O que está havendo com o mundo?

Há diversos sinais de alerta, cada vez mais intensos e por toda parte, de que algo grandioso está para acontecer. E eles estão muito próximos de você. Qual é a sua atitude em relação a isso?

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Por que aquilo que vemos nas notícias já não parece mais tão distante de nós? Epidemias mortais, desastres naturais, conflitos armados, violência fora e dentro de casa são só a ponta de um iceberg que a mídia tem mostrado, pois há incontáveis casos absurdos, bizarros, surreais acontecendo ao nosso redor, mas que as distrações conseguem camuflar.

O que ocorre no mundo pode estar acontecendo com você e sua família, sem que você se dê conta. Um exemplo é a pandemia de Covid-19, que entrou em muitas casas e levou familiares e amigos, famosos e anônimos, ricos e pobres, instruídos e iletrados, sem distinção.

Assim como a Covid-19, outros acontecimentos têm sido frequentes, como os fenômenos naturais. Em setembro, por exemplo, o furacão Nicholas atingiu o Estado do Texas, nos Estados Unidos, e também os vizinhos Louisiana e Mississippi, que ainda não se recuperaram dos danos do furacão Ida, que ocorreu no mês anterior.

Os conflitos geopolíticos estão cada vez mais intensos. O Talibã, facção extremista islâmica no Afeganistão, retomou o poder de terror do país depois da retirada das tropas norte-americanas e de seus aliados. Enquanto isso, Estados Unidos e França se desentendem por conta de um incidente que envolve a venda de submarinos militares e a China aumenta extraordinariamente a quantidade de silos de mísseis nucleares de longo alcance que podem atingir qualquer país no mundo.

O apelo ao ocultismo, que antes soava estranho, é recorrente. O aumento da adoração à “Santa Morte”, por exemplo, culto que mistura satanismo, catolicismo e feitiçaria, já conta 12 milhões de seguidores na América Latina e nos Estados Unidos.

E o que dizer da rebeldia de filhos em relação aos pais, de alunos com professores e de assassinatos, estupros e agressões presentes em tantos lares?

Mundo: prazo de validade
Talvez você esteja preocupado com suas distrações e seus interesses e não tenha ainda percebido que o mundo está “gritando” ao seu redor, mas a Palavra de Deus já avisava o que estaria por vir e o que deve ser feito: “Sabe, porém, isto: que nos últimos dias sobrevirão tempos trabalhosos. Porque haverá homens amantes de si mesmos, avarentos, presunçosos, soberbos, blasfemos, desobedientes a pais e mães, ingratos, profanos, sem afeto natural, irreconciliáveis, caluniadores, incontinentes, cruéis, sem amor para com os bons, traidores, obstinados, orgulhosos, mais amigos dos deleites do que amigos de Deus, tendo aparência de piedade, mas negando a eficácia dela. Destes afasta-te.” (2 Timóteo 3.1-5).

“Se há uma coisa com que os cientistas concordam é que o planeta Terra tem data de validade”, escreveu o Bispo Renato Cardoso em seu livro A Terra Vai Pegar Fogo. “Astrônomos, biólogos, físicos, geólogos, cientistas nucleares, agrônomos, entre outros, projetam as possibilidades e as probabilidades de acontecimentos que poderão definitivamente encerrar a vida na Terra”, afirmou. E ele cita, entre eles, os casos que temos visto acontecer nos últimos tempos.

Para alguns, pode parecer um alerta sem motivo, mas para muitos é a preparação para algo que vai além dos próprios interesses: a Eternidade. “(…) Está claro para todos que o futuro da Terra é pegar fogo, e quem não quer desaparecer nas chamas está disposto a pagar o preço necessário pela sua Salvação. (…) O Próprio Senhor Jesus afirmou, ao falar do final dos tempos: ‘Vim lançar fogo na terra; e que mais quero, se já está aceso?’ (Lucas 12.49).”

O fato é que os avisos de que o mundo não é mais o mesmo estão sendo emitidos e se você está preocupado só com seus interesses deve ficar atento. Quanto tempo ainda lhe resta? Quem antes estava distraído com o cotidano felizmente acordou a tempo, como você lerá a seguir.

