“O único pensamento que eu tinha era de morte. Pedia a Deus para morrer”

Estefanne Lacerda, de 23 anos, enfrentou depressão, síndrome do pânico e ansiedade aos 17. Quando achou que não existiam motivos para viver, ela conheceu a Universal

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A assistente administrativo Estefanne Lacerda, de 23 anos, conheceu a Universal aos 12 anos, depois de um convite feito por uma amiga de escola. Na ocasião, ela e a irmã Emilly se encontraram com a Fé. “Nossos pais não apoiavam a nossa Fé. Começamos a ir, mesmo enfrentando bastante dificuldade. Eles eram influenciados pelas fake news, pelas notícias que viam sobre o Bispo Macedo, sobre a Universal e acabavam descontando esse preconceito em nós. Nutriam um verdadeiro ódio pela Igreja, um ódio que eu não entendia.

Acabamos nos mudando de cidade e nos afastamos da presença de Deus”, recorda.
Aos 15 anos, os ambientes de festas e vícios começaram a fazer parte da rotina dela. “Tive decepções amorosas e várias cicatrizes no meu interior, na minha alma. Com 16, 17 anos, passei a notar que havia um buraco dentro de mim”, relata.

Depressão
Estefanne conta que uma tristeza a invadia todos os dias. “Essa tristeza foi crescendo, crescendo muito, e começou a se tornar uma angústia que me sufocava. Era tão forte que eu conseguia sentir, literalmente, a dor da minha alma no meu corpo. Chorava todos os dias nem precisava de um motivo. Não havia razões financeiras, pois viajávamos em família, estudava em ótimas escolas, fazia cursos, tinha tudo o que queria, mas eu não conseguia me sentir feliz. Foi quando descobri que estava entrando em depressão. Minha mãe achava que eu estava com anemia, porque não saía do quarto. Eu simplesmente não tinha ânimo para levantar.”

Estefanne parou até de ir à escola no último ano. “Parei a minha vida, que se resumia a ficar dentro do meu quarto e a dormir o dia inteiro. Às vezes, eu tomava tranquilizantes. Além da depressão, desenvolvi síndrome do pânico e transtorno de ansiedade generalizada. Fui parar no pronto-socorro várias vezes com crises de pânico e esta, então, se tornou a minha vida. Passava mal a ponto de achar que iria morrer.”

A vida não fazia sentido
No auge da depressão, Estefanne simplesmente parou de conversar com a família e os amigos. “Entrei no buraco daquela dor e só queria ficar o dia inteiro sentindo aquilo. O único pensamento que eu tinha era de morte. Eu pedia a Deus para morrer, até que comecei a planejar a minha morte. Só que não pensava em tirar somente a minha vida, mas a da minha família também. Eu achava que assim acabaria com aquela dor e com a mágoa que tinha dela.”

Mensagem
Certa madrugada, a jovem recebeu uma mensagem de um membro da Universal. “Essa mensagem perguntava por que eu estava triste, que Deus me via e que sabia o que eu estava passando. Aquilo foi a luz de que precisava. Naquela madrugada de quinta-feira, a Salvação chegou para mim.”

Ela estava com 17 anos. “Mesmo sabendo que meus pais não aceitavam a Igreja, falei que precisava ir e pedi que, desta vez, eles me apoiassem. Eles choraram muito e vi Deus tocá-los, porque perceberam que não havia outra saída. A única saída era a Universal, a única porta que eu poderia entrar e encontrar ajuda”, diz.

Mudança
A jovem chegou à Universal em um domingo. “Lembro que não consegui orar, porque eu só chorava. Me derramei diante de Deus, coloquei tudo o que havia dentro de mim para fora e toda aquela dor no Altar. Foram quatro meses participando das correntes de libertação às sextas-feiras, de cura. Depois de me livrar da depressão, passei a buscar o Espírito Santo. Sabia que Ele era o que eu precisava para preencher o meu interior. Pensava no Espírito Santo 24 horas por dia, Ele era minha única vontade. Focada nesse anseio, recebi o Espírito Santo em um domingo de manhã. Naquele dia tudo fez sentido. Meu interior foi preenchido por uma paz que nunca havia sentido antes”, descreve.

Hoje, Estefanne pode dizer que tem uma vida nova. “Meu interior foi transformado e uma força inexplicável habita dentro de mim. O mundo está em pânico com relação a essa pandemia e posso dizer que tenho paz. Sei que tudo vai dar certo e isso não é só em relação ao novo coronavírus, mas em todas as situações. Quando você tem o Espírito Santo dentro de você, você está bem. Estou completamente segura, pois habito no esconderijo do Altíssimo”, finaliza.

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Colaborador

Flavia Francellino / Fotos: Arquivo pessoal