O sensível, o insensível e o sensato
Qual deles você é?
O mundo mudou muito nas últimas décadas. Não somente com relação às tecnologias, por exemplo, mas, também, com relação ao que se cobra do papel da figura masculina na sociedade. Com o passar do tempo, os homens foram perdendo espaço para as mulheres e, então, ocorreu uma desconstrução social do que era “ser homem”, até então. Diante disso, há homens que ficam deslocados, sem saber qual papel cumprir. Entretanto, para o homem cristão, Deus deve ser tomado como referência.
O contexto deste cenário masculino:
Foi sobre esse tema que o “Encontrão dos Homens“, ocorrido no dia 25 de maio, no Templo de Salomão (com transmissão em tempo real para todo o Brasil), se debruçou.
- “Eu estou falando do grande dilema que muitos homens enfrentam hoje, que é não saber onde se posicionar entre os dois extremos: o homem insensível e o homem sensível”, começou o Bispo Renato Cardoso no encontro.
- Ele acrescentou que os conselhos da sociedade não podem ser tomados como parâmetro, sob o ponto de vista Divino, porque a humanidade se distanciou da mensagem bíblica.
O homem insensível:
Este tipo de homem não considera os próprios sentimentos ou os do próximo. Como observou o Bispo Renato, este comportamento pode ser encontrado no típico homem do passado: durão, exigente com a esposa e os filhos, que engole tudo calado e que não considera nem a possibilidade de chorar.
- De um lado, esse perfil foi estimulado por causa da vida difícil ao longo da história (que era marcada, inclusive, por guerras e necessidade de sobrevivência). Do outro, chegou ao extremo e culminou em movimentos feministas que exigiram independência social. “A sociedade teve que abrir espaço para a mulher. Ela saiu de casa, conquistou o seu lugar no trabalho, ganhou dinheiro, estudou, se formou e se voltou contra o homem”, analisou o Bispo, complementando que muitas delas não desejam até mesmo um matrimônio ou a maternidade por causa dessa ferida. Contudo, a situação não melhorou, porque ocorreu uma banalização de valores morais por parte dos dois lados.
O homem sensível:
Como consequência, emergiram ideologias na sociedade que passaram a influenciar os homens para o outro extremo: a sensibilidade.
- “Muitos dos homens da nossa geração, de maneira geral, estão sendo empurrados a serem mais sensíveis, pelo bem ou pelo mal”, apontou o Bispo. Dessa promoção massiva da sensibilidade masculina (por parte da mídia, dos filmes e outros meios), surgiu o deslocamento do homem moderno.
A Palavra de Deus:
“A Bíblia diz que o homem não é independente da mulher e nem a mulher do homem. Deus criou os dois para serem totalmente dependentes um do outro. Deus não criou o insensível ou o sensível. Deus criou o ser humano (homem e mulher) à imagem e semelhança dEle”, avaliou o Bispo.
- Desse modo, o homem é chamado para ser sensato (ou “prudente”, na linguagem bíblica, encontrada, como o Bispo relembrou, em Isaías, capítulo 52, versículo 13, que fala sobre o Senhor Jesus).
- “Uma característica do Senhor Jesus era a prudência. O que é ‘prudência’? Ele disse que o homem que ouve e pratica as palavras dEle será assemelhado ao homem prudente (Mateus 7:24-25)”, disse o Bispo. “A pessoa prudente é inclinada a antecipar o que as suas decisões atuais resultarão. Ela pensa: ‘se eu fizer isso, o que vai acontecer?’ Ela pensa nas consequências”.
Conclusão:
O homem sensato sabe quando precisa ter sensibilidade ou quando precisa fazer uso da racionalidade. Ele é equilibrado. Por isso, é preciso desenvolver o próprio relacionamento com Deus. O Espírito Santo, que nos conhece no íntimo, molda a pessoa e a aconselha sobre como proceder na vida. “Deus promove essa prudência dentro daqueles que buscam obedecer a Sua Palavra”, concluiu o Bispo.
Fique por dentro dos próximos encontros:
O “Encontrão dos Homens” é promovido pelo Projeto IntelliMen. Acompanhe as páginas oficiais no Instagram e no Facebook para conferir as atualizações.