“Necessidade real e urgente”
Enquanto muitos veem tragédias no noticiário, o tenente-coronel do Corpo de Bombeiros Raphael Araújo, (foto abaixo) de 40 anos, de Brasília (DF), quase diariamente convive com elas. Por muito tempo, ele não considerava nem sequer pensar na vida que tinha e menos ainda na Eternidade. Ele lembra que durante a juventude sofreu muito por causa da ausência do pai, das dificuldades financeiras e da doença de sua mãe, com quem tinha um relacionamento conturbado. “Por isso, eu questionava minha existência, a ponto de achar que acabar com minha vida fosse melhor para todos.”

Foi nessa situação que Raphael chegou à Universal. Ele estava cabisbaixo e sem perspectiva de vida e lembra que precisava caminhar oito quilômetros do trabalho até a Igreja porque não tinha dinheiro para ir de ônibus. “Ainda assim, eu me esforçava para ouvir a respeito da paz e da tranquilidade que a decisão de seguir os ensinamentos do Senhor Jesus proporciona.”

Logo, Raphael tomou uma decisão: “decidi semear boas sementes na minha vida para ver as coisas extraordinárias prometidas por Ele acontecerem”. Ele, então, passou a ver, de fato, muitos frutos nascerem, mas as distrações faziam com que ele não firmasse na prática um real compromisso com Deus. “A companhia dos ‘amigos’ e o fato de ser atleta de equipes do colégio me conferiam uma sensação de autossuficiência e me davam a impressão de que a Eternidade estava muito distante e que não deveria ser prioridade para mim.”

No entanto o aprendizado da fé mostrou a Raphael que ele estava enganado. Após sofrer muito, ele se afastou das antigas amizades e mudou suas ações. “Passei a ter o comportamento, as atitudes e as reações totalmente alinhadas à Vontade de Deus e desejei ter a mente dEle por meio do batismo com o Espírito Santo”, conta.

Raphael, então, encontrou novos amigos na Força Jovem Universal (FJU) e desenvolveu sua fé. Em menos de um ano depois de sua entrega, ele se tornou bombeiro, especialista em segurança, e conheceu vários países. Hoje, ele é referência profissional e espiritual para muitas pessoas e até já conviveu com grandes autoridades de várias nações. Além disso, o relacionamento dele com a mãe mudou e ela passou a acompanhá-lo às reuniões da Universal.

A função diária de Raphael revelou para ele o que era imperceptível antes: “estou bem próximo das pessoas que sofrem as mais diversas formas de violência e com os desastres naturais. Os riscos à vida são grandes e constantes e isso torna muito evidente a fragilidade do ser humano e a efemeridade da vida”, reflete ele, que já viu muitos amigos e colegas perderem a própria vida para salvar outras.

“Diante dessa realidade, é evidente que o nosso preparo constante a respeito ‘daquele dia e hora ninguém sabe, nem os anjos do céu, mas unicamente o Pai’ (Mateus 24.36) não pode ser negligenciado, mas tratado com zelo, para que estejamos prontos para partirmos desta vida para uma muito melhor, junto com Deus. Não é uma opção, mas uma necessidade real e urgente”, diz Raphael.

“O mundo desaba dentro e fora das pessoas”
Andreza Borges, (foto abaixo) de 23 anos, nasceu na Bahia e foi fruto de um casamento problemático. Os pais dela se separaram e sua mãe, sentindo-se desprezada, se mudou com ela para São Paulo. “Com 11 anos, eu já tinha sintomas de depressão. Minha mãe me deixava em casa e ia às festas, então eu era muito solitária e criava amigos imaginários. Me excluía na escola e sofria bullying pela aparência e pelas roupas que usava. Então eu tentei mudar para me tornar popular.”

Andreza passou a se refugiar na internet. “Só me sentia acolhida on-line, onde fingia ser alguém bem diferente. Fazia tudo por likes (curtidas). Eu dependia da atenção e das opiniões alheias. Dessa forma, tive acesso a tudo que não prestava”, lembra.

