o próprio Lúcifer, quando cobiçou o trono de Deus. Significa desejo ardente de possuir ou conseguir alguma coisa e está entre os dez mandamentos: “Não cobiçarás a casa do teu próximo, não cobiçarás a mulher do teu próximo, nem o seu servo, nem a sua serva, nem o seu boi, nem o seu jumento, nem coisa alguma de teu próximo”. Êxodo 20:17
Ou seja, as pessoas podem até querer coisas, mas não podem querer o que não é seu. E esse é o principal problema de quem cobiça, não olha para o que é seu ou o que poderia ser, mas para o que não é. Foi o que aconteceu com Neferíades.
Por mais que José fosse servo em sua casa, ele não estava ali para os “serviços” que sua patroa queria, no entanto, a mulher insistia que sim. Quem cobiça também tem esse mesmo traço, não pensa nos outros, em como o que ela tanto deseja vai prejudicá-los. Ela só pensa em si mesma, no que ela quer agora, e enquanto ela não tiver aquilo, ela não vai sossegar a ponto de fazer algo incabível, como vamos ver em breve em Gênesis.
Há uma razão por que a cobiça está entre os dez mandamentos: ela faz mal, tanto ao próximo como a nós mesmos. Quem cobiça, perde a razão, não enxerga o que já tem, nem trabalha para ter o que está a sua disposição, só quer o que não é seu, lentamente se tornando uma pessoa tóxica a todos ao seu redor.