O que você está fazendo diante de tantos sinais?
A cada ano que passa, notícias desse tipo têm sido mais frequentes e são provas irrefutáveis de que as profecias sobre o princípio das dores estão se cumprindo, mas a maior de todas elas diz respeito a você. Entenda
Nossa geração é, sem dúvida, a que tem visto o maior número de sinais sobre o Fim dos Tempos e, a cada ano que passa, eles se tornam cada vez mais evidentes. Alguns se destacaram neste ano, como você pode confirmar nessas páginas.
Realidade antiga
Essas manchetes ao lado e outras reforçam diariamente o que a Bíblia anuncia há séculos em Mateus 24 e em todo o Texto Sagrado. Definitivamente, podemos afirmar: estamos vivendo as primeiras páginas do Apocalipse, o princípio das dores está acontecendo no presente e a volta do Senhor Jesus está cada vez mais próxima.
A Sagrada Escritura traz inúmeros exemplos, tanto aqueles em que devemos nos inspirar quanto alguns com os quais devemos aprender para não os repetirmos. Logo em Gênesis lemos que a corrupção do ser humano se alastrou de tal forma que Deus disse: “Destruirei o homem que criei de sobre a face da terra, desde o homem até ao animal, até ao réptil, e até à ave dos céus; porque me arrependo de os haver feito” (Gênesis 6.7). Todavia um homem achou graça aos olhos do Senhor: Noé. Por quê? A resposta está em Gênesis 6.9: “Noé era homem justo e perfeito”.
A conduta ilibada de Noé garantiu que ele e sua família fossem os únicos seres humanos poupados do dilúvio que sobreveio à terra, junto com os animais. O aviso sobre o fim daquela geração foi claro e todos tiveram tempo de se conscientizar e mudar sua conduta enquanto Noé construía a arca ao longo de 100 anos. Mas as pessoas não deram a devida importância aos sinais e, diante das primeiras gotas que caíram do céu, devem ter pensado: “é só mais uma chuvinha”. No entanto não era. Da mesma forma, os sinais que vemos se cumprir diariamente não são apenas mais uma guerra, mais um desastre natural, mais uma demonstração de ódio e de desamor ou mais um fato do acaso.
A igreja precisa acordar
O Centro para Estudos no Cristianismo Global estima que até 2023 existiam mais de 47 mil denominações ou práticas cristãs no mundo. O levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) deste ano mostra que o Brasil tem mais igrejas do que hospitais e escolas juntos – são mais de 579 mil instituições religiosas, ante 264 mil instituições de ensino e 247 mil unidades de saúde. Este número, porém, parece que não surte efeito na sociedade.
Diante disso, há um questionamento que nos traz uma reflexão: qual tem sido o sinal de que as igrejas que buscam pregar a Verdade precisam se empenhar ainda mais? É fato que o cristianismo é a religião mais difundida do mundo, mas é, consequentemente, a mais atacada. Isso porque os preceitos estabelecidos por Deus em Sua Palavra hoje, na sociedade atual, são considerados politicamente incorretos, preconceituosos e ultrapassados.
Mas o que há de errado em se sujeitar às autoridades (Romanos 13.1)? O que há de errado em pensar em “tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama”, conforme orientado em Filipenses 4.8? O que há de errado em se casar e ser fiel ao cônjuge (1 Timóteo 3.12)? O que há de errado em não matar, não roubar, não dar falso testemunho, não cobiçar e se empenhar para honrar aos pais (Êxodo 20.1-19)? Não há nada incorreto, imoral, preconceituoso ou ultrapassado no que Deus determinou aos Seus Filhos, mas os falsos profetas permitem que a Palavra de Deus seja menosprezada e deturpada, enquanto os verdadeiros cristãos estão sendo calados. O Senhor Jesus já havia deixado um alerta quanto a isso, também vinculado ao Fim: “Acautelai-vos, porém, dos falsos profetas, que vêm até vós vestidos como ovelhas, mas, interiormente, são lobos devoradores. Por seus frutos os conhecereis” (Mateus 7.15-16).
Acorde!
Você também é igreja. Em 1 João 2.18, Jesus disse “filhinhos, já é chegada a última hora” e os sinais que antecedem o Fim estão cada vez mais intensos, mais frequentes e mais alarmantes. Entretanto o que assusta não são os sinais em si, mas, sim, a indiferença a eles. E pior: a indiferença daqueles que se declaram cristãos, como se a maioria estivesse tão preocupada em seguir o caminho da Fé levando em consideração apenas os trechos bíblicos que lhes convém que está ignorando a sinalização que Deus tem colocado ao longo da estrada.
Há quem ignore até o princípio básico do cristianismo que é: “Ide por todo o mundo, e pregai o Evangelho a toda criatura” (Marcos 16.15). “Por não compartilharem aquilo que recebem de Deus, tanto material quanto espiritualmente, algumas pessoas têm perecido na fé. Isto é, muitos, mesmo beneficiados financeiramente, se recusam a ajudar quem precisa ou, embora conheçam o Senhor, evitam falar dEle para quem necessita. Assim, o individualismo, a ganância e a indiferença têm causado separação no seio cristão e feito com que muitos sejam incapazes de ver a necessidade do outro, porque pensam apenas em si mesmos”, alertou o Bispo Edir Macedo.