Foi assim que ela ficou dependente de pornografia. “Isso me fez perder meu valor feminino. Eu achava que mulher era para ser usada e que homem não prestava, o que me acendeu a curiosidade de me envolver com meninas. Em um grupo, bebíamos, ‘matávamos’ aulas para ver material pornô e fumávamos narguilé”, descreve.

Já sofrendo de depressão, ela recorda que tentava falar da doença com a mãe e com a avó, mas era em vão. “Eu ouvia que era frescura, o que me afastava mais ainda delas. Hoje eu sei que elas não sabiam lidar com isso. Fora de casa também me diziam que depressão era ‘normal’ e que eu tinha que aprender a conviver com ela.”

A situação dela se tornou insustentável e ela relata o que ocorreu: “vozes me diziam que eu deveria me matar. Sentei na sacada do meu quarto, olhava para baixo e ouvia uma voz dizer que só levaria alguns segundos para que eu tomasse aquela atitude, mas o meu irmãozinho entrou na hora e impediu o ato. Em outra tentativa, outra voz me questionou: ‘a morte vai resolver mesmo o seu problema? Não há outro modo?’”

Ela destaca que naquela situação uma esperança reacendeu dentro dela. “Chorei muito e pedi a Deus uma saída. Na mesma semana recebi um convite para ir a uma reunião na Universal. Quando fui, recebi paz e consegui dormir sem medo do escuro, sem ver vultos ou ouvir vozes”, declara.

Na reunião seguinte, Andreza ouviu sobre o Espírito Santo e decidiu que era dEle que ela precisava e ela O buscou com sede. “Deixei as falsas amizades e a vida virtual de fingimento e contei à minha mãe tudo sobre o meu passado e as descobertas do presente. Em oração, perguntei a Deus o que eu precisava mudar e, então, sacrifiquei tudo o que fazia errado, mesmo que estivesse doendo em mim.”

Finalmente, Andreza entendeu o seu real valor: “o Espírito de Deus me deu amor e paz. Não é sentimento, mas a certeza de tê-Lo. A menina triste, depressiva e que não se aceitava passou a se ver com um semblante diferente. Deus me deu a alegria da Salvação que me faltava”. Ela comemora sua mudança: “minha mãe viu minha transformação e também a quis para ela. Hoje ela é membro da Universal e somos uma família feliz”.

Agora, Andreza pensa diferente de antes: “o mundo fecha os olhos do jovem para a Salvação e usa distrações, principalmente as redes sociais, enquanto ele desaba dentro e fora das pessoas e o medo de morrer é constante em quem vive assim. Comigo, porém, é diferente. Sei que se eu morrer hoje estarei no melhor dos lugares. Não tenho medo, mas paz, pois entendi que ‘o viver é Cristo e o morrer é lucro’. (Filipenses 1.21)”, finaliza.

“Meu irmão cortou a corda da minha forca”
O instrutor de jiu-jítsu Antônio Trindade, (foto abaixo) conhecido como Tony, de 36 anos, de Macapá (AP), viveu na criminalidade por muito tempo. “Eu assaltava e roubava, até que cheguei à Universal. Passei por todo o processo de libertação e me lancei nos braços do Senhor Jesus. Depois fui levantado a obreiro.”

Entretanto ele deu vazão ao esfriamento e à malícia e não levou mais a sério a Obra de Deus. “Mesmo sendo obreiro, comecei a mentir e a enganar. Passei a declinar na vida amorosa e aí caí de vez. Então, me afastei da Igreja e voltei a fazer, de forma ainda pior, o que fazia de errado no passado. Foi meu fundo do poço, ainda mais profundo do que antes.”

Tony conta que ficou 11 anos nesta situação, que só foi se agravando. “Vieram a depressão e os vícios, ou seja, uma desgraça total. Tentei o suicídio mais de dez vezes. Meus irmãos me impediram em algumas delas, como uma vez em que eu já estava pendurado em uma forca e um deles cortou a corda que me sustentava.”

