O que o altar representa para você?
Conheça a história de José Nilson Marques e como ele aprendeu a priorizar a Vontade de Deus
Quando você entra em uma igreja lá está ele, o Altar. Um lugar santo e digno de reverência, pois é de lá que são transmitidos os ensinamentos pautados nas Escrituras Sagradas que transformam vidas. Na Universal, o Altar tem um grande significado: é o local de decisão para o ser humano.
No passado, todos entendiam que o Altar era lugar de morte, de sacrifício. Os animais que eram levados aos sacerdotes caminhavam para os seus últimos momentos de vida, pois seriam abatidos ao pé do Altar. O sacrifício não mudou. Hoje não levamos ao Altar animais, mas a nossa própria vida. Por isso, o apóstolo Paulo disse: “Rogo-vos, pois, irmãos, pela compaixão de Deus, que apresenteis os vossos corpos em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional.” (Romanos 12.1).
Lugar Santo
O Altar é lugar de sacrifício vivo. Não subimos ao Altar literalmente mortos, como aqueles animais antigamente, mas, espiritualmente, devemos morrer para nós mesmos. Caso contrário, o nosso culto a Ele é uma enganação. Só apresenta sacrifício vivo quem constantemente mata a sua carne.
O Altar é santo, sem mancha, sem defeito. Ele não aceita oferta defeituosa: ou ela é santa ou ela afronta a Deus. Isso significa dizer que, para que o sacrifício seja aceito, a intenção de quem sacrifica tem que ser pura. Deus vê o que está no íntimo, Ele conhece as nossas intenções e não só o que está em nossas mãos. É preciso ser agradável a Deus. Então, sendo o Altar um lugar santo, há muitas maneiras de profaná-Lo. Quando fazemos pouco caso da Palavra de Deus, da oportunidade de servi-Lo, da Sua Igreja e dos Seus servos, significa que estamos dando ao Altar aquilo que ele não pode e não merece receber.
O desprezo
Esse foi o caso do José Nilson Marques da Silva, de 25 anos. Ele conta que desde a infância frequentava a Universal ao lado da mãe, mas, aos 18 anos, mesmo ouvindo a Palavra de Deus, percebeu que não conhecia a verdadeira felicidade. “Fui procurar fora da Igreja essa felicidade que tanto queria. Passei a ir a baladas e comecei a beber. Até que em uma dessas festas passei muito mal, a ponto de quase sofrer um infarto.”
Quando ele passou mal, aqueles que se diziam amigos o deixaram largado no chão e foi ali que ele percebeu que Deus havia dado a ele mais uma chance. “No outro dia fui para a Igreja, me batizei nas águas, entrei para o Força Jovem Universal (FJU), mas fazia as coisas do meu jeito.”
José conta que começou a namorar, mas sabia que estava fazendo a coisa errada. “A menina não era da mesma fé que a minha e mesmo assim continuei o relacionamento. Um dia orando, buscando o Espírito Santo, Deus me mostrou que eu teria de sacrificar meu namoro, pois até então eu não valorizava o Altar.”
Contudo o coração de José estava no relacionamento e, para ele, era difícil deixá-lo no Altar. “Eu neguei a Vontade de Deus e aí começou o meu fundo de poço. Veio a primeira traição da parte dela, que depois se mostrou arrependida e eu a perdoei.”
José recorda que todas as vezes que orava Deus falava com ele, mas ele sempre lutava contra essa Voz. Até que ele foi traído pela terceira vez. “Foi então que percebi que eu estava negando a Voz de Deus e tratando o Altar como um nada. Só então reconheci que, quando entregamos algo no Altar, Deus não fica nos devendo, ou seja, Ele nos dá muito mais.”
Prioridade
O jovem terminou o relacionamento e não demorou muito para que sua vida começasse a andar. “Quando eu comecei a priorizar a Deus e o Altar, Ele veio sobre a minha vida. Recebi o Espírito Santo e hoje o Altar me deu uma namorada que partilha da mesma fé que a minha”, conclui.