Essa indiferença ocorre de diversas formas, seja pela preocupação exacerbada com a vida terrena e seus prazeres, seja por não ajudar o próximo, seja por se calar diante da deturpação da Palavra de Deus, seja por achar que é só mais um sinal entre milhares, seja até pelo pensamento de que Jesus está tardando a voltar.
São tempos trabalhosos
O apóstolo Paulo alertou que “nos últimos dias sobrevirão tempos trabalhosos. Porque haverá homens amantes de si mesmos, avarentos, presunçosos, soberbos, blasfemos, desobedientes a pais e mães, ingratos, profanos. Sem afeto natural, irreconciliáveis, caluniadores, intemperantes, cruéis, sem amor para com os bons.Traidores, obstinados, orgulhosos, mais amigos dos deleites do que amigos de Deus. Tendo aparência de piedade, mas negando a eficácia dela” (2 Timóteo 3.1-5).
Esse tipo de pessoa sempre existiu e, conforme o Bispo Macedo aponta na Bíblia Sagrada com suas anotações de fé, a dificuldade tende a aumentar à medida que nos aproximamos do Fim: “quanto mais próximos estivermos dos dias que precederão a volta do Senhor Jesus, mais lutas enfrentaremos. Esses dias serão difíceis porque o homem estará entregue à maldade, portanto, desprovido de padrões morais e espirituais. As características mais evidentes desse período são o engano, a hipocrisia, a infidelidade, a violência, a calamidade e a inconstância na fé. Esses ‘tempos trabalhosos’ infundirão angústia e aflição naqueles que quiserem se conduzir de maneira justa e temente a Deus. Para se manter dentro da Vontade do Altíssimo, o justo precisa ter discernimento e prudência. Além disso, jamais deve viver descuidadamente com respeito à sua vida espiritual”.
Quem você tem sido?
“Quando vedes a nuvem que vem do ocidente, logo dizeis: Lá vem chuva, e assim sucede. E, quando assopra o sul, dizeis: haverá calma; e assim sucede. Hipócritas, sabeis discernir a face da terra e do céu, como não sabeis discernir este tempo?” (Lucas 12.54-56).
Há quem veja os sinais e comece a defender a paz, planejar abrigos subterrâneos para se proteger, estocar água e comida, evitar ter filhos com receio de que o mundo fique pior, fazer reservas financeiras de emergência e até investir bilhões na ideia de colonizar outro planeta. Só que nada disso adiantará. Nada. Tudo nesse mundo é passageiro, inclusive os avisos. Jesus disse “eis que venho sem demora; guarda o que tens, para que ninguém tome a tua coroa” (Apocalipse 3.11) e, por isso, é necessário ser prudente para não ignorar o que tem sido anunciado todos os dias, em todas as nações e das mais variadas formas.
Há uma parábola relacionada ao fato de esperar com prudência a volta de Jesus, que é a das dez virgens, na qual apenas cinco foram prudentes e carregavam consigo o azeite reserva (Mateus 25.1-13), enquanto as loucas se acomodaram e perderam a chegada do Noivo. “As prudentes levavam azeite de sobra, por isso foram tomadas pelo Noivo. Esse azeite representa o Espírito Santo. É Ele quem mantém a chama da fé e da comunhão com Deus sempre acesa”, esclareceu o Bispo Macedo.
Mas, enquanto se espera com o azeite reserva, ou seja, cuidando da comunhão com Deus e da própria Salvação, não se deve dormir (como as virgens fizeram). É preciso agir como Noé, que se portou de maneira justa e perfeita, mesmo em meio a uma geração totalmente corrompida, e obedeceu às orientações de Deus sendo perfeito em sua conduta (Mateus 5.48). Nesse sentido, o Bispo ensina que, “como filhos de Deus, ocupamos a posição mais elevada neste mundo. Portanto, nossa vida e nossa conduta devem se fundamentar na pureza e na fidelidade. Isso fará com que nossas ações, reações, ideias e opiniões se diferenciem dos padrões seculares”. Isso é possível quando se anda em retidão à Sua Palavra, guiado pelo Espírito Santo, que o faz agir com “amor, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão, temperança” (Gálatas 5.22) e revestido da armadura espiritual (Efésios 6.10-20) necessária para vencer as batalhas.
O que você vai fazer?
Se seus pensamentos, suas ações e reações já condizem com o que está escrito na Palavra de Deus, reflita em qual trecho dEla isso fica evidente: nas passagens que revelam o pior da natureza humana, naquelas que apontam os que não compreendem os sinais desse tempo ou naquelas que corroboram a conduta de verdadeiro Filho de Deus que, “aguardando estas coisas, procurai que dEle sejais achados imaculados e irrepreensíveis em paz” (2 Pedro 3.14)? Fique atento a isso e alerte também o seu próximo, porque o Senhor Jesus chegará
a qualquer instante.
E se até esse momento você tem sido indiferente aos sinais e também ao convite de Deus para estabelecer um relacionamento com Ele, não seja como a geração dos tempos de Noé ou como as virgens loucas. O único jeito de viver a eternidade com Deus é estar com Ele enquanto estiver neste mundo. Você só precisa de uma decisão, um arrependimento sincero e uma vida em obediência à Palavra dEle.
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