O que o presidente dos EUA, Joe Biden, declarou em sua visita a Israel
Saiba o que ele também disse no retorno ao seu país em transmissão diretamente do Salão Oval, na Casa Branca
“Estamos juntos. Saiba que Israel não está sozinho”, disse Joe Biden, presidente dos Estados Unidos, em encontro com o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, na quarta-feira (18), em uma breve visita ao país que está em guerra contra o grupo terrorista Hamas.
- O presidente dos Estados Unidos aproveitou o momento para reforçar o apoio na guerra contra os terroristas do Hamas na Faixa de Gaza.
- O presidente americano chamou de “brutal” e “desumano” o ataque dos terroristas do Hamas contra civis israelenses.
- “Os EUA estão com vocês para defender a liberdade, perseguir a justiça e apoiar a paz”, enfatizou o americano.
- A situação na região se agravou depois que um hospital na Faixa de Gaza foi destruído por uma explosão e centenas de pessoas morreram. Israel e o grupo terrorista trocam acusações sobre a responsabilidade pela tragédia.
Mais pronunciamentos de Biden:
Na quinta-feira (19), Joe Biden transmitiu um comunicado diretamente do Salão Oval, na Casa Branca.
- Ele afirmou que tanto os militantes do grupo islamita palestino Hamas, que atacam Israel, quanto o presidente russo, Vladimir Putin, com a invasão da Ucrânia, buscam “aniquilar” democracias.
- “O Hamas e Putin representam ameaças diferentes, mas têm algo em comum: ambos querem destruir completamente uma democracia vizinha”, disse Biden em um discurso incomum.
- Ademais, nesta sexta-feira (20), o presidente dos Estados Unidos pediu ao Congresso a aprovação de uma verba orçamentária urgente de mais de US$ 100 bilhões.
- A verba inclui ajuda de US$ 14,3 bilhões (cerca de R$ 72 bilhões) a Israel e um novo pacote para a Ucrânia no valor de US$ 61,4 bilhões (mais de R$ 309 bilhões).
Entenda o cenário:
A guerra na Faixa de Gaza começou depois que o grupo terrorista Hamas invadiu o território israelense, numa incursão por terra, mar e ar, matou cerca de 1.300 pessoas e sequestrou outras 200, em 7 de outubro último.
- Desde então, intensos bombardeios acontecem na região. O conflito que se estende há duas semanas, já matou mais de cinco mil pessoas.
- Há um complexo trabalho diplomático para conseguir autorização do governo egípcio para liberar a saída de estrangeiros e a entrada de ajuda humanitária.
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(*) Com informações do R7