O que esperar de 2025?

O famoso verso “muito dinheiro no bolso e saúde para dar e vender” está em oposição ao que nos mostra o cenário mundial atual e fazemos a seguinte pergunta: o que nos aguarda no próximo ano?

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Ao entrar rapidamente em uma banca de jornais e revistas nos Estados Unidos, se pode ver estampada nas manchetes uma espécie de ponto de interrogação em relação ao evento de caráter quase apocalíptico com o retorno do presidente eleito Donald Trump à Casa Branca. Embora haja sobre esse fato um indiscutível desgosto enrustido no imaginário daqueles que se colocam como detentores da verdade, no dia 20 de janeiro – data em que ele assume o posto –, o tabuleiro da geopolítica mundial que vem sendo mostrado até aqui poderá mudar, o que inclui as motivações que levaram a Rússia a declarar guerra contra a Ucrânia, a tensão no Oriente Médio e até o tom das discussões do G-20 – fórum que reúne as duas dezenas de nações com as maiores economias do mundo.

Agora, às portas de 2025, quando nos aproximamos do lustro, período que marca cinco anos desta década, o que devemos esperar? Será “muito dinheiro no bolso e saúde para dar e vender” ou um cenário improvável? Novas ou insistentes pandemias? Velhas guerras, novas guerras ou rumores de guerras? Será que haverá um afrouxamento na estrutura do Eixo da Resistência, cujo perfil marcadamente antiamericano e antissemita é evocado pelo conluio entre Irã, Síria, o grupo Hezbollah (no Líbano), grupos militantes palestinos, milícias xiitas (no Iraque) e hutis (grupo rebelde do Iêmen), que deliberadamente espalha o terror pelo mundo? E, depois de 14 meses, o mundo finalmente verá o cessar-fogo entre o grupo terrorista Hamas e Israel?

Será que os estragos que inundaram a Europa Central, causados pela tempestade Boris na Áustria, na Romênia, na Polônia, na República Tcheca, na Hungria e na Eslováquia, ficaram restritos apenas a setembro de 2024? Veremos versões semelhantes do furacão Helena, que tocou o sudeste dos Estados Unidos, ou do supertufão Yagi, que surpreendeu a Ásia? Já na história brasileira, as enchentes que castigaram no começo deste ano mais de 2 milhões de pessoas no Rio Grande do Sul e deixaram, em uma estimativa parcial, 182 mortos, terão forças para se reproduzir em igual ou maior intensidade? As tragédias que tocaram o seio familiar nos últimos tempos e que acompanhamos pelos noticiários encontrarão espaço e farão vítimas em mais endereços?

O que está por vir
Há cinco anos, o mundo conhecia a pandemia de covid-19. Foi no dia 31 de dezembro de 2019 que a Organização Mundial de Saúde (OMS) emitiu o primeiro alerta para uma misteriosa “pneumonia” identificada na cidade de Wuhan, localizada no centro-leste chinês, batizada de covid-19 um pouco mais tarde. Com a chegada da nova década, nos acostumamos com o lockdown e com o protocolo de segurança que prometia conter a pandemia e aprendemos a conviver com suas variantes.

Ao longo dos últimos anos, acidentes obrigaram muitas pessoas a recomeçar. Há quem se sentiu esmagado pelas dores, pelas perdas e pelos lutos e teve como única alternativa recorrer ao pouco de força que restou para, ao menos, se colocar de pé. A verdade é que não aprendemos a ser fortes no Jardim (Gênesis 2.8), mas fora dele, e que Deus, em Sua Força, nos acolhe a cada vendaval. A força humana, aliás, é limitada e em muitos momentos não percebemos o quanto somos extremamente vulneráveis e que nos exaurimos tentando juntar os cacos e dar o nosso jeito. Trata-se de uma força falível e que despenca por tudo e por qualquer coisa. Daí a necessidade de, sabiamente, se achegar à Força soberana.

Foi por considerar essa Força ilimitada que, curiosamente, no início de 2020, o Espírito Santo deu à Universal a direção para que fosse instituída a Década da Força. Dada a lista de acontecimentos que dali em diante surgiriam, esse propósito foi estabelecido no momento oportuno. Afinal, quando a solidão se aproxima, se não houver força, não haverá reação; quando as perdas se repetem, se não houver força, haverá prostração; e, da mesma forma, se os problemas se agigantarem, na ausência de força, nos renderemos a eles.

Estimativas contrárias às expectativas

Ano após ano, por mais que se especule quanto às probabilidades de um rearranjo mundial, as prerrogativas mudam e o cenário, que parecia óbvio, simplesmente desaparece. De uma hora para a outra, tudo foge ao controle. Não há especialista ou pesquisa de opinião pública que, assertivamente, possa ser certeira quanto ao que virá. Se apoiar em expectativas, em vez de se agarrar à Força dAquele que tudo conhece e tudo vê, é trocar o certo pelo duvidoso

Sai a força e entra a fortaleza
Um dos sete Espíritos de Deus, ou seja, uma das formas como Ele se manifesta em nós é justamente por meio da força. Quando Isaías 11.1-2 menciona que: “(…) brotará um rebento do tronco de Jessé, e de suas raízes um renovo frutificará. E repousará sobre ele o Espírito do Senhor, o espírito de sabedoria e de entendimento, o espírito de conselho e de fortaleza, o espírito de conhecimento e de temor do Senhor”, ele nos ensina o Caminho e as virtudes que apenas as pessoas que O recebem desfrutam. Na Bíblia Sagrada com Anotações de Fé do Bispo Edir Macedo, o Bispo explica que o rebento citado pelo profeta representa o Próprio Deus na Pessoa de Seu Filho: “o Senhor Jesus é descrito como um ‘Rebento’, que significa a parte nova, um broto pequeno e frágil de uma planta. (…) Apesar disso, o ‘Broto’ cresceu e Se tornou o ‘Tronco’ principal de onde nascem os ‘ramos’, que são todos aqueles que, pela fé, se ligam a Ele e geram frutos para o Seu Reino (Jó 15)”.

Como dito pelo Bispo, uma pessoa pode ser detentora de muitas virtudes e boas intenções, “mas as qualificações mais importantes vêm por meio do batismo com o Espírito Santo. Quem O possui está apto a vencer as investidas malignas, as dúvidas e os medos, porque está revestido de fé e do Próprio Espírito de Deus. O Espírito do Senhor é Sabedoria, Entendimento, Conselho, Fortaleza, Conhecimento e Temor. Veja que não há ligação alguma com sentimentos (…). Os sentimentos remetem à fé emotiva e débil, que não sustenta a pessoa nas situações difíceis. (…)”.
Somente os que têm a plenitude do Espírito Santo são feitos, por Ele, fortes para superar o que vem no porvir e, para que a força que vem dEle se estabeleça em cada um, é preciso se apegar à Palavra, como aconselha Deuteronômio 11.8: “Guardai, pois, todos os mandamentos que eu vos ordeno hoje, para que sejais fortes, e entreis, e ocupeis a terra que passais a possuir.”

Quando o Espírito do Senhor se apossou de Sansão (Juízes 14.6), o fez “tão poderosamente” que, conforme continua e detalha a Palavra de Deus, ele “foi capaz de despedaçar o leão, como quem despedaça um cabrito, sem ter nada na sua mão.” A força colossal dele, inegavelmente, vinha da Fortaleza que é o Próprio Deus. É essa Força sobrenatural que nos dá condições de sobrepujar problemas, dilemas e até um passado condenável. Em Hebreus 11.32-34 é descrito que faltaria o tempo de contar de “(…) Gideão, e de Baraque, e de Sansão, e de Jefté, e de Davi, e de Samuel e dos profetas (…)” que “apagaram a força do fogo, escaparam do fio da espada, da fraqueza tiraram forças, na batalha se esforçaram, puseram em fuga os exércitos dos estranhos”, dado o Espírito que havia neles. Em 2 Timóteo 1.7 também aprendemos que “(…) Deus não nos deu o espírito de temor, mas de fortaleza (…).” E essa Força está à nossa disposição.

Força Nocauteada
A corretora de imóveis Adriana Polino Orlandi, de 53 anos, viveu em uma família cuja rotina foi marcada por confusão, brigas e traições. “Meus pais sempre brigavam e várias vezes presenciei isso. Assim, me tornei uma pessoa agressiva, brava e briguenta ao extremo. Minha força era ‘sobrenatural’: eu só brigava com homens, de qualquer tamanho e altura. Parecia que tinha um leão dentro de mim, que me fazia perder o controle e só parar de brigar quando via sangue. Muitas vezes eu chorava por conta disso”, revela.

Ela se casou aos 20 anos e conta sua experiência: “tive meu filho aos 21 anos, mas nunca fui feliz. Meu ex-marido sempre me traiu. Foram 13 anos de sofrimento, até o dia que ele entrou em casa com a amante e aí foi a gota d’água. Separada, eu não conseguia manter o padrão de vida para o meu filho, a ponto de ter que misturar água no leite. Tive depressão e passei a tomar, sob orientação médica, remédios tarja preta. Nada, porém, preenchia o vazio da minha alma”, diz.

Dez anos depois da separação, ela se casou com o empresário Fauze Pereira Orlandi, de 49 anos. Ela detalha como era o relacionamento: “no primeiro ano foi uma maravilha. Até que veio uma traição da parte dele e eu parti para cima dele”, expõe ela que, naquela altura, praticava boxe. “Desde então, passei a agredi-lo constantemente com palavras e socos e colocava nele toda a minha fúria. Em uma madrugada, ele foi embora e, não suportando a pessoa agressiva que me tornei, o meu filho (Kaique, hoje com 32 anos) também foi. Em desespero, passei a ficar dentro de um quarto escuro e não queria trabalhar nem tomar banho”, admite.

