Na última segunda-feira (14), um movimento realizado pelo jogador de futebol Cristiano Ronaldo fora dos campos viralizou na internet e na televisão. O português retirou de perto de si duas garrafas de Coca-Cola e as substituiu por uma de água.

Os refrigerantes estavam na mesa de coletivas de imprensa porque a marca patrocina o campeonato que Cristiano Ronaldo está disputando no momento. Mesmo assim, o atleta se recusou a associar sua imagem com as bebidas. Antes, mostrou para as câmeras e falou em voz alta o que prefere beber: “Água!”

Há muitos anos, Ronaldo faz questão de exibir sua vida regrada, com alimentação e exercícios físicos controlados. De acordo com o craque, essa disciplina faz dele o atleta de sucesso que é; e qualquer pessoa que a siga é capaz de alcançar o sucesso também.

“Muitas pessoas têm a imagem de jogadores de futebol como pessoas que gostam de sair o tempo todo, gastam seu dinheiro luxuosamente e gostam de namorar muitas mulheres. Mas eu não bebo álcool, odeio cigarro e não gasto muito meu dinheiro”, já havia declarado ele à imprensa mais de dez anos atrás.

Essa disciplina o fez ser eleito melhor jogador do mundo cinco vezes, maior artilheiro do mundo seis vezes e melhor jogador do século 21. No próprio dia 14, aos 36 anos de idade, ele se tornou o único jogador da história a participar de cinco edições da Eurocopa – mais importante campeonato de seleções da Europa.

O desempenho profissional de Ronaldo é tão impressionante que três importantes periódicos sobre futebol já o declararam como maior jogador de futebol da História.

Exemplo para o mundo

A atitude de Ronaldo ao afastar as garrafas de refrigerante levou a uma queda imediata nas ações da Coca-Cola. No mundo inteiro as pessoas viram o gesto do jogador como algo a ser seguido por quem quer se tornar um atleta de alto-rendimento.

Em apenas três dias, as ações da empresa perderam R$ 20 bilhões em valor de mercado. Isso está acontecendo porque, de fato, grandes empresas precisam que pessoas admiradas sejam associadas à sua marca. Quando o inverso acontece, o prejuízo é grande.

“O grande problema é que os atletas ignoram o poder dos microrresultados e das microdecisões. Isso somado a pequeno, médio e longo prazo, gera uma repercussão gigantesca lá na frente. Eles olham para uma lata de refrigerante e pensam: Ah! Mas é só mais um refri, é só mais um hambúrguer, é só mais uma balada, é só mais uma cerveja”, explica o treinador mental de atletas Lincoln Nunes. “Essas atitudes vão se somando ao longo dos anos e chega um momento em que o atleta não consegue mais medir o que, na verdade, ele nunca conseguiu medir: o impacto negativo dessas microdecisões”.

De acordo com o especialista, Cristiano Ronaldo é uma exceção ao passar bons exemplos ao público. O simples fato de recusar falar em frente a refrigerantes causa grande impacto em seus seguidores.

E, sendo ou não seguidor de Ronaldo, a verdade é que todos deveriam seguir seu exemplo: cuidar da alimentação.

Evitar refrigerantes também é um cuidado espiritual

“Embora muitas pessoas subestimem a importância da boa alimentação, esse cuidado também é um ato que agrada a Deus”, explica o Bispo Júlio Freitas. “O corpo que estamos usando deve ser cuidado com dedicação. Não cuidar dele é também um sintoma de declínio espiritual”.

Dessa maneira, afastar-se de refrigerantes não é recomendado apenas para quem quer ser um superatleta como Cristiano Ronaldo. Mas para todos que desejam manter a saúde e preservar o corpo dado por Deus.

De acordo com o Bispo, “pensar na alimentação diária é um investimento tanto na sua saúde física quanto na sua saúde espiritual, pois demonstra zelo para com o Templo do Espírito Santo. Por isso, corte as calorias desnecessárias da sua dieta. Evite comidas muito condimentadas ou gordurosas. Afaste-se das bebidas alcóolicas, dos refrigerantes e dos fast-foods. Elimine os alimentos ultraprocessados de suas refeições. Busque o que é saudável”.

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