Tony se recusava a voltar para Jesus, mas algo inesperado mudou seu pensamento: “sofri um acidente dirigindo uma moto embriagado e ele quase me custou uma perna. Isso me despertou”. Dias depois, ele foi a uma Vigília do Resgate e decidiu abraçar a fé novamente, mas dessa vez de verdade. Ele se lembra que foi difícil se firmar com Deus, mas que perseverou. Isso é o que ele faz diariamente: “todos os dias são de luta e sei que virão mais guerras, mas agradeço, assim que acordo, pela Presença de Deus, que me susterá. Luto nessa certeza da força dEle em mim e não tenho medo”.

Agora, Tony tem outros anseios muito maiores do que seus interesses: “quero voltar a ser colaborador e em seguida obreiro. Sei que posso não ter outra oportunidade e, se eu cair novamente, o mal poderá me segurar lá embaixo até que o Fim dos Tempos aconteça ou que minha morte chegue. Então, nunca mais abandonarei o Senhor Jesus. Antes, eu queria curtir tudo o que o mundo me proporcionava; agora, valorizo minha Salvação mais do que qualquer prazer momentâneo”.

Depois dessa má experiência, Tony pode advertir: “o mundo prega que as guerras, os desastres ecológicos e outras desordens são ‘normais’ e também que o ato de passar dia após dia buscando o prazer para não ver essas coisas e que não acreditar no Fim dos Tempos são sinais de força e de inteligência, mas digo a quem pensa assim que deixe o orgulho e o ‘achismo’ e procure por Deus enquanto ainda há tempo de achá-Lo, pois a volta do Senhor Jesus está muito próxima”, encerra.

Busque a tempo
Esses testemunhos comprovam o que o Bispo Renato Cardoso diz em A Terra Vai Pegar Fogo: “ao contrário do que pensa a maioria, os mandamentos de Deus não são pesados, penosos ou enfadonhos. O fardo do Senhor Jesus é leve. Pesado é o fardo que o diabo impõe sobre seus súditos! Dura é a vida dos que vivem sem Deus, sem paz, perturbados por sua consciência imunda, escravos de seus vícios e paixões, vazios de razão para viver, mas cheios de medo, incerteza e dúvida”. Por isso, não se engane com a propaganda ilusória do mundo. Quem realmente curte a vida aqui – e curtirá muito mais na eternidade – são os que obedecem à Palavra de Deus.

Não pense só em você
Você pode dizer que já é consciente do Fim dos Tempos e tem buscado a Deus, mas o que você tem feito em relação às pessoas que não enxergam essa necessidade e estão perdidas? Muitos cristãos estão olhando apenas para si mesmos e ignorando os que precisam de ajuda.

O Próprio Senhor Jesus observou essa situação em Seu ministério: “E, vendo as multidões, teve grande compaixão delas, porque andavam cansadas e desgarradas, como ovelhas que não têm pastor. Então, disse aos seus discípulos: A seara é realmente grande, mas poucos os ceifeiros. Rogai, pois, ao Senhor da seara, que mande ceifeiros para a sua seara.” (Mateus 9.36-38).

Durante a Escola da Fé Inteligente, no Templo de Salomão, o Bispo Renato reforçou a necessidade de quem conhece a Palavra de Deus levá-La adiante. “Não adianta cuidar só da sua Salvação sem pensar em outras almas. Se você olha para as multidões e […] não se preocupa com a situação espiritual daquelas pessoas, isso coloca em risco sua própria Salvação.”

Para quem está preocupado apenas com seus interesses, o Bispo lembrou de quando o Messias esteve na Samaria e disse: “Eis que eu vos digo: Levantai os vossos olhos, e vede as terras, que já estão brancas para a ceifa” . (João 4.35). Naquela ocasião, os discípulos estavam preocupados com o dia a dia e Ele os advertiu para que olhassem os que estavam sedentos de ajuda. Afinal, quem se diz salvo quer salvar.

“Se você tem o Espírito Santo, é o que Ele espera que você faça: levante seus olhos, pare de olhar só para você e de ficar buscando seu interesse”, finalizou o Bispo.

*Colaborou: Núbia Onara

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Colaborador

Marcelo Rangel / Fotos: Getty, Mídia FJU Brasília e Demétrio Koch