Adriana pensou em suícidio, até que viu uma saída. “Eu passava as noites em claro pensando em como sair daquela vida e não via jeito. Em uma madrugada, liguei a TV, vi um programa da Universal e a esperança nasceu dentro de mim”, afirma.

Na época separada havia nove meses, ela chegou ao Templo de Salomão, em São Paulo, e relata o que ocorreu: “fui mudando e meu marido se sentiu atraído para saber onde eu estava indo. Juntos, entendemos que tínhamos que nos tratar por dentro. Deus veio com o seu azeite para aliviar a minha dor e, aos poucos, tudo foi se encaixando. Com o conhecimento do Espírito Santo, o meu alvo foi ter Deus dentro de mim”.

Assim, seu interior e sua família foram restaurados. Ao receber o Espírito de Deus, ela encontrou a verdadeira força. “Recebi uma alegria inexplicável e me tornei nova criatura. Só no Senhor Jesus deposito minha Fé e esperança e o mundo pode desabar que dentro de mim a paz impera. Antes, eu lutava com as luvas de boxe, que me fizeram só perder. Hoje, minha arma é a Palavra de Deus, que me fez e me faz vencer cada obstáculo”, diz.

Ele tentou enforcar a própria mãe
O marceneiro Francis Alves Ribeiro, de 43 anos, conta que conheceu as drogas aos 12 anos porque sua mãe, separada de seu pai, se envolveu com um dependente químico. “Comecei com cola de sapateiro e, em seguida, me envolvi com maconha, cocaína e crack”, enumera. Ele diz que, constantemente, via sua mãe ser agredida pelo padrasto: “eu tentava defendê-la, mas ela acabava ficando contra mim e chamava a polícia. Movido pelo ódio, a agredi inúmeras vezes. Houve momentos em que ela ficava caída no chão, cheia de sangue e, em um desses episódios, tentei matá-la por enforcamento. Eu estava completamente dominado pela raiva”, confessa.

Na virada de ano de 1997 para 1998, depois de usar muita droga e agredir sua mãe de novo, Francis acabou internado. “Me colocaram em uma camisa de força”, diz ele, que declara que, ao sair do hospital, seu estado piorou ainda mais. “Cansada de tudo, minha mãe decidiu me colocar na prisão. Ali, vivi dias de revolta e tive ainda mais ódio dela.” Em 1999, Francis recebeu um convite para ir a uma igreja evangélica. “Consegui me libertar dos vícios e, embora tenha deixado de ser um viciado, me tornei um religioso. Por fora, aparentava ser alguém transformado e tinha o título de auxiliar de pastor, mas, por dentro, era ruim, orgulhoso, falso e me prostituía. Eu era um verdadeiro fariseu”, admite. Ele, inclusive, tentou esfaquear seu irmão. “Um desentendimento dentro de casa fez com que eu saísse atrás dele na rua com a intenção de esfaqueá-lo. Eu não achava que estava errado, pois pensava que pregar e falar da Palavra já era o suficiente”, diz.

Ele permaneceu com essa ideia e se enganou por dez anos. “O orgulho me manteve longe da Verdade, mesmo conhecendo a Palavra de Deus”, diz. Tudo mudou quando ele escutou uma mensagem do Bispo Macedo e entendeu que precisava mudar. Ao chegar na Universal, em 2013, ele permitiu que a Palavra entrasse nele e, então, Deus veio sobre ele. “Ao receber o Espírito Santo, minha vida mudou completamente. Tanto a maldade como o orgulho desapareceram e o ódio pela minha mãe foi transformado em amor e respeito. Hoje, por ter colocado Deus em primeiro lugar em tudo, sei que minha vida nunca mais será a mesma”, finaliza.

Como os dias voaram

Prestes a começar um novo ano, há quem diga que 2024 passou rápido demais. Na verdade, a correria do dia a dia, a pressa para cumprir inúmeras tarefas, a tecnologia que acelera os processos e os transtornos – como a ansiedade – que permeiam a vida e, principalmente, a mente das pessoas acentuam ainda mais essa impressão.

Decadência pela década

Aqueles que percebem que suas forças estão se exaurindo podem trocá-la pela Força Divina. Por que não dar uma chance ao Espírito de Fortaleza? Por que não buscar forças com Quem já deu provas suficientes que entende do assunto? Os que se agarram à Palavra, que não envelhece, mas se mantém verdadeira e eficaz (Hebreus 4.12), se tornam um só com Ele. Para isso, há necessidade de buscá-Lo. O dia 31 de dezembro é a oportunidade perfeita para isso: é quando acontecerá a Vigília da Virada da Família. Não deixe de comparecer à Universal mais próxima de você.

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Colaborador

Flávia Francellino / Fotos: Demetrio Koch, EvgeniyShkolenko/getty images, Juanmonino/getty images, Cedida