O que o personagem José de Arimateia pode nos ensinar?
Por fidelidade a Jesus, o senador lutou para que Ele tivesse um sepultamento digno. Entenda a relação dele com o perfil dos políticos dos dias atuais
Se você está assistindo à reprise da novela Jesus, na Record TV, deve ter notado a presença de José (Giuseppe Oristanio), nascido na cidade de Arimateia, na Judeia. O que mais chama atenção neste personagem é a sua humildade. Ele é um rico comerciante, produtor de azeite e também senador. Marido fiel de Edissa (Dedina Bernardelli) e pai zeloso de Deborah (Manuela Llrena), José de Arimateia faz parte do Sinédrio (Corte Suprema dos judeus) e do círculo do governador Pôncio Pilatos (Nicola Siri).
Como bom comerciante, Arimateia mantém ótimas relações com todos. Ele sofre com o desaparecimento de sua amada esposa que, acometida por um sangramento crônico, parte de sua casa para poupar a família de ser humilhada pelos outros por causa de sua doença. No entanto ele se angustia constantemente por não saber se ela está viva ou morta. Além disso, ele se preocupa com Deborah (com ele na foto da página ao lado) como parte da árdua tarefa de cumprir seu papel de pai. Além de político, ele é, secretamente, discípulo de Jesus.
O amor por Jesus transforma
Naquele tempo, existia uma lei que determinava que as pessoas condenadas à morte na cruz não teriam direito a um enterro digno. Seus corpos eram lançados em um lugar qualquer a céu aberto e, depois de apodrecerem, eram normalmente comidos pelos animais.
Isso também aconteceria com Jesus, se não fosse José de Arimateia. Quando o senador soube da crucificação do Messias, decidiu expor seu apreço pelo Filho de Deus, conforme diz a Bíblia em João 19.38: “Depois disto, José de Arimateia (o que era discípulo de Jesus, mas oculto, por medo dos judeus) rogou a Pilatos que lhe permitisse tirar o corpo de Jesus. E Pilatos lho permitiu. Então foi e tirou o corpo de Jesus”.
O Bispo Edir Macedo reforça em seu blog que, antes, Arimateia tinha medo dos judeus, mas, depois, constrangido pelo amor demonstrado pelo Senhor, mudou de postura: “ele amava Jesus, mas não assumia aquilo que ele cria. Por quê? Porque ele considerava mais agradar aos judeus, que tinham posição, do que propriamente aquilo que ele cria. Rogou a Pilatos que lhe permitisse tirar o corpo de Jesus. Aquele discípulo, que tinha muito medo dos judeus, agora era o que dava as caras para Pilatos, rogando-lhe que permitisse tirar o corpo dEle. Com certeza, tudo aquilo que Jesus havia feito por amor a ele queimava dentro de si.”
Assim, José de Arimateia teve autorização para ter acesso ao corpo de Jesus, depois da crucificação, e sepultá-lo em um túmulo de sua propriedade, conforme descrito no versículo: “E foi também Nicodemos (aquele que anteriormente se dirigira de noite a Jesus), levando quase cem arráteis de um composto de mirra e aloés.
Tomaram, pois, o corpo de Jesus e o envolveram em lençóis com as especiarias, como os judeus costumavam fazer, na preparação para o sepulcro.
E havia um horto naquele lugar onde fora crucificado, e no horto um sepulcro novo, em que ainda ninguém havia sido posto. Ali, pois (por causa da preparação dos judeus e por estar perto aquele sepulcro), puseram a Jesus.” (João 19.39-42).
Cristãos na política
Assim como naquela época a intervenção política de José de Arimateia garantiu um direito ao Messias, hoje ela também é necessária.
O Grupo Arimateia, por exemplo, busca orientar as pessoas sobre a importância delas estarem presentes no pleito, clamando pela nação, para, assim, elegerem pessoas compromissadas com a Palavra de Deus, com as famílias e com os princípios éticos e morais,
Nós, eleitores, precisamos eleger pessoas com o caráter de José de Arimateia, que se preocupam com toda a nação de forma justa.