O que são os livros apócrifos?

A nossa Bíblia não os contém. Entenda

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Livros apócrifos são aqueles que não fazem parte da Bíblia dos evangélicos.

“Apócrifo” quer dizer “oculto” ou “sem autenticidade”. Portanto, essa palavra faz uma referência ao conteúdo duvidoso desses livros. A credibilidade espiritual deles não é confirmada.

O Velho Testamento original foi escrito em hebraico, com alguns trechos em aramaico. Ele corresponde à Bíblia Hebraica, do judaísmo. São um total de 39 livros, iguais aos que encontramos na versão bíblica utilizada na Igreja.

Além desses 39 livros, nós também temos mais 27 livros, que correspondem ao Novo Testamento.

De onde esses livros surgiram?

A história mostra que entre os séculos 3 e 1 antes de Cristo (a.C.), um grupo de 72 tradutores foram reunidos na cidade de Alexandria, no Egito, onde traduziram a Bíblia Judaica original para o grego. Porém, com o tempo, os livros apócrifos foram incluídos nessa tradução – que ficou conhecida como Septuaginta.

Tempos mais tarde, esses livros migraram para a tradução Vulgata.

Sobre os livros apócrifos, o Bispo Edir Macedo escreve no livro “Estudos Bíblicos”:

“Quando a voz de Deus silenciou por cerca de quatrocentos anos, a voz do homem falou alto, gerando esses textos. Os apócrifos foram escritos depois de haver cessada a inspiração divina, o que os torna literatura secular, fato comprovado pelos judeus, que nunca os aceitaram como sendo canônicos. Da mesma forma não há nenhuma menção, nem mesmo uma só referência, que nos indique que os apóstolos ou a Igreja primitiva aceitavam ou reconheciam tais livros.”

Um dos argumentos mais fortes para a não inclusão desses livros é que, tanto o Senhor Jesus – na época em que esteve como homem na Terra -, quanto os Seus contemporâneos, em nenhum momento citam trechos ou referências de autores apócrifos.

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Colaborador

Por Daniel Cruz / Foto: