O seu comportamento pode arruinar a sua carreira

Saiba o que as empresas esperam de seus contratados e como melhorar sua postura no trabalho

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O Resume Builder, um software para currículos, realizou uma pesquisa nos Estados Unidos com 715 gerentes envolvidos na contratação para cargos de nível inicial em suas empresas. A pesquisa revelou que três em cada dez recrutadores evitam contratar profissionais com menos de 30 anos, integrantes da geração Z, que são os nascidos entre 1995 e 2010. Os gerentes justificaram a não preferência em razão de questões comportamentais dos profissionais que estão nessa faixa etária e afirmaram que preferem contratar profissionais mais velhos.

Já durante a entrevista e no processo de contratação, os recrutadores apontaram a falta de comprometimento, a dificuldade de se comunicar, o vestuário inadequado, as mentiras a respeito da formação e a exigência de salários muito altos como as características mais constantes em candidatos da geração Z.

Além disso, 30% dos recrutadores entrevistados afirmaram que demitiram, um mês depois da contratação, ao menos um colaborador da geração Z por falta de pontualidade e de ética, dificuldade de receber feedback, problemas de relacionamento com colegas de trabalho, atraso nas entregas e falta de qualidade e de comunicação adequada.

A consultora-chefe de carreira do Resume Builder, Stacie Haller, apontou como causa para os comportamentos inadequados o fato de muitos jovens da geração Z estarem mais acostumados com o ambiente on-line e disse que o afastamento do ambiente tradicionalmente presencial acentuou tais debilidades.

Competêncianão tem idade
Em entrevista à Folha Universal, Karen Cartagena Rodriguez, especialista em recursos humanos, conta que identificar candidatos com as competências técnicas e comportamentais alinhadas à cultura da empresa é um dos maiores desafios dos recrutadores. Além de competência técnica, as empresas esperam habilidades interpessoais e comportamentais de seus colaboradores. “Elas valorizam colaboradores que contribuem para um ambiente de trabalho positivo e que são engajados, inovadores e comprometidos com os valores e objetivos da organização. Além disso, espera-se que os profissionais sejam agentes de mudança positiva, liderando pelo exemplo e inspirando outros ao seu redor a alcançarem seu potencial máximo”, conta.

Karen revela quais os piores comportamentos que um profissional pode ter e que podem prejudicar a permanência e o desenvolvimento dele na empresa: “falta de ética profissional, resistência a feedback e à mudança, comunicação ineficaz e falta de comprometimento com os objetivos da organização. Além disso, a incapacidade de trabalhar em equipe e a falta de empatia podem prejudicar severamente o desempenho individual e coletivo, bem como o clima organizacional”, pontua.

Ela, porém, esclarece que comportamentos inadequados no ambiente de trabalho não são exclusividade de uma faixa etária específica. Segundo ela, eles podem decorrer de uma variedade de fatores, como falta de alinhamento com a cultura organizacional, insatisfação no trabalho e até mesmo falta de clareza quanto às expectativas de desempenho. “É essencial que as organizações promovam um ambiente de trabalho inclusivo, ofereçam treinamentos regulares sobre etiqueta profissional e comunicação eficaz e mantenham canais abertos de feedback para todos os colaboradores. Dessa forma, é possível minimizar comportamentos inadequados e fomentar um clima organizacional positivo”, finaliza.

A fé é sua aliada
Quem deseja incluir a fé em seu plano de desenvolvimento profissional pode contar com as reuniões Prosperidade com Deus, que ocorrem às segundasfeiras, na Universal. Nesses encontros, os participantes aprendem a alcançar o sucesso em sua área de atuação a partir do modelo Divino. A entrada é gratuita.

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Colaborador

Núbia Onara / Foto: Pekic/gettyimages